

Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus, de antemão, preparou para que andássemos nelas.” Efésios 2:10.
“Que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.” 1 Timóteo 6:18, 19.
“Fiel é esta palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiadamente, para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e proveitosas aos homens.” Tito 3:8.
Tudo que foi criado por Deus, sejam seres animados ou coisas inanimadas, foi trazido à existência para um propósito–honrar e glorificar a Deus. Davi expressou essa verdade desta maneira: “Bendizei ao Senhor, vós, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio.” “Todas as tuas obras te renderão graças, Senhor; e os teus santos te bendirão.” Salmos 103:22; 145:10.
“Mesmo agora, todas as coisas criadas declaram a glória de Sua excelência. Não há nada, a não ser o coração egoísta do homem, que viva para si. Nenhum pássaro que fende os ares, nenhum animal que se move sobre a terra, deixa de servir a qualquer outra vida. Folha alguma da floresta, nem humilde haste de erva, é sem utilidade. Toda árvore, arbusto e folha exalam aquele elemento de vida sem o qual nenhum homem ou animal poderia existir; e animal e homem servem, por sua vez, à vida da folha, do arbusto e da árvore. As flores exalam sua fragrância e desdobram sua beleza em bênção ao mundo. O Sol derrama sua luz para alegrar a mil mundos. O próprio oceano, a origem de todas as nossas fontes, recebe as correntes de toda a terra, mas recebe para dar. Os vapores que lhe ascendem ao seio caem em chuveiros para regar a terra a fim de que ela produza e floresça.” O Desejado de Todas as Nações, págs. 20, 21.
Todos os seres humanos com tudo que são e que possuem, bem como a terra e tudo que nela há, foram feitos para a honra e glória do Criador. O pecado, com o seu cortejo de misérias, afetou o plano original do Criador. Contudo, através do nosso Senhor Jesus, quando o plano da redenção tiver sido completado, as obras originais de Deus refletirão plenamente a imagem e o propósito do Criador.
Não obstante, antes que alcancemos a completa redenção, é propósito de Deus que reflitamos Sua glória mesmo em nossa humanidade pecaminosa.
Tanto quanto a nossa natureza humana permite, devemos assimilar e refletir a glória do Céu na Terra. Salmos 67: 1,2; 2 Pedro 1:4.
Consideraremos, agora, o propósito e a importância das boas obras na vida dos cristãos. Antes, porém, que o façamos, devemos ter em mente uma advertência especial: Satanás, mediante seus seguidores, tenta contrafazer as boas obras ao ponto de impressionar e intrigar os filhos de Deus. Sem sombra de dúvida, as boas obras têm destacado lugar no plano da redenção.
NOSSAS BOAS OBRAS JAMAIS CONSTITUEM BASE DE JUSTIFICAÇÃO
As melhores boas obras que o homem pode praticar não o justificam diante de Deus. Na Bíblia e no Espírito de profecia há muitas referências às boas obras, contudo não lemos que as obras nos recomendem a Deus. Por praticarmos boas obras não adquirimos crédito para nossa salvação; apenas cumprimos um requerimento divino. A idéia de que o homem pode ser justificado diante de Deus mediante a prática de boas obras é de origem pagã.
Tenhamos em mente esta verdade, para que não sejamos confundidos e pegos nas ciladas sutis do inimigo.
“O princípio de que o homem se pode salvar por suas próprias obras, e que jaz à base de toda religião pagã, tornara-se, também, o princípio da religião judaica. Implantara-o Satanás. Onde quer que seja mantido, os homens não têm barreira contra o pecado.” O Desejado de Todas as Nações, págs. 35 e 36.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8 e 9.
“E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.” Romanos 11:6.
“Tudo o que não provém de fé é pecado.” Romanos 14:23 (última parte).
Sabemos que ninguém e justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo.
“Assim, nós também cremos em Jesus Cristo para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado....Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça vem pela lei, Cristo morreu inutilmente!” Gálatas 2: 16 e 21.
“É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão.
Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticálas.
E é evidente que, pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.” Gálatas 3:6-11.
“Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé; e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.” Romanos 9:30-33.
“Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.” Tito 3:37.
“O esforço de obter a salvação pelas próprias obras leva, inevitavelmente, os homens a amontoar exigências como uma barreira contra o pecado. Pois, vendo que falham no observar a lei, imaginam regras e regulamentos eles próprios para se obrigarem a obedecer. Tudo isto desvia a mente, de Deus para si mesmos. Seu amor extingue-se-lhes no coração, e com ele perece o amor para com seus semelhantes. Um sistema de invenção humana, com suas múltiplas exigências, induz seus adeptos a julgar a todos quantos faltem à prescrita norma humana. A atmosfera de crítica egoísta e estreita sufoca as nobres e generosas emoções, fazendo com que os homens se tornem egocêntricos juízes e mesquinhos espias.” O Maior Discurso de Cristo, pág. 123.
“A verdade da livre graça de Deus fora quase perdida de vista pelos judeus. Os rabinos ensinavam que o favor de Deus devia ser alcançado por merecimento. Esperavam ganhar pelas próprias obras o galardão dos justos.” Parábolas de Jesus, pág. 390.
A experiência negativa do povo judeu deve ensinar-nos uma lição. Aceitemos a advertência. Os seguintes conselhos devem despertar nossa mente: “Ninguém pode ser justificado por quaisquer obras próprias.” Mensagens Escolhidas, vol I, pág. 389.
“O homem deve ser salvo pela fé, e não pelas obras; contudo, a fé deve mostrar-se pelas obras.” Patriarcas e Profetas, pág. 279.
“A santidade está ao alcance de todos que a buscam por fé, não por causa de suas boas obras, mas por causa dos méritos de Cristo.” Seventh Day Adventist Bible Commentary (E. G. White comments), vol. 7, pág. 908.
“Não assuma ninguém a atitude limitada e acanhada de que qualquer das obras do homem possa ajudar, no mínimo que seja, a liquidar a dívida de sua transgressão. É este um engano fatal. Se o quiserdes entender, deveis cessar de acariciar vossas idéias favoritas e, de coração humilde, contemplar a expiação. Este assunto é compreendido tão vagamente que milhares de milhares, afirmando ser filhos de Deus, são filhos do maligno, porque confiam em suas próprias obras. Deus sempre exigiu boas obras, a lei as exige, mas como o homem se colocou no pecado, onde suas boas obras não tinham valor, unicamente a justiça de Cristo pode prevalecer. Cristo pode salvar perfeitamente, porque sempre vive para fazer intercessão por nós. Tudo que o homem pode fazer no sentido de sua salvação é aceitar o convite: “Quem quiser, tome de graça da água da vida.’ Apocalipse. 22:17. ” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 343.
“A recompensa não é pelas obras, para que ninguém se glorie, mas pela graça.” Parábolas de Jesus, pág. 401.
“Nossa aceitação para com Deus é segura somente por meio do Seu Filho amado, e as boas obras são apenas o resultado da operação do Seu amor que perdoa o pecado. Não constituem crédito para nós, e não temos nada que nos é atribuído por nossas boas obras pelas quais podemos demandar uma parte na salvação de nossas almas... [o pecador] não pode apresentar suas boas obras como um argumento para a salvação da sua alma.” SDA Bible Commentary (E. G. White comments), vol. 5, pág. 1122.
“As obras não comprarão para nós uma entrada no céu.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 388.
“Não podeis obter entrada por penitências nem quaisquer obras que possais fazer. Não, o próprio Deus tem a honra de prover o caminho, e este é tão completo, tão perfeito, que o homem não pode, por quaisquer obras que possa fazer, acrescentar-lhe a perfeição.” Mensagens Escolhidas, vol 1, pág. 184.
Somos advertidos contra dois erros fatais: (1) Confiar em nossas boas obras para a salvação; (2) crer que uma pessoa pode ser salva sem boas obras. Ninguém é salvo pelas boas obras, mas para boas obras.
“SENHOR, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras tu as fazes por nós.” Isaías 26:12.
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no resente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.” Tito 2:11-14.
A Bíblia enfatiza a importância das boas obras, não como meio de justificação, mas como resultado desta. Deus exige boas obras de todos aqueles que se submeteram a Sua graça.
BOAS OBRAS CONSTITUEM FRUTO DA FÉ
A Bíblia equipara as más obras ao pecado (Efésios 4:17-22; 2:2-5) e declara, repetidamente, que “pecado é transgressão da lei” (1 João 3:4). Ler, também, Romanos 2:7-23; 3:20; 5:12, 13, 20; 4:15; 7:7-12; 8:7; 1 Coríntios 15:56; 1 Timóteo 1:8-10; Tiago 1:21-25; 2:9-14; 4:11, 17. Ao mesmo tempo, a Bíblia ensina que o oposto de pecado é justiça, e que justiça é conformidade com a lei de Deus (Mateus 5:17-20; Romanos 6:16-20; 8:3, 4). Contudo, desde que não temos justiça em nós mesmos (Romanos 3:10), e somos, portanto, inteiramente dependentes de Cristo (João 15:5; Filipenses 4:13), “Cristo é o fim (Grego, telos, objetivo, alvo) da lei para justificar a todo aquele que crê.” Romanos 10:4. (Versão da Imprensa Bíblica Brasileira). Quando O recebemos, Ele vem habitar em nós mediante o Espírito Santo (Gálatas 2:20) com a lei de Deus em nosso coração. Não podemos receber a Cristo sem a lei, nem podemos receber a lei sem Cristo. Ambos estão juntos.
Cristo disse: “Aqui estou... agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração está a tua lei. Proclamei as boas-novas de justiça na grande congregação.” Salmos 40:7-9. Ler esses versos comparandoos com Hebreus 10:4-9.
Cristo veio para abolir as ofertas queimadas e os sacrifícios (a lei cerimonial) e estabelecer a vontade de Deus (a lei moral) nos corações de todos os que O recebem (Jeremias, 31:31-33; Hebreus 8:10; 2 Coríntios 3:3). Se tivermos a Cristo em nós, podemos dizer com Paulo:
“Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:3 e 4.
Se Cristo está em nós através do Espírito Santo, guiando-nos em toda a verdade (João 16:13), as obras da carne serão exterminadas (Gálatas 5:16-17), e as boas obras que constituem o fruto do Espírito, que são perfeita harmonia com a lei de Deus (Gálatas 5:21-23), serão reveladas em nossa vida. Justificados pela fé em Cristo, não estaremos sob a sentença (ou condenação) da lei (Gálatas 5:18). Que condenação virá sobre nós se pensamos que podemos ser ustificados, não dos nossos pecados, mas em nossos pecados?
“Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor... Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gálatas 2:17, 18, 20.
“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.” Gálatas 5:24.
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.” Romanos 6:1, 6.
“Vai e não peques mais.” João 8:11.
“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados.” Hebreus 10:26.
“Aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.
Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” João 3:7 e 8.
Já vimos que Cristo veio para “salvar o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21) e não nos pecados.
PORTANTO:
“Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.” Gálatas 6:14.
Em Sua discussão com os judeus, que se orgulhavam de ser descendentes de Abraão através da linhagem humana, Jesus disse:
“Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão.” João 8:39.
O apóstolo Tiago, “irmão do Senhor” (Gálatas 1:19), insistindo em que a justificação pela fé produz frutos na vida do crente, disse:
“Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé....
Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?... Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.” Tiago 2:18, 20, 26.
“A fé genuína se manifestará em boas obras, pois boas obras são frutos da fé. Ao operar Deus no coração, e entregar o homem sua vontade a Deus, e com Ele cooperar, ele manifesta na vida aquilo que Deus operou em seu íntimo pelo Espírito Santo, e há harmonia entre o propósito do coração e a prática da vida.
Todo pecado deve ser renunciado como a coisa odiosa que crucificou o Senhor da vida e da glória, e o crente tem de ter uma experiência progressiva, fazendo continuamente as obras de Cristo. É pela contínua entrega da vontade, pela obediência contínua que se retém a bênção da justificação.
“A fé que não produz boas obras não justifica a alma.
“A fé desabrocha e floresce e traz uma colheita de fruto precioso. Onde há fé, aparecem as boas obras. Os doentes são visitados, cuidados os pobres, não se negligenciam os órfãos e as viúvas, são vestidos os desnudos, alimentados os pobres.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 397, 398.
“A cruz de Cristo constitui um apelo à beneficência de todo discípulo do bendito Salvador. O princípio aí exemplificado é dar, dar. Isto realizado em verdadeira beneficência e boas obras é o verdadeiro fruto da vida cristã.” Testimonies, vol. 4, pág. 80.
“Somos aceitos unicamente através dos méritos de Cristo, e os atos de misericórdia, as obras de caridade que realizamos são os frutos da fé.” SDA Bible Commentary (E. G. White comments), vol. 5, pág. 1122.
“Os que, tendo ouvido a Palavra, a guardam, produzirão frutos de obediência. Recebida na alma, a Palavra de Deus se manifestará em boas obras. O resultado será visto na vida e caráter semelhantes aos de Cristo.” Parábolas de Jesus, pág. 60.
“É a graça de Cristo revelada no caráter e expressa em boas obras.” Idem, pág. 384.
“Mas quando aceitamos a Cristo, as boas obras aparecerão, como frutífera prova de que nos achamos no caminho da vida, que Cristo é nosso caminho, e que estamos palmilhando a vereda certa, que conduz ao Céu.” Review and Herald, 4 de novembro de 1890.
1. AS BOAS OBRAS MANTÊM E APERFEIÇOAM A FÉ
“Vês como a fé operava juntamente com as suas obras [de Abraão]; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou.” Tiago 2:22.
“Certamente não podemos comprar uma vitória sequer com nossas boas obras; todavia nos é impossível ser vitoriosos sem elas.” Testimonies, vol. 4, pág. 89.
“A verdade é progressiva e ascendente. Por outro lado, os que clamam que apenas sua fé pode salvá-los estão confiando em um vínculo frágil, pois [a fé] é robustecida e tornada perfeita somente pelas obras.” História da Redenção, pág. 289.
2. AS BOAS OBRAS DE AMOR PROVÊM DE UMA BOA CONSCIÊNCIA
“Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.
Mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé. Conservando o mistério da fé com a consciência limpa.” 1 Timóteo 1:5, 19; 3:9.
3. AS BOAS OBRAS MOLDAM E DISCIPLINAM O CARÁTER
“Deve ser escrito na consciência, como com pena de ferro sobre a rocha, que aquele que despreza a misericórdia, a compaixão e a justiça, o que negligencia o pobre, que passa por alto as necessidades da humanidade sofredora, que não é bondoso e cortês, está-se conduzindo de maneira que Deus não pode cooperar com ele no desenvolvimento do caráter.” Testemunhos Seletos, vol 2, pág. 500.
“A fé opera por amor e purifica a alma.” Mensagens Escolhidas, vol 1, pág. 398.
“Vigiar e trabalhar precisam andar juntos; a fé e as obras precisam estar unidas, do contrário nosso caráter não será simétrico e equilibrado, perfeito em Cristo Jesus.” Mensagens Escolhidas, vol 1, pág. 138.
4. BOAS OBRAS GLORIFICAM A DEUS
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5:16.
“A pura influência da verdade elevará o homem todo. Em suas relações de negócio com os semelhantes, terá o temor de Deus diante de si e amará a seu próximo como a si mesmo, tratando como quereria ser tratado. Sua conversação será verdadeira, pura e de caráter tão elevado, que os descrentes não poderão se aproveitar dela, ou com justiça falar mal dele, nem ficar aborrecidos com suas maneiras sem cortesia e sua linguagem imprópria. Ele introduzirá a santificadora influência da verdade em sua família, e fará resplandecer de tal maneira diante deles sua luz que, vendo suas boas obras, possam glorificar a Deus. Em todas as situações da vida, há de exemplificar a vida de Cristo.” Testemunhos Seletos, vol 1, pág. 165.
5. BOAS OBRAS SÃO UM SINAL PARA O MUNDO
“Esta é a verdadeira prova – o fazer as obras de Cristo. E é a evidência do amor do agente humano a Jesus, e aquele que faz a Sua vontade dá ao mundo a prova prática do fruto que ele manifesta em obediência, em pureza e em santidade do caráter.” Mensagens Escolhidas, vol 1, pág. 379.
“A justificação pela fé em Cristo será manifesta na transformação do caráter. Este é o sinal para o mundo da veracidade das doutrinas que professamos.” SDA Bible Commentary (E. G. White comments), vol. 6, pág. 1071.
6. BOAS OBRAS REVELAM A SALVAÇÃO
“Que todos os que professam possuir a Cristo ministrem, como Ele o fazia, para benefício do homem, acariciando um espírito de sábia benevolência. Veremos, então, muitas pessoas seguindo a luz que provém de nosso preceito e exemplo.” Testimonies, vol. 4, pág. 59.
“Neste mundo precisamos brilhar em boas obras. O Senhor requer que Seu povo, que lida com coisas sagradas, esteja a sós com Deus, reflita os princípios do Céu em cada transação comercial, reflita a luz do caráter de Deus, o Seu amor, como Cristo a refletia.
Se contemplarmos a Jesus, toda a nossa vida arderá com a maravilhosa luz. Cada órgão nosso há de ser uma luz; então, para onde quer que nós voltemos, a luz será refletida de nós para os outros. Cristo é o caminho, a verdade, e a vida. Nele não há trevas; portanto, se estivermos em Cristo, não haverá trevas em nós.” Nos Lugares Celestiais, pág. 281.
“Deve haver conversões completas entre os que pretendem crer na verdade, ou eles cairão no dia da prova. O povo de Deus deve alcançar norma elevada. Devem ser uma nação santa, um povo peculiar, a geração eleita - zelosos de boas obras.” Testemunhos para Ministros, pág. 441.
“Deus terá uma igreja pura, um povo peculiar, zeloso de boas obras.” Review and Herald, 27 de novembro de 1856.
SUMÁRIO
AS BOAS OBRAS
1. Jamais constituem base de justificação.
2. São o fruto da fé.
3. Glorificam a Deus.
4. Revelam a salvação de Deus mediante a vida de Seus filhos.