Apologista afirma que Igreja Templária não é cristã e que sua doutrina pode causar confusão aos evangélicos.
O apologista cristão Johnny Bernardo, do Instituto de Pesquisas Religiosas (INPR) no Brasil, falou recentemente sobre a Igreja Templária de Cristo na Terra (ITCT), afirmando não se tratar de uma igreja cristã, e que por se assemelhar à igreja evangélica, pode confundir os cristãos por pregar doutrina que mistura elementos do Cristianismo com outros princípios de outras religiões.
“Não é uma seita no sentido original do termo (um grupo religioso surgido a partir de um grupo maior), mas um movimento com características contrárias ao cristianismo bíblico. Diria que está um passo além das igrejas neopentecostais – grupos potencialmente passíveis de distorções bíblicas, como, por exemplo, a IURD”, explicou o apologista, explicando que a igreja não pode ser caracterizada como cristã.
A igreja possui um púlpito no formato da Cruz Templária e há figuras de budas, faraós e santos católicos, e segundo Bernardo, nas reuniões, os louvores são inspirados nas igrejas neopentecostais, onde multidões entram em transes espirituais. Os fiéis da igreja seguem uma doutrina com alguns elementos oriundos do cristianismo e são submetidos a regras como não ingerir café, carne ou açúcar.
O líder e fundador da igreja, Walter Sandro, se auto intitula “apóstolo” e revelou à revista Carta Capital ter fundado a igreja por revelações diretas do “Arcanjo Miguel”. Entre os pontos observados pelo apologista, é destacado o fato de que em, suas pregações. Sandro evita falar sobre pecado, pois afirma que Cristo já venceu todos os pecados na cruz.
De acordo com o The Christian Post, o apologista alerta que a falta de experiência bíblica pode levar alguns protestantes a serem enganados pelos ensinos da Igreja Templária e afirma que a presença de elementos do Protestantismo nas reuniões da ITCT é um “chamariz para crentes menos preparados biblicamente”.
“Portanto, concluímos que esse tipo de crença pode causar confusão na população evangélica – em especial novos convertidos e crentes com pouca frequência nas igrejas evangélicas (nominais)”, alerta Johnny Bernardo.
Fonte: Gospel+