

Devem os pais”, você pergunta, “escolher o companheiro sem atenção para com o espírito ou os sentimentos do filho ou da filha?” Eu lhe dirijo a pergunta como deveria ser: Deve um filho ou uma filha escolher um companheiro sem primeiro consultar os pais, quando tal passo pode afetar grandemente a felicidade dos pais, uma vez que tenham algum afeto a seus filhos? E deve esse filho, não obstante o conselho dos pais, persistir em seguir o próprio caminho? Respondo positivamente: Não; não, mesmo que ele nunca se haja de casar. O quinto mandamento proíbe tal orientação. – Testemunhos para a igreja, vol 5, p. 108.
Mesmo depois de alcançarem idade madura, é exigido dos filhos que respeitem os pais e que se encarreguem de prover-lhes conforto. Cumpre-lhes atender aos conselhos de pais piedosos, e não achar que, por terem alguns anos a mais, já estão isentos de dever para com eles. Há um mandamento com promessa para os que honram seu pai e sua mãe. Nestes últimos dias, os filhos se fazem tão notórios por sua desobediência e desrespeito que Deus a isto fez especial referência, e isso constitui um sinal de que está próximo o fim (2 Timóteo 3:1-5). Demonstra que Satanás tem quase completo domínio sobre a mente dos jovens. Muitos já não demonstram respeito para com a idade. Considera-se demasiado fora da moda respeitar os idosos. [...]
Antigamente não era permitido aos filhos casar sem o consentimento dos pais. Estes é que escolhiam para os filhos. Consideravase crime um filho contrair matrimônio por sua própria responsabilidade. O assunto era primeiramente submetido à consideração dos pais, que examinavam se a pessoa a ser posta em íntima relação com eles era digna e se os consortes estavam em condições de prover as necessidades de uma família. Consideravam da maior importância que eles, os adoradores do verdadeiro Deus, não se unissem por casamento com um povo idólatra, a fim de que não fossem suas famílias levadas a desviar-se de Deus. Mesmo depois de casados, os filhos estavam na mais solene obrigação para com os pais. [...] Era-lhes ordenado respeitar e obedecer a seus desejos, a menos que se chocassem com as exigências de Deus. – Ibidem, vol 1, pp. 217 e 218.