

O cumprimento da lei é o amor.” Romanos 13:10.
Um menininho, em Chicago, chegou, a um senhor, totalmente desconhecido, e lhe disse: “Sabe que você é o maior pecador do mundo?” Pego de surpresa, o homem perguntou ao menino como era possível tal coisa, e lhe disse que jamais havia assassinado alguma pessoa, jamais praticara qualquer grande crime. O menino lhe disse: “O maior andamento é: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua mente, e de todas as tuas forças. Cumpre você esse mandamento?” Respondeu-lhe o senhor: “Não. Não cumpro. Não posso dizer que o cumpro de modo algum.” “Bem, disse-lhe o garoto, este é o maior dos mandamentos. Você está quebrando o maior mandamento, portanto você é o maior pecador.” O homem reconheceu o fato, e foi conduzido a Deus e a uma conversão completa.
Esta mensagem é suficientemente direta: como este é o maior mandamento, quem o viola e o maior pecador. É você esse pecador?
“E um [dos fariseus], intérprete da lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeulhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os Profetas.” Mateus 22:35-40.
“Os primeiro quatro dos dez mandamentos resumem-se num grande preceito: ‘Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração.’
Os últimos seis estão incluídos no outro: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.’ Ambos estes mandamentos são uma expressão do princípio do amor. Não se pode guardar o primeiro e violar o segundo, nem se pode observar o segundo enquanto se transgride o primeiro. Quando Deus ocupa o lugar que Lhe é devido no trono do coração, será dado ao próximo o lugar que lhe pertence. Amá-loemos como a nós mesmos. E só quando amamos a Deus de maneira suprema, é possível amar o nosso semelhante com parcialidade.
“E uma vez que todos os mandamentos se resumem no amor a Deus e ao homem, segue-se que nenhum preceito pode ser violado sem se transgredir este princípio. Assim ensinou Cristo a Seus ouvintes que a lei divina não se constitui de muitos preceitos separados, alguns dos quais são de grande importância ao passo que outros são menos importantes, podendo ser impunemente passados por alto. Nosso Senhor apresenta os primeiros quatro e os últimos seis mandamentos como um todo divino, e ensina que o amor a Deus se revelará pela obediência a todos os Seus mandamentos.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 607.
“[Cristo] aqui mostra explicitamente ao questionador os dois grandes princípios da lei: Amor a Deus e amor ao ser humano. Sobre estes dois princípios do governo moral de Deus repousam toda a lei e os profetas. Os primeiros quatro mandamentos indicam o dever do homem com o seu Criador; e o primeiro e grande mandamento é: ‘Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração’. Este amor não é paixão nem fé infrutífera na existência e poder de Deus, um reconhecimento frio de Seu amor sem limite, mas um princípio ativo e vivo manifestado em voluntária obediência a todos os Seus requisitos.” Spirit of Prophecy, vol. 3, pág. 51.
“Supremo amor a Deus e abnegado amor uns aos outros - são estes os dois grandes braços de que dependem toda a lei e os profetas. A árvore boa produz bons frutos. A evidência do amor a Cristo é a manifestação de amor uns aos outros. O abnegado amor pelos que nos rodeiam é colocado entre as mais gloriosas evidências da religião verdadeira. Por seu intermédio é dado ao mundo um testemunho diário em favor de Cristo.” Este Dia com Deus, pág. 285.
“A lei divina requer que amemos a Deus supremamente e ao nosso próximo como a nós mesmos. Sem o exercício desse amor, a mais alta profissão de fé é mera hipocrisia.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 218.
“Deve haver unidade perfeita na diversidade de dons. É essencial à união de todos os dons. O grande mandamento que Cristo deu é um novo mandamento. Estende-se além do ato de amar o nosso próximo como amamos a nós mesmos. Devemos amar uns aos outros ‘como Eu’, disse Cristo, ‘vos amei.’ Cada filho de Deus deve obter essa experiência. Todos devem unir-se na obra, fazendo com que esta seja um todo completo, e não uma obra unilateral.” Manuscript Releases, vol. 7, pág. 389.
“Os que querem ser adoradores do verdadeiro Deus devem sacrificar todo ídolo... Os primeiros quatro preceitos do decálogo não dão margem a que separemos de Deus nossos afetos. Nem coisa alguma deve partilhar nosso supremo deleite nEle. Não podemos avançar na experiência cristã enquanto não afastarmos de nosso caminho tudo quanto nos separe de Deus.” Mensagens aos Jovens, pág. 377.
“O amor de Deus no coração nos levará a proferir palavras gentis (Citado Colossenses 3:4-8). Lembrar-nos-emos disso? Se o amor de Deus está em nossos corações, não pensaremos no mal, não seremos facilmente perturbados, não daremos rédeas soltas à paixão, mas mostraremos que estamos ligados a Cristo, e que o poder restringidor do Espírito Santo nos inspirará a falar palavras que Ele pode aprovar. O jugo de Cristo é a restrição do Espírito Santo, e quando formos aquecidos pela paixão, digamos: ‘Não; eu tenho Cristo ao meu lado e não O farei envergonhar-Se de mim por eu falar palavras furiosas e causticantes.’ A ordem de Cristo a todos que estão ligados a Ele, é: ‘Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.’” Review and Herald, 25 de janeiro de 1898.
“Existem problemas entre irmãos na igreja porque deixam de compreender o que constitui a verdadeira caridade cristã, afeto fraternal, e amor semelhante ao de Cristo. Amor próprio e estima própria levam professos cristãos a avaliar-se por si mesmos. Eles aceitam por certo que todas as suas imaginações e suspeitas a respeito de outros estão corretas. Mas é por causa das suspeitas e do julgamento de uns em relação aos outros que ha discórdia, luta e uma condição doentia na igreja.” Manuscript Releases, vol. 11, pág. 261.
“Enoque andou com Deus. Ele honrou a Deus em todos os afazeres da vida. Em seu lar e nos negócios inquiria: “Será isto aceitável ao Senhor?” E, ao lembrar-se de Deus e seguir Seus conselhos, foi transformado em caráter, e tornou-se um santo homem, cujos caminhos agradavam ao Senhor. Somos exortados a acrescentar à piedade amor fraternal. Oh! Quanto necessitamos dar esse passo, acrescentar essa qualidade ao nosso caráter! Em muitos de nossos lares é manifestado um espírito severo, combativo. Palavras de crítica e ações indelicadas são ofensivas a Deus. Ordens ditatoriais e maneiras arrogantes, autoritárias, não são aceitáveis ao Céu. A razão por que há tantas divergências entre irmãos é terem deixado de acrescentar o amor fraternal à piedade.
Devemos ter para com os outros aquele amor que Cristo manifestou por nós. O verdadeiro valor de um homem é avaliado pelo Senhor do Céu. Se ele é grosseiro em seu lar terrestre, está despreparado para o lar celeste. Se sua vontade tem livre curso, não importa a quem ofenda, ele não se sentirá contente no Céu, a não ser que possa dominar ali. O amor de Cristo deve controlar nosso coração, e a paz de Deus habitará em nosso lar. Buscai a Deus com um espírito quebrantado e contrito e sereis movidos de compaixão para com vossos irmãos. Estareis preparados para acrescentar ao amor fraternal caridade ou amor. Sem amor nos tornaremos como o bronze que soa ou como o cimbalo que retine.’ Nossa mais elevada profissão é oca e insincera, mas ‘o amor é o cumprimento da lei.’
Seremos achados em falta se não acrescentarmos o amor que é benigno e tudo suporta; que não se ufana e não busca os seus interesses.” Review and Herald, 21 de evereiro de 1888.
“Uma das principais características do verdadeiro amor é a humildade. O apóstolo diz: ‘O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozijase com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1 Coríntios 13:4-7. O homem que possui zelo verdadeiro por Deus será desconfiado de si mesmo, e pequeno aos seus próprios olhos. O amor nos ensina a ser mansos e humildes. O amor santificado nos capacitará a mostrar a graça da paciência; ajudar-nos-á a restringir a impetuosidade e impertinência, de modo a não nos queixamos de coisa alguma. Amor a Deus e ao nosso próximo eliminará todo ódio, amargura, ira, malícia, preconceito, inveja e ruins suspeitas.” Signs of the Times, 24 de fevereiro de 1900.
“Através do apóstolo inspirado, Cristo mostrou-nos o que será o caráter quando imbuído do amor de Cristo (cita-se 1 Coríntios 13:4-7).
Este exemplo é dado para que possamos conhecer a altura que podemos atingir em e mediante Cristo. O padrão que Ele apresenta é a perfeição, e através dos Seus méritos podemos alcançá-lo. Falhamos porque nos contentamos em olhar para as coisas terrestres em lugar das celestiais.” Signs of the Times, 25 de abril de 1900.
“Podeis ver a condição sobre a qual vos tornais filhos da promessa, e recebeis o amor de Deus. Jesus sabia que, de vós mesmos, não podíeis obedecer à lei de Deus, pois estáveis vendidos sob o pecado. Portanto, Ele veio ao nosso mundo trazer-vos poder moral, para que, mediante a fé em Seu nome, pudésseis viver. Ele traz Seu poder divino para combinar com o esforço humano, para que, vós, apropriando da Sua justiça, pudésseis guardar Sua lei. Nossa liberdade foi adquirida por Cristo, mediante Sua vida meritória e imaculada e morte. Recebemos a justiça de Cristo, e por meio dos Seus méritos, desfrutamos liberdade e nos identificamos com Ele.
Temos a promessa de que, se permanecermos nEle, e Suas palavras permanecerem em nós, podemos pedir o que quisermos, e isso será feito. É realmente possível que Cristo habite em nós e nós nEle? Cristo diz: ‘Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.’
Seria Jesus capaz de tentar-nos e enganar-nos? Realmente não. Há tudo para encorajar toda alma que, mediante a fé, reclame as promessas que Deus fez, pois, por meio da Sua graça, podemos tornar-nos vencedores. A lei não pode rebaixar o padrão ou exigir menos que suas plenas exigências, portanto ela não nos pode limpar de um único pecado. Mas o Filho de Deus, que é um com o Pai, igual em autoridade com o Pai, pagou a dívida por nós. Devemos acrescentar à fé, virtude; e à virtude, conhecimento; e ao conhecimento, temperança; e à temperança, paciência; e à paciência, piedade; e à piedade, amor fraternal; e ao amor fraternal, caridade. Não penseis que deveis esperar até que hajais aperfeiçoado uma graça para cultivar outra. Não. Elas devem crescer juntamente, alimentadas continuamente da fonte do amor. Cada dia em que viveis, podeis aperfeiçoar os benditos atributos do caráter de Cristo, e quando fazeis isso, trareis luz, amor, paz e alegria aos vossos lares.” Review and Herald, 29 de julho de 1890.
“Ainda que eu fale as linguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.” 1 Coríntios 13:1-3. (NVI)
“Não importa quão alta seja a profissão, aquele cujo coração não está cheio de amor a Deus e aos semelhantes, não é verdadeiro discípulo de Cristo. Embora possua grande fé, e tenha poder mesmo para operar milagres, todavia sem amor sua fé será de nenhuma valia. Poderá ostentar grande liberalidade; mas se ele, por qualquer outro motivo que não o genuíno amor, entregar todos os seus bens para sustento dos pobres, o ato não o recomendará ao favor de Deus. Em seu zelo, poderia mesmo sofrer a morte de mártir, mas não sendo impulsionado por amor, seria considerado por Deus como iludido entusiasta, ou ambicioso hipócrita.
“A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece.” 1 Coríntios 13:4. A mais pura alegria jorra da mais profunda humilhação. O caráter mais forte e mais nobre é construído sobre o fundamento da paciência, do amor e da submissão à vontade de Deus.
“A caridade “não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal.” 1 Coríntios 13:5. Amor igual ao de Cristo atribui a mais favorável das intenções aos motivos e atos dos outros. Não expõe desnecessariamente suas faltas; não ouve com avidez relatórios desfavoráveis, mas antes procura trazer à mente as boas qualidades de outros.
“O amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Este amor nunca falha. 1 Coríntios 13:6-8. Jamais perde seu valor; é um atributo celestial. Como precioso tesouro, será levado por seu possuidor através das portas da cidade de Deus.” Atos dos Apóstolos, págs. 318 e 319.
SUMÁRIO
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o cimbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba.” 1 Coríntios 13:1-8.
A lei de Deus pode ser resumida em uma simples palavra: Amor. Pode ser, também, ampliada em dois mandamentos: (1) amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa, alma, e com toda a nossa mente; e (2) amar o próximo como a nos mesmos. Pode, ainda, ser ampliado em dez mandamentos, bem como em todos os estatutos e juízos apresentados em toda a Bíblia.
Recebemos esse amor quando nós rendemos ao Senhor Jesus Cristo e somos justificados pela fé. Então o Espírito Santo introduz este amor divino em nosso coração. Esta á a única maneira mediante a qual podemos obedecer a lei de Deus.