

“A lei de Deus é tão imutável e inalterável quanto Seu caráter.” Fé e Obras, pág. 42.
Certa vez, Martinho Lutero disse: “O mundo não é mais que o reverso do Decálogo, ou seja, os Dez Mandamentos às avessas.”
Ravi Zacharias, moderno pregador, nos Estados Unidos, relata o seguinte:
“Um rabino que sobreviveu no campo de concentração foi objetivo em dizer, com poucas palavras, que Auschwitz era como se existisse um planeta no qual os Dez Mandamentos estivessem invertidos.”
No capítulo anterior vimos que existe condição única, imutável para a vida eterna: obediência perfeita e perene à santa lei de Deus. Alguém poderá perguntar: “O que torna a lei tão exaltada? Quais são seus princípios elevados? Qual é sua natureza? Desde quando ela existe e por quanto tempo ainda existirá? Estas e outras questões serão abordadas neste capítulo.
EXPRESSÃO EXATA DO CARÁTER DE DEUS
Em primeiro lugar, analisemos a lei de Deus em sua esfera elevada, como expressão do caráter de Deus. O Espírito de Profecia nos auxilia a compreender este assunto:
“A lei de Deus, sendo a revelação de Sua vontade, a transcrição de Seu caráter, deve permanecer para sempre, como fiel testemunha no Céu.” O Grande Conflito, pág. 634.
“A lei de Deus é tão imutável e inalterável como o Seu caráter.” Fé e Obras, pág. 42.
“A vontade de Deus é expressa nos preceitos de Sua santa lei. Os princípios desta lei são os mesmos princípios do Céu.” O Maior Discurso de Cristo, pág. 109.
“A lei de Jeová, fundamento de Seu governo no Céu e na Terra, era tão sagrada como Ele próprio.” História da Redenção, pág. 48. Precisamos enfatizar que os princípios da lei de Deus são “revelação de Sua vontade, transcrição de Seu caráter.” Partindo dessa premissa, identifiquemos esses princípios:
Nas Escrituras, lemos que Deus é amor (1 Jo 4:8); justiça (Sl 31:1); verdade (Sl 31:5); santo (Lv 11:44); perfeito (Mt 5:48); espírito (Jo 4:24); eterno (1 Tm 1:17); e imutável (Ml 3:16). A Palavra de Deus revela, igualmente, que a lei é amor (Rm 13:10); justiça (Sl 119:172); verdade (Sl 119:142); santa (Rm 7:12); perfeita (Sl 19:7); espiritual (Rm 7:14); eterna (Sl 111:7,8), imutável (Sl 89:34). Portanto, os princípios da lei de Deus expressam exatamente os atributos de Seu caráter, que são: amor, justiça, verdade, santidade, perfeição, espiritualidade, eternidade e imutabilidade.
Embora sejam imutáveis os princípios da lei de Deus, pois revelam a essência de Seu caráter, estes podem ser desdobrados em centenas de preceitos (Salmos 119:96) e adaptados às mais variadas condições e circunstâncias. Do contrário, ninguém poderia suportar o esplendor da glória do Senhor revelada em Seu caráter. Esta é a razão pela qual Ele adaptou os princípios de Sua lei, a fim de adequar-se às Suas criaturas em diversos aspectos.
A LEI DE DEUS ADAPTADA AOS SERES SANTOS
O grande conflito no Céu teve início quando Lúcifer “começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres celestiais, dando a entender que, conquanto essas leis fossem necessárias para os habitantes dos mundos, os anjos não necessitavam de tais restrições. [Os seres celestiais] eram mais elevados, por natureza, pois que sua sabedoria era guia suficiente. Eles não eram seres que pudessem acarretar desonra a Deus. Todos os seus pensamentos eram santos. Para eles, não havia maior possibilidade de errar que para o próprio Deus.” Patriarcas e Profetas, pág. 37.
Duas grandes verdades são reveladas neste texto:
a) Os anjos de Deus estavam sob as mesmas leis que regem os habitantes de todos os mundos.
b) O grande erro de Lúcifer foi haver declarado que “não era mais possível [aos anjos] que ao próprio Deus errar.” Com este argumento, Lúcifer tentou rebaixar o Criador ao nível de Suas criaturas, ou exaltar as criaturas ao patamar do Criador, supondo que tanto o Criador como as criaturas estavam em nível idêntico de divindade.
“A felicidade de todos os anjos dependia de sua perfeita obediência à lei.” História da Redenção, pág. 19.
“A lei de Deus existia antes de ter sido criado o homem. Adaptava-se às condições de seres santos; mesmo os anjos eram por ela governados.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 220.
“Os princípios dos Dez Mandamentos existiam antes da queda. Eram de caráter apropriado à condição de uma santa ordem de seres.” História da Redenção, pág. 145.
Surge uma questão: “Na criação, sob qual lei Deus pôs nossos primeiros pais?” Sendo eles seres santos, conclui-se que estavam sob a mesma lei adaptada aos seres santos. “Deus pôs o homem sob a lei, como condição indispensável de sua própria existência.” Se o Senhor tivesse posto o homem sob outra lei, “tal maneira de agir seria contrária ao plano de Deus ao tratar com os habitantes de outros mundos.” Patriarcas e Profetas, pág. 49. Portanto, compreendemos que nossos primeiros pais transgrediram a lei cujos princípios imutáveis eram a revelação do caráter de Deus — a lei adaptada à condição dos seres santos.
A LEI DE DEUS ADAPTADA AOS SERES PECADORES
Antes de considerarmos a adaptação dos princípios imutáveis do caráter de Deus à condição do homem caído, é importante enfatizar que não houve omissão, nem mudança na lei, a mesma que ainda governa os anjos e os seres santos.
“A lei de Deus existia antes de ter sido criado o homem. Era adaptada às condições de seres santos. Mesmo os anjos eram por ela governados. Depois da queda, não foram alterados os princípios de justiça. Nada foi omitido na lei, nem um só de seus santos preceitos foi susceptível de ser aperfeiçoado. E, como existiu desde o princípio, igualmente continuará a existir através dos séculos eternos. Diz o salmista: ‘Acerca dos Teus testemunhos, soube, desde a antiguidade, que Tu os fundaste para sempre. Salmos 119:152.’” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 220.
Acaso, Deus rebaixou os princípios de Sua santa lei, pondo-os ao nível do homem em seu estado caído? Não. Sendo a lei de Deus a expressão exata de Seu caráter, é imutável como o próprio Deus. Seus princípios, entretanto, foram desdobrados e expressos de maneira a serem compreendidos pelo homem caído.
“Os princípios foram mais explicitamente afirmados diante do homem depois da queda e expressos de modo a adequarem-se à condição de inteligências caídas. Isso foi necessário em virtude de ter a mente humana ficado cega pela transgressão.” Signs of the Times, 15 de abril de 1875.
“Falando da espessa escuridão que O envolvia, estando Ele sobre o monte, rodeado de um séquito de anjos, o Senhor deu a conhecer Sua lei.” Patriarcas e Profetas, pág. 304.
“Naquela ocasião, a lei não fora proferida exclusivamente para benefício dos hebreus. Deus os honrou, tornando-os guardas e conservadores de Sua lei. Esta deveria, contudo, ser considerada depósito sagrado para todo o mundo. Os preceitos do Decálogo são adaptados a toda a humanidade. Foram dados para a instrução e governo de todos. Dez preceitos breves, compreensivos, dotados de autoridade, abrangem os deveres do homem para com Deus e para com seus semelhantes. Estão firmados no grande princípio fundamental do amor... Nos Dez Mandamentos, estes princípios são apresentados pormenorizadamente, e são aplicáveis às condições e circunstâncias do homem.” Patriarcas e Profetas, págs. 304 e 305.
“Essa lei santa, justa e boa, lei da liberdade que o próprio Cria dor adaptou às necessidades humanas, homens finitos a apresentam ao povo como jugo de servidão, jugo que homem nenhum é capaz de suportar.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 219.
“A lei de Deus existia antes da criação do homem. Do contrário, Adão não poderia haver pecado. Depois da transgressão de Adão, não foram mudados os princípios da lei, e sim foram, definitivamente, dispostos e expressos de modo a adaptar-se ao homem em seu estado decaído.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 219.
Precisa ser enfatizado que, embora os Dez Mandamentos tenham sido adaptados à condição do homem caído, “estão firmados no grande princípio fundamental do amor.”
ANALISANDO OS PRECEITOS DO DECÁLOGO
1. NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM.
“Jeová, o Ser eterno, existente por Si mesmo, não criado, sendo o Originador e Mantenedor de todas as coisas, é o único que tem direito à reverência e culto supremos. Ao homem, não lhe é permitido conferir a qualquer outro objeto o primeiro lugar nas suas afeições ou serviço. O que quer que acariciemos, que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou se incompatibilize com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus.” Patriarcas e Profetas, pág. 305.
2. NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA, NEM SEMELHANÇA ALGUMA DO QUE HÁ EM CIMA NOS CÉUS, NEM EMBAIXO NA TERRA, NEM NAS ÁGUAS DEBAIXO DA TERRA.
“O segundo mandamento proíbe o culto ao verdadeiro Deus por meio de imagens ou semelhanças. Muitas nações gentílicas pretendiam que suas imagens eram meras figuras ou símbolos pelos quais adoravam a Divindade. Deus, entretanto, declarou que tal culto é pecado. A tentativa de representar o Eterno por meio de objetos materiais rebaixaria a concepção do homem acerca de Deus. Desviada da perfeição infinita de Jeová, a mente seria atraída para a criatura em vez de ser atraída para o Criador. Sendo rebaixadas as suas concepções acerca de Deus, o homem, igualmente, haveria de degradar-se.” Patriarcas e Profetas, pág. 306.
3. NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR, TEU DEUS, EM VÃO, PORQUE O SENHOR NÃO TERÁ POR INOCENTE O QUE TOMAR O SEU NOME EM VÃO.
“Este mandamento não proíbe somente falsos juramentos e juras comuns, mas veda-nos o uso do nome de Deus de maneira leviana ou descuidada, sem atentar para a sua terrível significação. Pela menção precipitada de Deus na conversação comum, por meio de apelos a Ele feitos em assuntos triviais, e pela freqüente e impensada repetição de Seu nome, nós O desonramos. “Santo e tremendo é o Seu nome” Salmos 111:9. Todos devem meditar em Sua majestade, pureza e santidade, para que o coração seja impressiondo com uma intuição de Seu exaltado caráter. Seu santo nome deve ser pronunciado com reverência e solenidade.” Patriarcas e Profetas, pág. 307.
4. LEMBRA-TE DO DIA DE SÁBADO, PARA O SANTIFICAR. SEIS DIAS TRABALHARÁS E FARÁS TODA A TUA OBRA. MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR, TEU DEUS; NÃO FARÁS NENHUM TRABALHO, NEM TU, NEM O TEU FILHO, NEM A TUA FILHA, NEM O TEU SERVO, NEM A TUA SERVA, NEM O TEU ANIMAL, NEM O FORASTEIRO DAS TUAS PORTAS PARA DENTRO;PORQUE, EM SEIS DIAS, FEZ O SENHOR OS CÉUS E A TERRA, O MAR E TUDO O QUE NELES HÁ E, AO SÉTIMO DIA, DESCANSOU; POR ISSO, O SENHOR ABENÇOOU O DIA DE SÁBADO E O SANTIFICOU.
“O Sábado não é apresentado como instituição nova, mas como havendo sido estabelecido na Criação. Deve ser lembrado e observado como memorial da obra do Criador. Indicando o verdadeiro Deus, Aquele que fez os céus e a Terra, O distingue de todos os falsos deuses. Todos os que guardam o sétimo dia dão a entender que, por este ato, são adoradores de Jeová. Assim, o Sábado é sinal de submissão a Deus por parte do homem enquanto houver alguém na Terra para O servir. O quarto mandamento é o único dos dez em que se encontra tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade de quem é dada a lei. Assim, contém o selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da sua autenticidade e vigência.” Patriarcas e Profetas, pág. 307.
“Deus deu aos homens seis dias nos quais devem trabalhar. Exige que seus trabalhos sejam feitos nos seis dias designados para isso. Atos necessários e misericordiosos são permitidos no Sábado. Doentes e sofredores devem ser tratados em todo o tempo. Entretanto, o trabalho desnecessário deve ser estritamente evitado. “Se desviares o teu pé do Sábado, e de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao Sábado deleitoso, e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade. ...” Isaías 58:13. Tampouco fica assim restrita a proibição. “Nem falar as tuas próprias palavras”, diz o profeta. Aqueles que, no Sábado, discutem assuntos de negócios ou fazem planos são considerados por Deus como se estivessem ocupados na própria transação de negócio. Para santificar o Sábado, não devemos nem mesmo permitir que nossa mente se ocupe com coisas de caráter mundano. E o mandamento inclui a todos dentro de nossas portas. Durante as horas sagradas, os que convivem na casa precisam pôr de parte suas ocupações mundanas. Todos devem unir-se em honrar a Deus por meio de um culto voluntário em Seu santo dia.” Patriarcas e Profetas, pág. 308.
5. HONRA TEU PAI E TUA MÃE, PARA QUE SE PROLONGUEM OS TEUS DIAS NA TERRA QUE O SENHOR, TEU DEUS, TE DÁ.
“Os pais têm direito ao amor e respeito em certo grau que a nenhuma outra pessoa é devido. O próprio Deus, que pôs sobre eles a responsabilidade pelas almas confiadas aos seus cuidados, ordenou que, durante os primeiros anos da vida, os pais estejam em lugar de Deus em relação aos filhos. Aquele que rejeita a lícita autoridade de seus pais, rejeita a autoridade de Deus. O quinto mandamento exige que os filhos não somente tributem respeito, submissão e obediência a seus pais, mas também lhes proporcionem amor e ternura, aliviem os seus cuidados, zelem de seu nome, e os socorram e consolem na velhice. Ordena, também, o respeito aos ministros e governantes, e a todos os outros a quem Deus delegou autoridade.” Patriarcas e Profetas, pág. 308.
6. NÃO MATARÁS.
“Todos os atos de injustiça que tendem a abreviar a vida, o espírito de ódio e vingança, ou a condescendência de qualquer paixão que leve a atos ofensivos a outrem, fazendo-nos mesmo desejar lhe mal (pois ‘qualquer que aborrece seu irmão é homicida’); uma negligência egoísta em cuidar dos necessitados e sofredores; toda a condescendência própria ou privação desnecessária, ou trabalho excessivo com a tendência de prejudicar a saúde – todas estas coisas são, em maior ou menor grau, violações do sexto mandamento.” Patriarcas e Profetas, pág. 308.
7. NÃO COMETERÁS ADULTÉRIO.
“Este mandamento proíbe não somente atos de impureza, mas pensamentos e desejos sensuais, ou qualquer prática com a tendência de os excitar. A pureza é exigida não somente na vida exterior, mas nos intuitos e emoções secretos do coração. Cristo, que ensinou os deveres impostos pela lei de Deus, em seu grande alcance, declarou ser o mau pensamento ou olhar tão verdadeiramente pecado como o é o ato ilícito.” Patriarcas e Profetas, pág. 309.
8. NÃO FURTARÁS.
“Pecados públicos, bem como particulares, são incluídos nesta proibição. O oitavo mandamento condena o furto de homens e tráfico de escravos, e proíbe a guerra de conquista. Condena o furto e o roubo. Exige estrita integridade nos mínimos detalhes dos negócios da vida. Veda a fraude no comércio, e requer o pagamento de débitos e salários justos. Declara que toda a tentativa de obter vantagem pela ignorância, fraqueza ou infelicidade de outrem é registrada como fraude nos livros do Céu.” Patriarcas e Profetas, pág. 309.
9. NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO CONTRA TEU PRÓXIMO.
“Aqui está incluído todo falso falar a respeito de qualquer assunto, toda tentativa ou intuito de enganar o próximo. A intenção de enganar é o que constitui a falsidade. Por um relance de olhos, por um movimento da mão, uma expressão do rosto, pode-se dizer falsidade tão eficazmente como por palavras. Todo exagero intencional, toda sugestão ou insinuação calculada a transmitir uma impressão errônea ou desproporcionada, mesmo a declaração de fatos feita de tal maneira que iluda, é falsidade. Este preceito proíbe todo esforço no sentido de prejudicar a reputação de nosso próximo, pela difamação ou suspeitas ruins, pela calúnia ou intrigas. Mesmo a supressão intencional da verdade, pela qual pode resultar o agravo a outrem, é violação do nono mandamento.” Patriarcas e Profetas, pág. 309.
10. NÃO COBIÇARÁS A CASA DO TEU PRÓXIMO. NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO TEU PRÓXIMO, NEM O SEU SERVO, NEM A SUA SERVA, NEM O SEU BOI, NEM O SEU JUMENTO, NEM COISA ALGUMA QUE PERTENÇA AO TEU PRÓXIMO.
“O décimo mandamento fere a própria raiz de todos os pecados, proibindo o desejo egoísta, do qual nasce o ato pecaminoso. Aquele que, em obediência à lei de Deus, se abstém de condescender mesmo com um só desejo pecaminoso daquilo que pertence a outrem, não será culpado de um ato mau para com seus semelhantes.” Patriarcas e Profetas, pág. 309.
O PADRÃO DO JUÍZO DIVINO
Vivemos no grande dia da expiação, no grande período do Juízo Investigativo, tempo em que a vida de todos os que já professaram crer em Cristo passa em revista diante de Deus, o Juiz de toda a Terra.
Qual é o padrão do juízo divino? Que lei adaptada a que nível orientará o julgamento do homem, a fim de que Deus lhe conceda a imortalidade, a vida eterna? Lembremo-nos de que “a condição da vida eterna hoje é a mesma de sempre, exatamente a mesma do Paraíso, antes da queda de nossos primeiros pais — obediência perfeita e perene à lei de Deus, justiça perfeita.” Caminho a Cristo, pág. 62. A vida eterna de Adão era condicional. Dependia de obediência perfeita e perpétua à lei, adaptada aos seres santos. Sendo que esta condição permanece imutável, o padrão pelo qual seremos julgados, antes de sermos selados, é a santa lei de Deus.
“Por essa lei que governa os anjos, que requer pureza nos mais secretos pensamentos, desejos e disposições, e que permanece firme ‘para todo o sempre’ (Salmos111:8), todo o mundo será julgado no dia de Deus, o qual se aproxima rapidamente.”Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 220.
SUMÁRIO
“A lei de Deus, sendo revelação de Sua vontade, transcrição de Seu caráter, deve permanecer para sempre, como fiel testemunha no Céu.” O Grande Conflito, pág. 434.
“A lei de Deus é tão imutável e inalterável quanto Seu caráter.” Fé e Obras, pág, 42.
“A vontade de Deus é expressa nos preceitos de Sua santa lei. Os princípios desta lei são os mesmos princípios do Céu.” O Maior Discurso de Cristo, pág. 109.
“Os princípios dos Dez Mandamentos existiam antes da queda, e eram de caráter adequado à condição de uma ordem de seres santos.” Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 261.
“A lei de Deus existia antes da criação do homem, ou, do contrário, Adão não poderia haver pecado. Depois da transgressão de Adão não foram mudados os princípios da lei, mas foram definitivamente dispostos e expressos de modo a adaptar-se ao homem em seu estado decaído.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 231.