

Perfeição Cristã
- Em: Teologia
- Por: Redação CrescerMais
Introdução
Há um pensamento que diz que "um texto fora do contexto gera um pretexto". Isso é verdade. Constata-se pela história do cristianismo ao longo de mais de dois mil anos que se faz necessário ter muita cautela para que saibamos empregar os textos bíblicos de forma correta.
Muitas pessoas produziram muito bem por entender os textos bíblicos de forma correta e outras ao contrário fizeram muito mal por entendê-los de forma errada. Muitos até mesmo mataram em nome de Deus, veja por exemplo o caso das Cruzadas realizadas no período medieval que ficou conhecido também como idade das trevas.
Outro dia vi uma numa rede social pela internet uma pessoa postando o texto de Mateus 5:48 que declara: "Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste." Segundo a circunstância, o momento em que foi postado e conhecendo a linha de raciocínio teológico da pessoa que postou o texto dava para se entender indiretamente a ideia de que os cristãos, necessitam atingir primeiramente um nível de perfeição/santidade idêntico ao de Deus para só então serem alcançados com a salvação.
Muitos ao lerem esta passagem de modo isolado tendem a crer e a ensinar que é nos exigido uma perfeição absoluta segundo a esfera divina e não de acordo a esfera humana individual. E que só então receberemos a graça que vem pela fé. Mas será isto mesmo o que nos ensinam as Escrituras?
O método correto de estudo da Bíblia
Segundo a Bíblia, Deus não nos dá nenhuma doutrina baseada em um verso isolado e nem nos pede que estudemos um texto fora de seu contexto real. Em Isaías 28:10 está o correto método de estudo das Escrituras: "Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali".
A escritora inspirada afirma: "Estudem eles as Escrituras. Entesourem na memória texto sobre texto e adquiram o conhecimento daquilo que o Senhor disse. (Meditações Matinais, 1989), pág. 315.)
Assim sendo precisamos analisar todas as doutrinas e ventos de doutrinas à luz do estudo exaustivo e sistemático da Bíblia, procurando ver o todo que a Palavra revela sobre determinado assunto.
A leitura isolada de um único texto bíblico acompanhada de uma explicação errada pode gerar grande confusão, angústia e sofrimento emocional e espiritual em quem não conhece de fato o que dizem as Escrituras Sagradas.
Em alguns casos tal atitude pode até privar pessoas sinceras de conhecerem a mensagem da salvação em Cristo Jesus. Precisamos orar mais e buscar a iluminação constante do Espírito Santo antes de tentarmos proclamar doutrinas baseadas em textos sagrados isolados, especialmente quando dizem respeito ao tema mais importante da Bíblia, nossa salvação.
Dentre as doutrinas estudadas pela teologia cristã está a da perfeição cristã ou santificação cristã. Sabemos que após a justificação do crente através da fé em Cristo Jesus, este passa por um processo de santificação.
Como ensina a Bíblia somos justificados pela fé, santificados pela fé e julgados por nossas obras, quer sejam elas obras boas ou más. Que não somos salvos por elas a Bíblia deixa claro. Nossos méritos ou deméritos não contam ou tiram pontos para nossa alvação ou perdição. As obras servem simplesmente no processo de testemunho aos homens e aos anjos de que fomos primeiramente salvos e lavados pelo sangue do Cordeiro.
Muitas vezes incorremos em julgamentos errados sobre a salvação por não sabermos quais são os critérios de julgamento de Deus e o que de fato é a perfeição cristã exigida por Ele.
Apesar de a Bíblia deixar claro que existe sim uma jornada de santificação após o processo de justificação/perdão dos pecados, a perfeição cristã que Deus exige de cada um de nós tem de ser entendida dentro do seu real contexto, o contexto de que somos pecadores desde quando fomos gerados e nascemos. Deus trata com seres humanos que são pecadores e imperfeitos por natureza.
Precisamos sempre lembrar o que é pecado e que é por causa dele que somos imperfeitos. O pecado nos separou de Deus e o salário do pecado é a morte. Outro ponto importante a se considerar é que todos somos pecadores. Não existe alguém que nasça nesse planeta sem que seja um pecador. Conforme declara o salmista: "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe." (Salmo 51.5).
O texto de Mateus 5:48
O texto do evangelista Mateus declara: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial". A palavra grega que aparece no texto original em Mateus 5:48 é teleios, literalmente significando, maduro, completo, que atingiu o alvo. Em I Cor. 14:20 Paulo emprega teleios denotando física e intelectualmente homens amadurecidos.
Por causa da existência do pecado, que faz o homem errar o alvo, Jesus deixou claro que Ele veio chamar seres humanos imperfeitos: "Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento". Lucas 5:32.
Em Romanos 3:10-13 a Palavra de Deus declara: "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer. Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam. Veneno de serpentes está em seus lábios".
Não devemos contudo nos sentirmos desanimados por saber que somos injustos e imperfeitos pecadores. Há uma solução, um antídoto para o pecado. Esse antídoto é a graça de Cristo. Diz o apóstolo Paulo em Efésios 2:8 a 10: “Porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Os heróis da fé
O capítulo 11 de Hebreus contém uma das mensagens mais animadoras da Bíblia. Apresenta em 40 versículos uma galeria que ficou conhecida como a galeria dos heróis da fé, contendo as fantásticas proezas da fé na vida de heróis e heroínas da Bíblia ao longo de vários e vários séculos. Nessa galeria, o autor de Hebreus menciona pelo nome 16 deles: Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, José, Moisés, Raabe, Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi e Samuel (Hb 11:4-32).
Se analisarmos atentamente a biografia de cada um dos que aparecem na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11 veremos que todos possuíam fraquezas: Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, etc. Algumas dessas fraquezas até inadmissíveis hoje pelo julgamento dos homens. Veremos que houve homens santos de Deus que praticaram assassinato, alimentaram por um tempo o desejo de vingança, outros tiveram um pouco de falta de fé, alguns cometeram adultério e etc. Contudo pela Graça maravilhosa de Jesus e pela justiça de Cristo, cada um desses heróis, segundo sua capacidade, alcançou a verdadeira perfeição cristã que Deus exige de cada um de nós exige.
Julgamento Humano versus Julgamento Divino
A Bíblia diz que Deus é o maior de todos os juízes e que Ele trará a juízo a todas as coisas. Somos tentados a sempre comparar o Justo Juiz com os juízes da Terra, contudo, há uma grande diferença entres os juízes da Terra e Deus o nosso Juiz.
A maior diferença que conseguimos encontrar é que Deus nos julga amando-nos e não friamente. Quando Ele julga Ele julga em amor, afinal Deus não apenas tem amor, mas, Ele próprio é amor. Ele é poder e é amor.
A Bíblia declara que ao invés de destruir a Terra pelo pecado do homem, Ele preferiu dar a salvação à humanidade imperfeita e caída: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16
Vimos anteriormente que todos nós já nascemos como pecadores conforme declara o salmista. Como pecadores nós todos praticamos pecados, todos os dias e a todo o tempo. Por isso temos de arrepender e confessá-los diariamente. A boa notícia é que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9). Assim vemos que Deus é um juiz amoroso e justo.
Para entendermos melhor o julgamento de Deus precisamos lembrar que o padrão e critérios de julgamento divino é diferente do julgamento humano. O julgamento humano se baseia em leis (nem sempre tão justas e imparciais) e na decisão de juristas que muitas vezes são frios, calculistas e influenciados por distorções advindas de entenrecesses externos não muito justos ou coerentes.
O julgamento de Deus se baseia em dois pontos, a Sua Lei que é santa, justa e boa e em Seu amor que é infinito, incondicional e imparcial. É por não conseguirmos muitas vezes visualizar essa diferença entre o julgamento humano e o julgamento divino que Ellen G. White escreveu que no Céu teremos muitas surpresas:
"Muitas vezes consideramos casos perdidos justamente aqueles que Cristo está atraindo a Si. … Haverá muitos no Céu, os quais seus vizinhos supunham que lá não entrariam, O homem julga segundo a aparência; mas Deus vê o coração". – PJ, 71 e 72.
"Alguns dentre os remidos ter-se-ão apoderado de Cristo nas últimas horas de vida, e no Céu será dada instrução para estes que, ao morrer, não compreendiam perfeitamente o plano da salvação". – SBC, 1124.
Um famoso pensador do passado afirmou que "no Céu teremos três supressas: A primeira é que estaremos lá, a segunda será descobrir que lá não estarão pessoas que pensávamos que lá estariam e a terceira será ver por lá pessoas que pensávamos que lá não estariam".
Muitos que aos nossos olhos se parecem justos serão achados injustos e não entrarão no reino dos Céus e outros que aparentemente eram injustos serão tidos como justos por Deus. Ainda assim muitos perguntam como poderão tais surpresas acontecerem no Céu? Além do fato de Deus ser um Deus amoroso e justo, Ele faz algo que nós humanos não podemos fazer. Ele sonda os corações.
O homem julga apenas as ações exteriores e muitas vezes passa por alto as motivações, as causas do intelecto e da vontade, aquilo que realmente vai dentro do coração. Deus julga o coração, as intenções é o que afirma a Bíblia: “O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração.” – 1 Samuel 16:7
Mais alguns textos bíblicos para consideração: Salmos 44:21 – ”porventura, não conhecerá Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração”. Salmos 139:2-3 – ”Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos” e Atos 1:24 – ”E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens escolhido".
Fica-nos claro que pelo fato de o homem não poder ter o atributo de Deus de sondar e julgar os corações ele não sabe julgar em sua plenitude e perfeitamente o grau de perfeição/santidade do seu próximo. Em Romanos 2:1-5 o apóstolo Paulo falando sobre o justo julgamento de Deus declara:
"Portanto, você, que julga os outros é indesculpável; pois está condenando você mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas.
Sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a verdade.
Assim, quando você, um simples homem, os julga, mas pratica as mesmas coisas, pensa que escapará do juízo de Deus? Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra você mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento".
É sempre importante sermos cuidadosos para não cairmos na tentação de proferir palavra de julgamento sobre nosso próximo ou buscar sermos perfeitos segundo nossos olhos querendo com isso determinar quem é ou não perfeito. Lembremos, esse julgamento só cabe ao Justo Juiz que nunca erra.
Considerações do Espírito de Profecia
É evidente e sensato entender que Deus não nos pediria para fazer algo que não pudéssemos fazer. Ele que é santo num sentido todo especial e diferente dos santos que elegeu sabe das limitações e da capacidade finita de cada ser humano. O sentido de perfeito em Mateus 5:48 é que Deus exige de nós perfeição em nossa esfera como Deus o é na Sua. Deus deseja de nós o serviço mais perfeito que nos é possível prestar a Ele. Ellen White corrobora com este ponto de vista.
Nos dias da sra. White surgiu um movimento interno dentro da igreja conhecido como movimento da Carne Santa que proclamava que os homens podiam viver sem pecar e estar num estado sobrenatural de pureza ainda em seus dias. Note as declarações de Ellen White sobre esse problema:
“O ensino dado com relação ao que é denominado ‘carne santa’ é um erro. Todos podem obter agora corações puros, mas não é correto pretender nesta vida possuir carne santa. O apóstolo Paulo declara: ‘Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum.’ Rom. 7:18. Aos que têm procurado tão ativamente obter pela fé a chamada carne santa, quero dizer: Não a podeis obter. Nem uma pessoa dentre vós tem agora carne santa. Ser humano algum na Terra tem carne santa. É uma impossibilidade.” – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 32.
“Se aqueles que falam tão francamente de perfeição na carne, pudessem ver as coisas sob seu verdadeiro aspecto, recolher-se-iam com horror de suas ideias presunçosas. Mostrando o engano de suas suposições quanto à carne santa, o Senhor está buscando impedir que homens e mulheres deem às Suas palavras uma interpretação que leve à corrupção do corpo, da alma e do espírito. Seja esse aspecto de doutrina levado um pouco mais longe, e conduzirá à pretensão de que seus defensores não podem pecar; de que uma vez que tenham carne santa, suas ações são todas santas. Que porta de tentação se abriria assim!” – Idem.
“Quando os seres humanos receberem carne santa, não permanecerão na Terra, mas serão levados ao Céu. Se bem que o pecado seja perdoado nesta vida, seus resultados não são agora inteiramente removidos. É por ocasião de Sua vinda que Cristo deve transformar ‘nosso corpo abatido, para ser conforme o Seu corpo glorioso’” – Eventos Finais, pág. 269.
“O fanatismo, uma vez iniciado e deixado às soltas, é tão difícil de extinguir como o incêndio que tomou conta de um prédio. Os que entraram nesse fanatismo [carne santa] e o mantiveram, fariam muitíssimo melhor em estar empenhados em obra secular; pois devido a sua atitude incoerente estão desonrando ao Senhor e pondo em perigo o Seu povo. Muitos movimentos dessa espécie surgirão neste tempo, quando a obra do Senhor deve manter-se elevada, pura, sem superstições e fábulas. Precisamos estar em guarda, manter íntima ligação com Cristo, para não sermos enganados pelos ardis de Satanás.” – Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1, pág. 43.
Confira também as citações do Espírito de Profecia a seguir:
“Cristo é nosso exemplo: o perfeito e santo exemplo que nos tem sido dado para seguir. Nunca podemos nos igualar a Ele, mas podemos imitá-Lo e nos parecermos de acordo com nossas possibilidades” – Ellen White, Review and Herald, 05/02/1895.
"Nem uma pessoa dentre vós tem agora carne santa. Ser humano algum na Terra tem carne santa. É uma impossibilidade.” – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 32. "Se bem que o pecado seja perdoado nesta vida, seus resultados não são agora inteiramente removidos. É por ocasião de Sua vinda que Cristo deve transformar ‘nosso corpo abatido, para ser conforme o Seu corpo glorioso’” – Eventos Finais, pág. 269.
Algumas considerações sobre a perfeição de caráter:
Essa perfeição está em “cada estágio do desenvolvimento” (PJ, 65). Assim, a pessoa é perfeita à medida que está sendo santificada e ainda sem ter alcançado a perfeição absoluta, embora seja considerada perfeita nos méritos de Cristo.
• Parábolas de Jesus, 65, 66, 330 em diante;
• Primeiros Escritos, 101-102.
• Test. para Ministros e Obreiros Evangélicos, 150.
• Sobre a doutrina errônea da perfeição na carne (carne santa) ler Mens. Escolhidas Vol. II, 32.
• Veja e reflita sobre a perfeição e nossa situação de pecadores embora cristãos Sal.119:96 (há perfeições que têm limite); Heb.6:1; 10:14; Fil. 3:15; Col. 1:28 e 2:10; Heb. 7:28 (o contraste entre os sacerdotes de Deus como fracos e Jesus como perfeito); João é importante pois é dele que tiram a passagem para sustentar o perfeccionismo (1Jo 3:6). Mas é o próprio João quem esclarece: 1Jo 1:8, 9, 10 (aquele que diz que não peca é “mentiroso”); 2:1, 2; Ecles. 7:20.
• Não esquecer que a frase “não peca” em 1Jo 3:6 está, gramaticalmente, no presente, o que significa “não vive pecando” com sentido contínuo. Se fosse o tempo grego aoristo seria “não peca” no sentido de não pecar nunca, mas não é esse o caso, especialmente pelas outras passagens do próprio João que combina com a gramática grega. A versão Almeida Revista e Atualizada (ARA) corrigiu esta aparente "falha". Veja: "Todo aquele que permanece nEle não vive pecando; todo aquele que vive pecando não O viu, nem O conheceu".
Conclusão
Ao final desse artigo chegamos à conclusão de que a perfeição cristã deve acontecer sim, mas, “em nossa esfera”, e não sob um ponto de vista absoluto. A perfeição absoluta se dará por ocasião da transformação total na volta de Jesus, onde seremos glorificados e aí sim receberemos carne santa, isenta de pecados. Cada pessoa está num patamar de luz sob a direção do Espírito santo e é considerada perfeita de acordo com a “esfera” ou nível humano que se encontra (cf. Grande Conflito, 54).
Cada pessoa deve “cultivar” suas faculdades até ao mais alto grau de perfeição, que, evidentemente não é absoluto. A perfeição é uma “obra para toda a vida”. Portanto é um crescimento em Cristo. Perfeito enquanto cresce e não apenas ao final. Cada um tem uma esfera de santidade e perfeição pessoal a ser alcançada. Não nos compete julgar qual cristão está palmilhando o caminho da perfeição cristã segundo as suas limitações ou qual o limite de cada cristão em sua santificação. Segundo a correta visão bíblica só Deus sabe e pode dar a sentença justa a cada um.
Só Deus pode julgar o nível ou estado de perfeição cristã de cada crente. Não precisamos pagar promessas ou lutar com nossas pobres e fracas forças tentados sermos perfeitos segundo uma ideia enganosa. O que tão somente precisamos fazer nessa jornada rumo a santificação cristã é nos apegarmos aos méritos de Cristo, tomarmos posse de Sua graça e assim estarmos como ramos enxertados na Videira verdadeira.
Que a graça e a comunhão de Jesus nos fortaleça hoje e sempre. Nos entreguemos a Ele, pois é Ele quem opera em nós o querer e o efetuar. "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" Filipenses 2:13. Que o Senhor nosso Deus nos abençoe hoje e sempre. Amém.
Por: Prof. Marcos Peter T. Soares - professor de teologia no Seminário IFETE, e inglês e filosofia na rede estadual de ensino do Estado da Bahia, missionário voluntário na IASD-MR e vice-presidente do NUBEO