
Conheça a história de uma jovem que mesmo passando por muitos problemas coloca sua confiança em Deus...
Fiquei tão desesperada que não pensei em mais nada, só queria saber o que estava acontecendo. Quando chegamos ao hospital, a médica olhou o exame e me contou que ela tinha uma hemorragia pulmonar. Rosália precisaria operar o mais rápido possível. Depois de operada, ela ficou bem por uma semana e então voltou a piorar. Surgiram um homem acompanhado de uma mulher e disseram que ela precisava ser transferida.
Levaram-na para a sala de cirurgia às 12h30min e eu fiquei aguardando a volta dela. Às 17h00 ela saiu. Quiseram entubá-la, mas ela logo reagiu e a levaram para o quarto. Entretanto, só Deus sabia o que estava por vir. No dia 23 de julho, a Rosália levantou e andou. Os médicos ficaram surpresos devido ao tamanho da cirurgia e a força de vontade que ela tinha. Foi então que percebi que ela estava ficando toda roxa. Eu chamei a doutora Fábia e perguntei o porquê das manchas roxas nela. A doutora respondeu que era da doença, mas nem ela sabia qual era a doença.
“Dia 27/06/2011 eu saí de casa para ir a uma consulta com a Rosália. No meio do caminho percebi que o caso dela era mais sério do que eu pensava. Ela começou a passar mal e disse: “Mãe, eu não aguento mais. Me deixar sentar...depois continuamos andando.” Quando chegamos ao pronto socorro, ela foi atendida pela médica que perguntou o que ela tinha. Respondi que era tosse e o peito doía. A médica disse que era normal, mas afirmei que não era. Então fizeram um pedido de Raio-X para tirar as dúvidas. Quando a médica olhou o resultado do Raio-X, ela ficou tão nervosa que não sabia nem como escrever a transferência dela. Quando conseguiu escrever, ela me pediu para levar o pedido até o motorista e ele me levaria para um outro hospital.

No dia 11 de julho chegamos ao ICAM. Minha filha foi atendida pelas mesmas pessoas que pediram a transferência dela. Depois de uma semana na enfermaria, a doutora Elza pediu sua transferência para UTI. Lá dentro, vários aparelhos foram colocados, pois ela já não conseguia respirar sem aparelhos. Após três dias na UTI, a levaram para fazer uma Ressonância Magnética.
O pastor Valterrruben foi visitá-la e ela não quis conversar com ele. Quando o irmão saiu, Rosália me chamou e falou que não iria mais voltar para casa com vida. Eu disse para ela confiar em Deus, tudo daria certo e que eu tinha muita fé em Deus. Do jeito que entrei com ela naquele hospital eu iria sair.
Os dias se passavam e Rosália piorava. Havia um médico, o doutor Queiroz, que sempre que ele conversava com ela, ele dizia que Deus a amava muito. O SAMU foi chamado, e uma ambulância altamente equipada mais os médicos da clínica a levaram para fazer a ressonância. O médico me falou que havia vários tumores nos órgãos dela. Voltamos ao ICAM, e foi aí que tudo começou.
Quando eu pensei que tudo ia ficar bem, o doutor Felipe me chamou e falou que a Rosália deveria ser operada imediatamente. Ele começou a ligar para a clínica para pedir o resultado do exame. Fiquei surpresa porque tinha tanta urgência. O médico disse que não poderia mandar naquele dia porque já era tarde. O resultado só poderia ser entregue no dia seguinte. O cirurgião foi chamado para perguntar se dava para operar Rosália. Era necessário esperar o resultado do exame.
Quando enfim chegou, o doutor Felipe falou para mim que o resultado do exame havia acabado de chegar. Rapidamente ele levou o resultado do exame para o cirurgião que o examinou. Assim que terminou de examinar, pediu que os assistentes dele fossem buscá-la. Antes de levá-la para a cirurgia muitos irmãos foram visitá-la, mas ela não falava mais nada e estava perdendo as forças.

Ao anoitecer, a doutora Elza chegou para a troca de plantão. Ela me perguntou a causa das manchas rochas no rosto de Rosália e eu respondi que era da doença. O enfermeiro foi chamado para tirar sangue dela. Depois disso, minha filha começou a provocar sangue e eu fui atrás da doutora para perguntar o que estava acontecendo. Sem querer contar a verdade, ela só dizia que era normal, mas eu não acreditei. Perguntei a uma auxiliar de enfermagem e ela me respondeu que Rosália estava com hermorragia interna.
Depois de alguns dias, pedi para a irmã Missilene ficar com ela enquanto eu ia em casa conversar com minha família a respeito do que estava acontecendo, mas até aí eu não sabia o resultado do exame de sangue que havia sido pedido pela doutora. Quando cheguei ao hospital no dia seguinte, a médica me chamou para dizer que o resultado havia chegado e não era nada bom. As plaquetas da Rosália estavam baixas. Eu não sabia o que significavam aquilo. Depois me disseram que era sangue virando água.
Quando o doutor Felipe chegou, ele ligou para HEMOAM pedindo para trazer a máquina de hemodiálise. Ela foi levada para a UTI de isolamento e eu não podia mais ficar com ela. Então saí para me encontrar com o Cléber e outros irmãos que estavam do lado de fora do hospital. A doutora Fábia correu para me chamar, pois o resultado da biópsia havia chegado. Voltei e o doutor Felipe disse que não sabia o que havia acontecido para o resultado da biópsia chegar tão rápido. O sangue da minha pequena deveria ser filtrado. Perguntei qual era mesmo a doença da Rosália. Respondeu que era um Linfoma. “E isso tem cura?”. ‘Sim”- respondeu ele.
Os médicos da UTI vieram buscá-la. Os irmãos já haviam deixado o hospital e eu liguei para o Cléber ir me buscar e irmos para casa. Às 17:00 h senti Rosália me pedindo socorro. Liguei para o hospital e me falaram que realmente a Rosália estava passando muito mal. Haviam vários médicos com ela. Logo que o dia amanheceu, fui para Manaus. Ao entrar na UTI, a máquina estava processando o seu sangue e ela não passava nada bem. No dia seguinte, a encontrei toda inchada e desacordada. Em vão, tentei acordar-la várias vezes. Desesperada, procurei o doutor Felipe, sem saber o que fazer. Perguntei para ele por que Rosália estava daquele jeito, e ele respondeu que o sangue dela estava sendo processado. Voltei para perto dela e logo a médica chegou dizendo que era assim mesmo. Eu deveria me preparar para receber uma notícia boa ou ruim a qualquer momento.
No dia seguinte alguns irmãos apareceram no hospital. O Pr. Valter pediu permissão à equipe médica para o Pr. Edson Custódio entrar e eles consentiram. Ele orou comigo e com Rosália, e logo saiu. Perguntei para a médica por que minha filha não acordava e me respondeu que era porque ela estava sedada. Comecei a chamá-la e rapidamente ela acordou. Quando pensamos que tudo está perdido e acabado, Deus renova nossa fé e esperança.
No dia seguinte, quando novamente cheguei ao hospital, tive uma surpresa: encontrei Rosália sentada como se nada tivesse acontecido. Ela me contou um lindo sonho que havia sonhado com o irmão Matheus Sousa. Os dias se passaram e ela saiu da UTI. O médico falou que ela deveria ser transferida para a HEMOAN. Minha filha também tinha Leucemia e precisava fazer um tratamento rigoroso. Depois de duas semanas, finalmente saímos daquele hospital. Agradeço a Deus por tudo e agradeço também aos irmãos que estiveram ao meu lado nos momentos de angústia. Estiveram não só ao meu lado, mas também ao lado da minha família.

NÃO DEIXEM DE FAZER O BEM E DE AJUDAR UNS AOS OUTROS, POIS SÃO ESSES OS SACRIFÍCIOS QUE AGRADAM A DEUS. HEBREUS 13;16”
Este é o termunho da irmã Lene, mãe de Rosália Nascimento (nascida em 23 de outubro de 2000), moradores de Cacau Pirêra-Manaus/ Amazonas. Conheci essa família durante a Missão Amazônica. O irmão Cléber era o condutor ( e “capitão”) do barco que nos levou até Membeca. Ele, sua esposa, Rosália, e a pequena Rebeca estiveram conosco toda a segunda semana da missão coolaborando com tudo. Aceitaram ajudar sem nada pedir em troca. Durante aqueles dias, ouvi da irmã Lene essa emocionante história. Essa família reformista composta por pai, mãe e 4 filhas, possuía uma condição de vida estável até que Rosália adoeçou e eles tiveram que vender alguns bens para usar os rendimenos no tratamento da menina. Atualmente, essa família vive com apenas um salário mínimo doado pelo governo e contribuições dos irmãos da igreja. Durante o tratamento de Rosália, é necessário levá-la ao hospital praticamente todos os dias, impossibilitando seus pais de trabalhar fixo.
Rosália ainda luta contra a Leucemia e durante os dias que estivemos lá, ela passou muito mal e precisou ser levado às pressas para o hospital. Ela teve derrame facial, e as últimas nóticias que temos é que ela está internada e não passa bem. Os médicos aguardam a melhora da mesma, e o fim do último tratamento com hemodiálise para então levarem-na para fazer o transplante de médula. Rosália é uma menina de muita fé, e que não se deixa abater facilmente. Vemos nos olhos dela a vontade viver...e mais do isto, podemos ver que Rosália é uma serva do Senhor. Os custos para tratamento dela são altos e a família não tem condições de arcar com tudo. Por isso, em nome da família Nascimento rogo a você que lê este testemunho e possui no seu coração o desejo de ajudar Rosália que por favor envie uma contribuição para esta familia. Mesmo que você não possa contribuir financeramente, rogo que contribuem com suas preces elevadas a Deus pela pequena Rosália. Abaixo se encontra o endereço, telefone e a conta bancária da família:
Rua Veneza nº:50 Bairro Veneza/ Cacau Pirêra-Manaus/AM
Cleber: (92) 93449844
Lene: (92) 92319616
Conta Bancário:
Bradesco
Agência 3721-4
Conta Poupança 1000972-3
Cleber Gomes Nascimento
Desde já agradeço, e que o Senhor retribua em ricas bençãos a cada um.
Melissa Fernanda de Oliveira da Mota