

Muito frequentemente, os pais seguem um caminho que desenvolve o mal no filho. Ríspidos e severos, eles o guiam à rebelião. Então se perguntam por que ele tem traços de caráter tão desagradáveis, quando tentam com tanto empenho destruir-lhe a vontade obstinada. É em tentar destruir-lhe a vontade obstinada que eles cometem erro. A vontade do filho deve ser treinada, dobrada, e não destruída. – The Review and Herald, 8 de julho de 1902.
Os filhos podem ser educados a ser prestativos. Eles são naturalmente ativos e inclinados a ficar atarefados; e essa atividade é suscetível de ser treinada e dirigida na correta via. Os filhos podem ser ensinados, quando jovens, a erguer seus leves fardos diariamente, cada filho tendo alguma tarefa particular para cumprir, pela qual ele é responsável diante dos pais ou tutor. Dessa maneira eles aprenderão a levar o jugo do dever enquanto jovens; e o desempenho de suas pequenas tarefas tornar-se-á um prazer, trazendo-lhes a felicidade que só pode ser obtida pelo proceder correto. [...]
À medida que os filhos tornam-se mais velhos, ainda mais pode ser requerido deles. Não deve ser um trabalho exaustivo nem tão prolongado de modo a fatigá-los e desencorajá-los, mas precisa ser selecionado sensatamente, tendo como referência o desenvolvimento físico mais proveitoso e o apropriado cultivo da mente e do caráter.
O trabalho é bom para os filhos; eles são mais felizes sendo utilmente ocupados uma grande parte do tempo. Seus divertimentos inocentes são desfrutados com mais entusiástico deleite depois da conclusão com êxito de suas tarefas. [...] As mães podem fazer de seus filhos preciosos auxiliares mirins; e, enquanto lhes ensinam a ser úteis, elas mesmas podem adquirir conhecimento da natureza humana e de como lidar com esses seres inexperientes e jovens, e manter o seu coração aquecido e jovem pelo contato com os pequenos. [...]
Os filhos que são apropriadamente treinados, quando avançam em idade, aprendem a amar aquele trabalho que torna os fardos de seus amigos mais leves. Essa ocupação diária fecha a porta a muitas tentações às quais os indolentes são expostos. – The Health Reformer, 1º de dezembro de 1877.