O que é pecado?
- Em: Teologia
- Por: Marcos Pedrazas
"A fim de crescer na graça e no conhecimento de Cristo, é essencial que mediteis muito nos grandes assuntos da salvação." (Ellen G. White, "Signs of the Times", 1/12/1890)
Um dos grandes assuntos da salvação é o pecado. Afinal, a salvação é oferecida apenas para quem é pecador.
“A ideia que temos do pecado determina, mais ou menos, nossa ideia de salvação. Errar, portanto, quanto à compreensão da doutrina do pecado é errar também na da salvação. Um exemplo: Pessoas há que julgam que o pecado seja devido ao meio em que o ser humano vive; logo, melhorando o meio, o pecado desaparece. Se assim fosse, os homens não necessitariam de um salvador, mas de um benfeitor. Neste caso, dinheiro e boa vontade poderiam salvar a humanidade. Sabemos, porém, que não é assim (...). Outros há que julgam que o pecado é oriundo da ignorância. Os homens pecam, dizem, porque não conhecem coisa melhor. Ora, se assim fosse, a educação seria a salvação da raça; o combate ao analfabetismo seria a melhor pregação do evangelho, e naturalmente os mais instruídos e mais cultos seriam os mais santos. Os que pensam assim estão longe da verdade.” (A.B. Langston, "Esboço de Teologia Sistemática", 148)
Abordaremos o assunto do pecado sob quatro enfoques, que, somados, compõem um quadro amplo sobre as suas causas e efeitos.
1) O PECADO É SEPARAÇÃO
Isaias 59:2: "Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça."
No Jardim do Éden a natureza era perfeita e bela, mas a razão da felicidade do homem era o relacionamento que mantinha com o seu Criador. Deus visitava Adão e Eva diariamente e passava o sábado com eles. Desfrutavam da companhia um do outro e conversavam sobre assuntos variados. Havia harmonia e felicidade, tudo ia bem.
Lembro-me da harmonia que existe numa família feliz. O ambiente é maravilhoso quando tudo vai bem. Mas às vezes algo dá errado e as coisas mudam de cor. As crianças pequenas sempre são autênticas, pois ainda não aprenderam a dissimular. Quando fazem alguma coisa errada, querem distância dos pais.
Foi o que aconteceu com Adão e Eva. A Bíblia não diz quanto tempo eles conviveram com Deus no Éden, mas no dia em que fizeram algo errado, as coisas mudaram. Eles não mais se sentiram à vontade na presença de Deus. Quando o Senhor veio visitá-los na viração do dia, eles se esconderam (Gênesis 3:8). A harmonia desapareceu. O relacionamento se rompeu.
O pecado produziu um rompimento na relação que existia entre o Criador e a criatura. O homem separou-se de Deus. Perdeu o prazer de estar com Ele. Desde então, o estado natural de todos os homens é de alienação, "sem Deus" (Efésios 2: 12).
Ellen White afirma:
“A corrente poluída representa aquele que está separado de Deus. O pecado não somente separa de Deus, mas destrói no ser humano tanto o desejo como a capacidade de conhecê-Lo.” ("Patriarcas e Profetas", 118)
O pecado opera um ciclo vicioso: ao tempo que nos separa de Deus, destrói em nós o desejo de voltar para Ele. É um ciclo maligno que nos aprisiona. Por nós mesmos é impossível sair desse ciclo. Por isso, a nossa libertação depende de um Agente externo.
Romanos 14:23: "tudo o que não provém de fé é pecado."
A fé é o vínculo que une o homem a esse Agente externo, que é Cristo. Sem fé não existe relacionamento com Cristo. E tudo que não provém de um relacionamento com Cristo é pecado.
Morris Venden diz o seguinte:
"Você não precisa fazer coisas erradas para ser um indivíduo mau; tudo o que você precisa fazer é boas obras separado de Cristo. Você pode profetizar, pode expulsar demônios, pode realizar obras maravilhosas, mas Jesus disse: há um problema bem maior: não nos relacionamos, Eu não o conheço, você não Me conhece. Aqui é onde reside todo o assunto. Portanto, vamos chegar a uma simples definição de pecado. PECADO, no singular, É VIVER UMA VIDA SEPARADO DE JESUS. Não faz diferença se for uma vida boa ou má. (...)
"Qualquer pessoa que não tem tempo para Jesus diariamente, está vivendo em pecado. E ISSO RESULTA NO QUE NÓS CHAMAMOS PECADOS, no plural: FAZER COISAS ERRADAS, PRATICAR OBRAS MÁS." (Palestra "Pecado", não publicada, disponível na internet)
A causa inicial de todos os pecados é a separação de Deus. Esse é o primeiro ponto. É o ponto básico. A partir daí surgem diversas consequências.
Por exemplo, quando o homem se separou de Deus, também se alienou do seu próximo, aí incluída a sua própria família. Imaginem a harmonia de uma família sem pecado! Com certeza, Adão e Eva formavam um casal perfeito antes do pecado, mas no mesmo dia em que comeu do fruto proibido, Adão colocou a culpa do pecado em Eva: "a mulher que tu me deste como companheira, me deu da árvore, e comi" (Gênesis 3:12). Eva já não era mais o "amor da minha vida", não era mais "a minha rainha". Era simplesmente "a mulher que tu me deste."
Aí se iniciaram os desentendimentos entre as pessoas.
Em terceiro lugar, o pecado separou o ser humano da criação de Deus. A harmonia entre o homem e a natureza desapareceu. Animais se tornaram perigosos. Espinhos e plantas venenosas começaram a brotar da terra. A verdadeira causa do desequilíbrio ecológico é o pecado, que quebrou a harmonia da criação de Deus no planeta Terra.
Mas como tudo começou?
2) O PECADO É REBELIÃO
Provavelmente, todos já ouvimos a história do passeio de Eva pelo Jardim do Éden, ocasião em que se aproximou da árvore do fruto proibido e viu uma bela serpente, que falava e que a convenceu a comer do fruto, e ela comeu e depois levou o fruto para Adão, que mesmo sabendo do risco, apaixonado, comeu também. É uma história bastante conhecida.
Mas não se trata de uma historia qualquer. É a história real de como o pecado entrou no mundo. Deus criou o homem para viver eternamente, mas sob uma condição: obediência em apenas um ponto, mas esse ponto significava muito, esse ponto era tudo. Deus disse: "não comam do fruto"(cf Gênesis 2:17), mas Adão e Eva comeram.
O que temos aqui? Um ato de rebelião.
Tiago 4:17: "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado."
Adão sabia o que não deveria fazer, mas optou por desobedecer, optou por não se submeter a Deus, acreditou que sabia o que era melhor para si próprio. Em outras palavras, ele quis assumir o lugar de Deus.
É comum associarmos o pecado àquelas coisas grotescas, como assassinato, fornicação ou roubo. É verdade que essas são ações gravíssimas, mas o pecado de Adão não teve nada a ver com elas. O pecado de Adão foi mais simples, embora muito grave. Adão simplesmente não confiou em Deus. Ele não creu em Deus. Ele duvidou de Deus.
"O fruto nada tinha propriamente de venenoso, e o pecado não consistiu meramente em ceder ao apetite. Foi a desconfiança da bondade de Deus, descrença em Sua palavra, e a rejeição de Sua autoridade que tornaram nossos primeiros pais transgressores, e que trouxeram a este mundo o conhecimento do mal. Foi isto que abriu a porta para todas as espécies de falsidades e erros." (Ellen G. White, "Educação", 25)
Adão não cometeu muitos pecados. Ele não se envolveu em prazeres, não olhou para coisas malignas, não transgrediu o sábado. Ele apenas descreu de Deus. A partir daí vieram os demais pecados.
O pecado inicial, que dá origem aos demais pecados, foi um problema entre o homem e Deus. Uma quebra de confiança, algo aparentemente simples. Mas, na verdade, o primeiro pecado foi o mais sério.
Jesus disse que o Espírito Santo viria para convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). Por que do pecado? O verso 9 responde: “Do pecado, porque não crêem em mim." Jesus não disse "do pecado porque eles são homicidas, adúlteros ou mentirosos". Não! Em outras palavras, Ele afirmou: "O Espírito Santo vai fazer um trabalho muito importante: Ele vai mostrar a todas as pessoas, mesmo aos ladrões, mesmo aos homicidas, que eles são pecadores porque não crêem em mim."
Se o pecado inicial consistiu em descrer, podemos intuir que crer é o primeiro passo que o homem deve dar em direção a Deus. A Bíblia afirma diversas vezes que o que crê em Jesus tem a vida eterna (João 3:15-16, 36; 5:24; 6:40, 47; 11:25). Por outro lado, João 3:18 diz que "quem não crê já está condenado."
O pecado é basicamente um ato do homem contra Deus. Mesmo quando atinge outras pessoas, continua sendo um ato contra Deus. O problema é que nós nos esquecemos disso! Falamos de pecados contra os homens, de pecados contra nós mesmos, de pecados contra a natureza, os animais e as árvores etc; entretanto, nos esquecemos que todo pecado é cometido principalmente contra Deus. Davi pecou contra seu povo ao não representá-lo bem como rei; pecou contra Bate-Seba ao adulterar com ela; e pecou contra Urias ao mandar matá-lo. Porém, no final, Davi disse a Deus: “pequei contra ti, contra ti somente.” (Salmo 51:4)
O pecado é terrível exatamente porque se dirige contra Deus. Não é algo cometido contra uma pessoa qualquer. É um ato dirigido contra o Ser Supremo, Criador e Mantenedor de todo o universo.
Do pecado inicial derivam muitos outros pecados, que nós chamamos 'transgressões.'
I João 3:4: "Qualquer que comete pecado, transgride a lei; porque o pecado é a transgressão da lei."
Não é comum, mas às vezes a Bíblia dá definições. Por exemplo, a Bíblia define o que é fé - Hebreus 11:1. Do mesmo modo, a Bíblia define o que é pecado - I João 3:4. De fato, o pecado sempre envolve uma transgressão da Lei de Deus. O que é a Lei de Deus? É a norma divina que rege o universo. É a transcrição do caráter de Deus. É o código determinado por Deus para reger o relacionamento entre Ele e nós.
Mas o relacionamento se rompeu e o homem se rebelou contra Deus. Então ele tornou-se transgressor da lei. A rebelião é expressa na transgressão e essa transgressão chama-se pecado.
Herman Ridderbos explica:
"Em sua essência, o pecado é rebelião contra Deus, recusa em sujeitar-se a ele, inimizade contra Deus. Pode-se definir o pecado como sendo o homem querendo ter o controle de si mesmo, desejando ser como Deus. Essa inimizade contra Deus toma forma e é expressa na transgressão da lei. Porquanto, a lei é a norma determinada por Deus para o relacionamento do homem com Ele." ("A Teologia do Apóstolo Paulo", 114)
Quando pensamos em transgressão, o que nos vem à mente são os atos e ações. Pensamos assim porque a nossa compreensão é condicionada pelo modo como funcionam as leis humanas. As leis humanas só se aplicam aos atos e ações, ou seja, àquilo que é exteriorizado. As motivações e as intenções não são alcançadas pelas normas dos homens, entretanto a Lei de Deus possui um campo de incidência muito mais amplo do que as leis humanas.
Mateus 15:19: "Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias."
Existem pessoas que sentem ódio mortal contra o seu próximo, entretanto, sabem conter-se e nada fazem contra ele, embora no seu coração lhe desejem tudo de mal. Perante Deus tais pessoas são culpadas por homicídio porque no coração você se iraram contra o seu próximo
Jesus disse em Mateus 5:27 que se um homem olha para uma mulher de modo impuro, já cometeu adultério. A Lei de Deus alcança os segredos mais íntimos, as intenções mais secretas.
"É possível que nos tenhamos lisonjeado com a ideia de que nossa vida tem sido justa e nosso caráter moral reto, julgando não termos necessidade de humilhar diante de Deus o coração, como o pecador vulgar. Quando a luz de Cristo nos ilumina a alma, porém, vemos o quanto somos impuros. Discernimos o egoísmo dos nossos motivos, nossa inimizade contra Deus, que tem maculado todos os atos da nossa vida. Então reconheceremos que nossa justiça própria é, na verdade, como trapos imundos." (Ellen G. White, "Conflict and Courage", 292)
3) O PECADO É ESCRAVIDÃO
2 Pedro 2:19, u.p.: "Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo".
A liberdade é um valor muito apreciado, especialmente na cultura ocidental. Mas na vida espiritual a liberdade só existe no momento da escolha de quem será o seu Senhor. No capítulo 25, verso 30, do livro de Josué, a Bíblia diz: "escolha hoje a quem você vai servir."
Romanos 6:16: "Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?"
Interessante! Temos liberdade para escolher a quem servir, mas depois da escolha, nos tornamos servos.
Ninguém gosta de ser chamado de escravo. Mas a Bíblia diz que o pecador é um escravo. Certa vez Jesus disse aos judeus que criam nele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)
Os fariseus, que assistiam à conversa, ficaram ofendidos:
"Responderam a Jesus: Somos descendência de Abraão, e nunca se servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado." (João 8:33-34)
Adão e Eva fizeram uma escolha: escolheram não servir a Deus. Então eles se tornaram escravos do mal.
"Mas pela desobediência, suas faculdades [de Adão e Eva] foram pervertidas, e o egoísmo tomou o lugar do amor. Sua natureza tornou-se tão enfraquecida pela transgressão que lhe era impossível, em sua própria força, resistir ao poder do mal. Fez-se cativo de Satanás, e assim teria permanecido para sempre se Deus não tivesse intervindo de modo especial." (Ellen G. White, "Caminho a Cristo", 17)
Mais do que atos visíveis, o pecado revela uma corrupção arraigada no nosso interior. Uma corrupção profunda. Na verdade, os atos que cometemos são manifestações exteriores de uma enfermidade invisível. São os sintomas de uma doença moral.
Por natureza, nós somos moralmente doentes. Somos escravos. Mas Jesus pode transformar a nossa natureza!
4) PECADO É DESTRUIÇÃO
Provérbios 8:36: "Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me odeiam amam a morte."
Eis um texto que normalmente mal interpretado. Alguns entendem que há nele uma ameaça de Deus. Embora existam situações em que Deus realmente determina a destruição, esta é uma obra estranha para Ele. O texto, entretanto, não se refere à ação destruidora de Deus, mas fala sobre a consequência natural do pecado
Romanos 6:23, p.p.: "porque o salário do pecado é a morte."
O resultado final do pecado é a morte. Mas isso não é tudo. Deus havia dito a Adão e Eva que quando comessem do fruto proibido, iriam morrer. Eles comeram e não morreram no mesmo dia, um cordeiro que simbolizava a Jesus morreu no lugar deles. Entretanto, eles mesmos perderam a vida eterna naquele dia e os seus anos de vida se transformaram num prenúncio da morte que certamente viria. Nos anos em que viveram, Adão e Eva viram as consequências do pecado. Eles viram a maldade, viram a violência, viram a destruição e viram a morte.
Antes de chegar à morte, que é o seu resultado final, o pecado causa a destruição de tudo o que é bom. Primeiro, o pecado destrói os bons princípios e valores. Depois, ele destrói os bons hábitos e por fim, o pecado produz a morte.
Tiago 1: 14 e 15: "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz ao pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte."
Um caso típico da ação destruidora do pecado encontra-se na história de Acã, narrada no capítulo 7 do livro de Josué. Num certo ponto, Acã admitiu o seu erro: "eu pequei mesmo e foi assim e assim. Vi uma capa babilônica e duzentos ciclos de prata. Cobicei-os e os tomei para mim." (cf. o verso 21)
Primeiro Acã viu: "ah, que coisa bonita". Depois ele cobiçou: "eu sei que não é correto, mas eu quero para mim". Por fim, ele furtou os objetos para si. Consumou o pecado.
Mas as coisas não acabaram aí. Acã tinha que esconder os objetos furtados. Ele os levou para a casa e os escondeu na terra, embaixo da tenda. A esposa e os filhos viram. Eles sabiam que o pai não podia fazer aquilo, mas eles aceitaram, e por isso tornaram-se partícipes do pecado. O pecado de Acã se tornou uma maldição para a sua família. Cada vez que entravam em casa, eles se lembravam que as coisas roubadas estavam ali.
Acã é um tipo do pecador impenitente. O pecado infestou a sua vida, tirou a sua paz, contaminou a sua casa e corrompeu a sua família. Ele teve oportunidades para se arrepender, mas as deixou passar.
A Bíblia conta que, por fim, Acã, sua mulher e seus filhos foram levados para fora do arraial e apedrejados. E tudo o que ele tinha foi queimado no fogo. A destruição é o resultado natural do pecado.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que o pecado é algo terrível porque nos separa de Deus, do nosso próximo e da natureza, revela um estado de rebelião da criatura para com o Criador, nos escraviza nas trevas da corrupção moral e produz a destruição de tudo o que é bom, operando por fim, a morte.
Entretanto, apesar do caráter extremamente maléfico do pecado, o seu estudo é necessário.
“A alma precisa primeiro convencer-se do pecado antes que o pecador sinta o desejo de ir a Cristo.” Fé e Obras, pág. 26 e 27.
O primeiro passo para a salvação é dado pelo Espírito Santo. Ele nos convence de que somos pecadores. Quando vemos a nossa profunda indignidade, percebemos que nada podemos fazer para nos salvar. Então o mesmo Espírito nos conduz a Jesus.
Certa vez, li uma pregação de Charles Spurgeon intitulada "Uma grande salvação para um grande pecador". No texto, Spurgeon discorre sobre o texto de I Timóteo 1:15, no qual Paulo afirma:
"Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”
Paulo nunca negou ser um grande pecador, mas ele sabia que tinha um grande Salvador.
O má notícia é que somos pecadores, mas a boa é que existe salvação para nós.
I João 1:9: "se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça."
Quando confessamos nossos pecados, Cristo os perdoa nesse mesmo momento e, mais, Ele nos purifica e regenera.
"Quando por meio de arrependimento e fé aceitamos a Cristo como nosso Salvador, o Senhor perdoa nossos pecados, e suspende a punição prescrita para a transgressão da lei.” ( Ellen G. White, "Mensagens Escolhidas vol. III", 191)
O pecado traz resultados terríveis. Todos já sofremos em alguma medida as suas consequências, mas não mais precisamos temer porque quando aceitamos a Jesus como Salvador, o nosso pecado é perdoado e a punição, suspensa.