

7ª Lição: Que devo fazer para ser salvo?
Vimos, na lição anterior, que o plano da redenção do homem é um empreendimento divino e que nenhuma providência necessária deixou de ser tomada, apesar de que Satanás achasse ser impossível e injusto que Deus salvasse o homem caído.
Cristo, o Redentor, Se fez homem, viveu a vida do homem, mas sem pecar, e morreu inocente, mas como se fosse o único pecador, a fim de que pudéssemos ser considerados inocentes diante de Deus, sendo todos nós pecadores. Diante de tão tremenda maravilha Satanás não pode, com justiça, queixar-se de Deus. O Senhor é justo e, portanto, Jesus, sendo Deus, teve que morrer como homem para pagar os nossos pecados. Ao mesmo tempo Deus é misericordioso salvando todo homem ou mulher que aceita ser salvo.
Essa foi a parte de Deus. Mas o que compete ao homem fazer para ser salvo?
Esta lição propõe responder à pergunta. Veja também se não há uma infinita diferença entre:
1. Que devo fazer para me salvar?
2. Que devo fazer para ser salvo?
JESUS — O HOMEM NECESSÁRIO
Texto para memorizar: Mateus 11:28-30
Certo chinês que se tinha convertido ao cristianismo disse: Eu estava caído num poço, quase me afogando no lodo, clamando por alguém que me pudesse ajudar. Nisto apareceu um ancião de aspecto venerável, que me olhou lá de cima, e disse:
— Filho, esse é um lugar muito desagradável.
— Sei que é. O senhor pode ajudar-me a sair?
— Se tu houvesses lido as minhas obras e seguido o que diz minha sabedoria, nunca terias caído no poço.
E com isto se foi. Era Confúcio.
Logo vi que chegava outra personagem. Desta vez era um homem que cruzava os braços e fechava os olhos. Parecia estar muito distante. Disse-me, quando lhe supliquei por ajuda:
— Filho meu, fecha teus olhos e esquece-te de ti mesmo. Põe-te em estado de meditação e repouso. Não penses em coisas desagradáveis. Assim poderás descansar como eu.
— Sim, pai, eu o farei quando sair do poço. Ajude-me.
Porém ele se havia ido. Era Buda.
Quando eu já estava desesperado, quase morto de frio, fome e medo, apresentou-Se-me Alguém. Levava em Seu rosto, as marcas de grande sofrimento. Eu lhe falei:
— Pai, podes ajudar-me?
Ele então, carinhosamente, baixou até onde eu estava. Tomou-me nos braços, me suspendeu e retirou-me do poço. Logo me deu de comer e me fez descansar. E quando eu tinha-me recuperado e estava bem, disse-me:
— Não caias mais. Agora andaremos juntos.
Era Jesus.
Assim contava o chinês a história de sua salvação. Sim, no cristianismo há algo que nenhuma outra religião possui: um Salvador. Virtualmente todas as religiões ensinam que o homem se salva por seus próprios méritos. Esse, porém, é um ensino satânico. Na matemática divina, salvação é o resultado apenas de duas coisas somadas: a graça ou o amor de Deus e a fé da parte do homem. Nada mais. O homem está caído no lamaçal do pecado. Nada pode fazer por si mesmo. Então Deus, por meio de Cristo, estende a mão em direção ao homem, oferecendo auxílio para reerguê-lo. A única coisa que o homem pode fazer é aceitar ou recusar o convite, O termo salvação, é bom mencionar, é usado aqui para incluir tudo o que está relacionado com o resgate do homem de sua condição pecaminosa até chegar à plena conformidade com a imagem de Deus.
ACEITANDO O RESGATE
A pergunta do carcereiro de Filipos: “Que me é necessário fazer para me salvar?” é uma alta indagação. Embora frequentemente relegada à categoria das especulações religiosas, na realidade não existe mais importante inquirição entre os homens. Sua verdadeira importância é o tema central da existência. E posto ser ignorada pela grande maioria das pessoas, sobretudo nessa época de desbragado materialismo, todavia, em nenhum outro período da história os homens tiveram tanta necessidade de formulá-la, como em nossos próprios dias (Russel N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado, vol. 3, p. 345).
Salvação é de que o mundo necessita hoje. Ninguém duvida disto. Mas, que devemos fazer para alcançar a salvação? O que se requer da parte do homem? Em palavras bem simples, pode-se dizer que são necessárias duas coisas: uma humanidade perdida e um Deus disposto a salvar. Como Deus não salva ninguém contra a sua vontade, requer-se do homem que responda positivamente à oferta divina da salvação. Isto é, aceite ser salvo. Como isso acontece, é o que veremos agora.
PASSOS QUE LEVAM A CRISTO
1. Atração Divina. O primeiro passo rumo à salvação é corresponder à atração de Cristo. Diz Ele: “Eu quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim.” João 12:32. O poder da cruz é o único que pode separar o homem da poderosa confederação do pecado. Somente o Espírito Santo pode induzir o homem a aproximar-se de Cristo. (Jeremias 31:3; Oséias 11:4; João 6:44). O Seu inefável amor nos fascina, nos encanta, nos constrange.
“Nunca dantes houve compreensão tão geral de Jesus do que quando Se achou Ele pendurado na cruz. Levantado da terra, todos atraiu a Si. No coração de muitos que contemplaram a cena da crucificação e que ouviram as palavras de Cristo, devia resplandecer a luz da verdade. Juntamente com João, deviam proclamar: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (EGW, Bible Comments, vol. 5, p. 1137)
Se a cruz, porém, não encontra influência favorável no coração do pecador que ouviu a história de Cristo, ela mesma cria uma influência.
2. Convicção do Pecado. O segundo passo é o homem reconhecer que é pecador, pois é quando se chega a feliz conclusão de que se está perdido que o coração se abre para um Salvador. Geralmente não vamos ao médico até que nos conscientizemos de que estamos doentes. O mesmo ocorre no plano espiritual. O pecador deve saber isso. Para tanto ele precisa saber o que é pecado. Pecado é uma coisa terrível. É falta de confiança em Deus, falta de fé em Sua palavra e consequente desobediência à Sua vontade. Essa noção de pecado só vem quando o Espírito Santo nos ilumina a mente (João 16:8-11), no momento em que tomamos conhecimento da verdade que está contida na Lei. (Romanos 3:20). É importante frisar que a conscientização é obra de Deus. Quem pode discernir os próprios erros? pergunta a Escritura. Ninguém. Deus, porém, nos convence.
3. Arrependimento. O terceiro passo é o arrependimento. Devemos aproximar-nos da cruz de Cristo. O arrependimento ao pé da cruz é a primeira lição que temos de aprender.” (EGW, Santificação, p. 104).
Mas, que é arrepender-se? Na Guatemala, a tribo de índios. Kekchi tem uma boa palavra para arrependimento. O sentido é: “Dói meu coração.” Distante dali, no interior da África, a tribo Baouli tem uma palavra melhor ainda, O termo que usam quer dizer: “Dói tanto que quero desistir disso.” Arrepender-se é sentir tristeza pelo pecado a ponto de abandoná-lo.
“Há três elementos que constituem o arrependimento segundo as Escrituras: intelectual, emocional e prático. Podemos ilustrá-lo da seguinte maneira:
(1) O viajante descobre estar viajando em trem errado. Esse conhecimento corresponde ao elemento intelectual pelo qual a pessoa compreende, mediante a pregação da Palavra, que não está em harmonia com Deus.
(2) O viajante fica perturbado com a descoberta. Talvez alimente receios. Isso ilustra o lado emocional do arrependimento, que é uma auto-acusação e tristeza sincera por ter ofendido a Deus (2 Coríntios 7:10).
(3) Na primeira oportunidade o viajante abandona o trem e embarca no trem certo. Isso ilustra o aspecto prático do arrependimento, que significa ‘meia-volta ... volver!’e marchar em direção a Deus.” (Myer Pearlman, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, p. 146).
Muitos confundem arrependimento com remorso. Têm sua consciência inquietada pela culpa e até efetuam uma reforma externa, não porque odeiam o próprio pecado que cometeram, mas porque temem as consequências de seu mau proceder. Não, não é este o arrependimento bíblico. O arrependimento verdadeiro ocorre quando o coração cede à influência do Espírito de Deus, a consciência é despertada, e o pecador se convence de três coisas:
De que é pecador; de que está doente e precisa de remédio;
De que Cristo é o Remédio,
De que, sem o Remédio, perecerá.
O pecador anela então ser integrado na harmonia e comunhão com Deus.
Esse arrependimento não vem do homem, mas de Cristo, tão seguramente como dEle vem o perdão. Muitos erram aqui. Pensam que para ir a Cristo precisam primeiro arrepender-se. A Bíblia, porém, não ensina assim. O convite de Cristo é: “Venham a Mim todos vocês que estão cansados de carregar suas pesadas cargas, e Eu lhes darei descanso.” Mateus 11:28 (O Novo Testamento — Tradução na Linguagem de Hoje). Diz Pedro ainda: “Deus, com a Sua destra, O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão de pecados.” Atos 5:31.
Ao contemplarmos o Cordeiro de Deus sobre a cruz do Calvário, a bondade e o amor de Deus, sem dúvida, vão-nos comover, e seremos impulsionados a odiar aquilo que causou o sofrimento e a morte do amado Filho de Deus. Uma influência para nós desconhecida operará na alma e tomaremos consciência de que Cristo é inocente, e os culpados somos nós. É possível que nos iludamos com a ideia de que nossa vida tem sido justa e boa, julgando não termos necessidade de humilhar perante Deus nosso coração, como um pecador vulgar. Mas quando a luz de Cristo nos ilumina a alma, discernimos nitidamente toda mancha do pecado. Tornam-se dolorosamente visíveis todos os defeitos de caráter. Reconhecemos então que nossa própria justiça é na verdade como trapos imundos (Isaias 64:6), e unicamente o sangue de Cristo nos pode lavar de nossas iniquidades e renovar-nos o coração à Sua semelhança.
Só Cristo pode implantar no coração a inimizade contra o pecado. Se você está convicto de sua própria pecaminosidade e deseja livrar-se dela e ser puro, esta é uma evidência de que o Espírito de Deus está operando em seu coração. Mas não espere melhorar para ir a Cristo. Mediante nosso próprio esforço nada podemos. “Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas malhas? então como podereis vós fazer o bem, habituados que estais a fazer o mal?” Jeremias 13:23. Temos de ir a Cristo exatamente como nos encontramos.
4. Confissão. Depois de arrependido, o quarto passo que o pecador deve dar é a confissão. Porque aquele “que encobre suas transgressões nunca prosperará; mas o que confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Provérbios 28:13.
O Senhor não exige de nós penitências a fim de que alcancemos o perdão dos pecados. Não precisamos empreender longas e exaustivas peregrinações, nem praticar dolorosas mortificações, com o objetivo de recomendar nossa alma a Deus ou expiar nossas transgressões. A única coisa que nos compete fazer é crer na obra salvadora de Cristo, confessar nossas faltas e crer que realmente Ele nos perdoou, porque Ele assim o prometeu. Devemos crer, mesmo que não o sintamos (1 João 3:20). A fé é o meio pelo qual Deus nos perdoa e nos considera como se nunca houvéssemos pecado. (Hebreus 11:6; Efésios 2:8; Miquéias 7:19).
A confissão deve ser específica. Não é suficiente dizer: “Senhor, perdoa os meus pecados”, de modo genérico. Evidentemente Deus espera que façamos menção de cada pecado em particular. Se você, por exemplo ofendeu seu amigo ou vizinho, não deve engendrar justificativas ou racionalizar, mas reconhecer sua culpa, pedir-lhe desculpas e confessar a Deus suplicando-Lhe perdão, porque o irmão a quem você feriu é propriedade de Deus e, ofendendo-o, você pecou contra seu Criador e Redentor. Se não agir assim, você ainda não cumpriu a primeira. condição de aceitabilidade. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” 1 João 1:9.
5. Novo Nascimento. Quando o pecador se arrepende de seus .pecados e os confessa a Deus (porque só a Ele devemos confessar nossas faltas), rendendo-se a Ele de todo o coração, então naturalmente se opera a transformação pela qual a imagem de Deus, perdida no Éden, é em nós progressivamente restaurada. A partir deste momento o crente nasce na família de Deus (1 João 3:1).
Começa então a luta do pecador contra o próprio eu. Tudo o que afasta de Deus seu coração deve ser necessariamente renunciado. Deus não tem prazer de privar-nos das coisas boas da vida. Tudo o que Ele pede que renunciemos são as coisas prejudiciais a nós mesmos. Em contrapartida, oferece-nos algo incomparavelmente melhor. Nenhuma verdadeira felicidade pode ser encontrada numa vida de pecado. O caminho longe de Deus é de miséria e ruína. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte.” Provérbios 14:12.
Deus promete nos perdoar todos os nossos pecados e mudar nosso coração, gerando em nós uma nova vida. Ele insufla em nós a natureza divina, e somos quais crianças nascidas na família de Deus, e Ele nos ama como a Seu próprio Filho.
“A mudança de coração representada pelo novo nascimento somente poderá ser levada a efeito pela eficaz operação do Espírito Santo.” “O grandioso poder do Espírito Santo opera completa transformação no caráter do homem, fazendo dele uma nova criatura em Cristo Jesus.” (EGW, Youth Messenger, 9/9/1897 e Review and Herald, 10/6/1902).
Determinado escritor procurou ilustrar, através de uma lenda, o que seria o novo nascimento: Um rei do Oriente certa vez sonhou que se achava sentado num jardim. A certa altura, do Céu desceu um anjo, abriu-lhe o peito, arrancou-lhe o coração, comprimiu-o nas mãos, e do coração saíram grandes gotas pretas. Recolocou-lhe em seguida o coração no lugar, e lhe disse: “O teu coração, ó rei, está purificado. Nunca mais hás de gostar do mal.”
Assim acontece conosco quando aceitamos a Cristo. Algo sobrenatural ocorre. Toda nódoa de pecado é removida da alma; um poder regenerador invade o ser, tornando-nos participantes da natureza divina. (2 Pedro 1:4) Assim como Adão recebeu o espírito, isto é, o fôlego de vida, quando nasceu fisicamente das mãos de Deus, assim todo pecador arrependido recebe o Espírito Santo para ser uma nova criação de Deus.
A unção do Espírito é completa. O Salvador torna-Se Senhor. Jesus torna-Se soberano em nossa vida. Assim como os exploradores reclamam para si as terras que conquistam, o Espírito Santo similarmente reclama para Si o coração daqueles que aceitam a Cristo. Ele entra no território da vida deles, expulsando Satanás e o eu (1 Coríntios 3:16).
Jesus não deixou dúvida quanto à indispensável necessidade do novo nascimento como um pré-requisito à entrada no reino de Deus, quando explicou a Nicodemos: “Se alguém não nascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus.” João 3:5.
EVIDÊNCIAS DO NOVO NASCIMENTO
Como consequência da regeneração espiritual, o pecador cria aversão pelo pecado. Essa é a prova do genuíno arrependimento — a reforma de vida. O caráter de Cristo irá paulatinamente sendo decalcado no pecador arrependido, e ele produzirá “frutos dignos de arrependimento.” Mateus 3:8. Se a salvação que Cristo dá consistisse apenas no perdão de pecados, ela seria incompleta. Continuaríamos sendo os mesmos escravos do pecado: mentirosos, idólatras, adúlteros, homicidas, ladrões. Mas assim não é. A salvação vai além do perdão. Ela transforma o homem. Fá-lo amigo de Deus. Escreve a Lei no seu coração. Então ele passa a odiar o pecado, e a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
“Os que se tornaram novas criaturas em Cristo Jesus, produzirão os frutos do Espírito — amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5:22, 23). Não se conformaram por mais tempo com as concupiscências anteriores, mas pela fé do Filho de Deus seguirão as Suas pisadas, refletir-Lhe-ão o caráter e se purificarão, assim como Ele é puro. As coisas que outrora aborreciam, agora amam; e aquilo que outrora amavam, aborrecem agora. O orgulhoso e presunçoso torna-se manso e humilde de coração. O vanglorioso e arrogante torna-se circunspecto e moderado. O ébrio torna-se sóbrio e o viciado, puro. Os vãos costumes e modas do mundo são renunciados.” (EGW, Caminho a Cristo, p. 57, 58).
A obra de Cristo é restaurar o propósito original de Deus na criação do homem. Para tanto, não só nos redime das culpas passadas, mas capacita-nos a vencer o pecado em qualquer tempo. Afinal de contas, Ele veio salvar “o Seu povo dos (e não nos) seus pecados.” Mateus 1:21. E sua ordem é: “Vai, e não peques mais.” João 11:11. Ele mesmo nos dá o poder de conseguirmos novamente obedecer à Lei de Deus.
VOCÊ QUER SER SALVO?
Esta é a obra que Deus quer fazer em cada ser humano. O que não Lhe pareceu bom fazer com Adão no princípio, a saber, tirar-lhe a existência e criar outro Adão sem pecado, Ele o faz agora conosco na dimensão espiritual: o velho homem é morto e recebemos uma nova natureza. Somos recriados. Nossa vida inútil, pecadora, é lavada no sangue de Cristo, e tornamo-nos uma bênção para a humanidade. Isto é salvação.
A morte de Cristo na cruz do Calvário é de repercussão universal. Ela é suficiente para salvar a todos. Mas nem todos serão salvos. Por quê? Porque salvação é uma coisa que depende muitíssimo da disposição daquele que deve ser salvo. Há duas classes de pecadores:
(1) Aqueles que pensam que podem salvar-se por si mesmos. Podem os compará-los a alguém que está afundando-se na areia movediça; quanto mais se debate, mais se afunda. Quem está nessa situação precisa ser resgatado por alguém. O socorro precisa vir de fora.
(2) A outra classe age como aquele presidiário absolvido que, por não acreditar
no perdão, permaneceu em sua cela até a morte. Simplesmente não acreditou na realidade de uma salvação gratuita. Ambas as classes acabam por perecer, quando era tão fácil ser salvo. Acredite, amigo, ninguém vai ser condenado por ser pecador. As pessoas serão condenadas porque não aceitam o perdão de Deus.
Quanto a você, amigo estudante, que posição assume ante o convite da graça que lhe é estendido? Reflita sobre isso. Não se esqueça de que a única maneira de você ser beneficiado pela operação resgate divino é crer em Jesus como seu único e suficiente Salvador. Oramos por você para que assuma com o Senhor Jesus um compromisso de vida. “Como escaparemos nós,” pergunta o apóstolo, “se descuidarmos de tão grande salvação?” Hebreus 2:3.
RECAPITULAÇÃO
1. A religião que Jesus Cristo veio restaurar na Terra é a única que fornece um Salvador ao homem perdido. Também é a única que descarta os méritos do homem para obter o direito à salvação.
2. Cabe ao homem apenas aceitar ser salvo da maneira planejada por Deus: através de um Redentor — Jesus.
3. A aceitação não é um simples dizer: “Aceito a Jesus como meu Salvador pessoal’. O pecador deve dar os passos para a salvação.
4. Deixar-se atrair a Cristo. É trabalho do Espírito Santo no coração.
5. Não resistir à convicção de que tem pecados cometidos em toda a sua vida. Esse conhecimento de si mesmo também é obra do Espírito Santo.
6. Arrepender-se. O arrependimento implica tristeza pelo pecado, por ser pecado e não por que ele traz más consequências. É o Espírito que o induz a isto.
7. Confessar. A confissão genuína é específica e não genérica. Ela menciona os pecados cada vez que os cometemos, e diretamente ao ofendido: uma pessoa, um grupo de pessoas, o próprio Deus. Nos três casos Deus sempre é ofendido. Só confessamos se o Espírito de Deus nos levar a tal ponto.
8. Nascer de novo. O novo nascimento implica o abandono de uma vida de pecados. O pecador se torna uma nova criatura. Agora ele guarda os mandamentos da Lei de Deus porque tem prazer na obediência. Recebeu um novo coração. Produz os frutos do Espírito porque Este operou o novo nascimento.