

Lição 9 - O Pão do Céu
- Em: Escola Sabatina
- Por: ASDMR
Lição 9 Sábado, 29 de fevereiro de 2020
O Pão do Céu
Os israelitas comeram o maná durante quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada, até que chegaram aos limites da terra de Canaã (Êxodo 16:35).
Por quarenta anos, mediante essa maravilhosa provisão, o cuidado infalível e o terno amor de Deus eram diariamente trazidos à lembrança [dos israelitas]. Segundo as palavras do salmista, Deus lhes deu “do cereal do Céu. Comeu cada qual o pão dos anjos”, isto é, alimento fornecido por anjos (Salmos 78:24 e 25). — Patriarcas e profetas, p. 297.
Estudo adicional: Patriarcas e profetas, pp. 294-297 (capítulo 26: “Do Mar Vermelho ao Sinai”).
Domingo, 23 de fevereiro Ano bíblico: Números 33 e 34
1. MAIS MURMURAÇÃO E RECLAMAÇÕES
A • Por que os israelitas reclamaram outra vez ao chegarem ao deserto de Sim? Êxodo 16:1-3.
Ex 16:1-3 — Partiram de Elim, e toda a congregação dos filhos de Israel veio para o deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do segundo mês, depois que saíram da terra do Egito. 2 Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto; 3 disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão.
Por enquanto, [os israelitas] não tinham passado fome; suas necessidades presentes estavam supridas, mas tinham medo do futuro. Não podiam compreender como essa enorme multidão seria mantida em suas viagens pelo deserto, e na imaginação viram seus filhos morrendo à míngua. O Senhor permitiu que fossem cercados por dificuldades e que o suprimento de comida diminuísse, para que seu coração pudesse se voltar Àquele que até ali tinha sido seu Libertador. Se O invocassem em sua necessidade, Ele ainda lhes daria sinais claros de Seu amor e cuidado. Ele havia prometido que, caso obedecessem aos Seus mandamentos, nenhuma doença os atingiria; e era uma pecaminosa incredulidade de sua parte concluir com antecedência que eles ou seus filhos poderiam morrer de fome. [...]
Viam e sentiam unicamente seus incômodos e sofrimentos presentes; e ao invés de dizerem: “Deus fez grandes coisas por nós; ainda que tenhamos sido escravos, Ele está nos transformando numa grande nação”, falavam das dificuldades do caminho e se perguntavam quando sua cansativa peregrinação terminaria. — Patriarcas e profetas, pp. 292 e 293.
Segunda-feira, 24 de fevereiro Ano bíblico: Números 35 e 36
2. REPREENDENDO OS QUEIXOSOS
A • O que o Senhor providenciou e como pôs o povo à prova ao suprir suas provisões diárias? Êxodo 16:4 e 5.
Ex 16:4 e 5 — Então o Senhor disse a Moisés: Farei que do céu vos chova pão. O povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que Eu o prove e veja se anda ou não conforme a Minha Lei. 5 Mas, no sexto dia, eles prepararão o que colherem; e deverá ser o dobro do que colhem cada dia.
B • Qual foi a resposta de Moisés e Arão aos queixumes irracionais do povo? Êxodo 16:6-10.
Ex 16:6-10 — Moisés e Arão disseram a todos os israelitas: Esta tarde sabereis que foi o Senhor quem vos tirou da terra do Egito, 7 e amanhã vereis a glória do Senhor, pois Ele ouviu as vossas murmurações contra o Senhor, pois quem somos nós, para que murmureis contra nós? 8 Moisés disse ainda: Isso acontecerá quando o Senhor vos der carne para comer à tarde, e, pela manhã, pão à vontade. Porque o Senhor ouviu as vossas murmurações contra Ele; e quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas contra o Senhor. 9 Depois disso, Moisés falou a Arão: Dize a toda a comunidade dos israelitas: Apresentai-vos diante do Senhor, porque Ele ouviu as vossas murmurações. 10 E quando Arão falou a toda a comunidade dos israelitas, estes olharam para o deserto, e a glória do Senhor apareceu na nuvem.
Moisés afirmou à congregação que suas necessidades seriam saciadas: “Isso acontecerá quando o Senhor vos der carne para comer à tarde, e, pela manhã, pão à vontade.” E acrescentou: “Quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas contra o Senhor.” Mandou, ainda, Arão dizer-lhes: “Apresentai-vos diante do Senhor, porque Ele ouviu as vossas murmurações.” Enquanto Arão estava a falar, “estes olharam para o deserto, e a glória do Senhor apareceu na nuvem” (Êxodo 16:8-10). Um fulgor tal que nunca haviam testemunhado simbolizava a presença divina. Por meio de manifestações que se dirigiam aos seus sentidos, deviam obter conhecimento de Deus. Deviam ser ensinados que o Altíssimo, e não simplesmente o homem Moisés, era seu líder, a fim de que temessem o Seu nome e obedecessem à Sua voz. — Patriarcas e profetas, pp. 294 e 295.
C • Que promessas temos quanto à nossa provisão de comida hoje? Filipenses 4:19; Salmos 37:25. Nesse aspecto, como podemos ser semelhantes aos queixosos filhos de Israel?
Fp 4:19 — O meu Deus suprirá todas as vossas necessidades, segundo Sua riqueza na glória em Cristo Jesus.
Sl 37:25 — Já fui moço, e agora estou velho; mas nunca vi o justo desamparado, nem seus descendentes a mendigar o pão.
Mesmo que suas necessidades presentes estejam supridas, muitos não estão dispostos a confiar em Deus quanto ao futuro, e se acham em constante ansiedade, temerosos de que sejam surpreendidos pela pobreza e seus filhos venham a sofrer. Alguns estão sempre antecipando o mal ou ampliando as dificuldades que realmente existem, de modo que seus olhos ficam cegos às muitas bênçãos que exigem gratidão. Os obstáculos que encontram, ao invés de levá-los a buscar auxílio em Deus, a única Fonte de força, os separam dEle, porque despertam inquietação e descontentamento. [...]
Não se deve abrigar nada daquela desconfiança contra Deus que nos leva a fazer dos preparativos para as necessidades futuras a principal preocupação da vida, como se nossa felicidade se baseasse nessas coisas terrestres. Não é vontade de Deus que Seu povo se sobrecarregue de preocupações. — Patriarcas e profetas, pp. 293 e 294.
Terça-feira, 25 de fevereiro Ano bíblico: Deuteronômio 1-3
3. DEUS SUPRE SEU POVO
A • Que tipo de alimento o Senhor forneceu aos israelitas à tardinha e pela manhã numa ocasião, e depois por um mês inteiro? Êxodo 16:11-15. Por que Deus era tão minucioso com o tipo de alimento que oferecia a eles?
Ex 16:11-15 — Então o Senhor falou a Moisés: 12 Tenho ouvido as murmurações dos israelitas. Dize-lhes: À tarde comereis carne, e pela manhã tereis pão à vontade; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus. 13 E aconteceu que à tarde surgiram codornizes que cobriram o acampamento; e pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento. 14 Quando a camada de orvalho evaporou, havia uma coisa fina e arredondada na superfície do deserto, semelhante a flocos de geada que caem sobre a terra. 15 Quando a viram, os israelitas disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Então Moisés lhes disse: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.
Se os israelitas tivessem recebido a dieta com a qual estavam acostumados no Egito, teriam demonstrado o espírito incontrolável que o mundo exibe hoje. Atualmente, incluem-se muitas coisas na dieta de homens e mulheres que o Senhor não teria permitido que os filhos de Israel comessem. A família humana de nossos dias é uma ilustração do que os filhos de Israel teriam se tornado se Deus tivesse permitido que se alimentassem à moda egípcia e seguissem seus hábitos e costumes. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1102.
No Egito, seu gosto se perverteu. Deus planejou restaurar o apetite deles a um estado puro e saudável para que pudessem saborear com prazer os frutos simples que foram oferecidos a Adão e Eva no Éden. Ele estava prestes a estabelecê-los num segundo Éden, uma terra boa, onde poderiam aproveitar os frutos e grãos que lhes concederia. Propôs remover a dieta estimulante com que se mantinham no Egito, pois queria que estivessem em perfeita saúde quando entrassem na boa terra para a qual os estava conduzindo, a fim de que as nações pagãs ao redor fossem levadas a glorificar o Deus de Israel, o Deus que havia feito uma obra tão maravilhosa por Seu povo. A menos que o povo que O reconhecia como o Deus do Céu estivesse em perfeita saúde, Seu nome não poderia ser glorificado. — Idem.
B • Descreva o maná e como devia ser preparado. Êxodo 16:31; Números 11:7 e 8.
Ex 16:31 — E a casa de Israel deu-lhe o nome de maná. Era branco como semente de coentro e tinha o sabor de bolo de mel.
Nm 11:7 e 8 — O maná era como a semente do coentro, com a aparência de uma resina.8 O povo espalhava-se e o colhia. Depois de triturá-lo em moinhos ou de amassá-lo num pilão, cozinhava-o em panelas e fazia bolos com ele; seu sabor era como de azeite fresco.
Pela manhã, encontrava-se na superfície do solo “uma coisa fina e arredondada [...], semelhante a flocos de geada”. “Era branco como semente de coentro.” O povo chamou-o maná. Disse Moisés: “Este é o pão que o Senhor vos deu para comer” (Êxodo 16:14, 15 e 31). O povo apanhou o maná, e viu que havia quantidade suficiente para todos. “Depois de triturá-lo em moinhos ou de amassá-lo num pilão, cozinhava-o em panelas e fazia bolos com ele” (Números 11:8). Era “seu sabor como bolos de mel” (Êxodo 16:31). — Patriarcas e profetas, p. 295.
Quarta-feira, 26 de fevereiro Ano bíblico: Deuteronômio 4-7
4. COLETANDO MANÁ
A • Que instruções as pessoas receberam para coletar maná? Êxodo 16:16-26. Como o maná comprova a necessidade da observância do sábado antes da entrega da Lei no Sinai?
Ex 16:16-26 — Foi isto o que o Senhor ordenou: Cada um recolherá dele conforme o que consegue comer; um ômer[1] por cabeça, segundo o número de pessoas; cada um recolherá para os que estão na sua tenda. 17 E assim os israelitas fizeram. Alguns deles recolheram mais, e outros, menos. 18 Quando, porém, o mediam com o ômer, nada sobrava ao que recolhera muito, nem faltava ao que recolhera pouco; cada um recolhia tanto quanto conseguia comer. 19 Moisés lhes disse também: Ninguém deixe dele para a manhã seguinte. 20 Mas alguns deles não deram ouvidos a Moisés e deixaram um pouco para o dia seguinte. Entretanto, ele criou bichos e cheirou mal. Por isso, Moisés indignou-se contra eles. 21 Eles o recolhiam pela manhã, cada um conforme o que conseguia comer, pois ele derretia com o calor do sol. 22 Mas, no sexto dia, recolheram o dobro, dois ômeres para cada um. Então todos os líderes da comunidade foram e contaram isso a Moisés. 23 E ele lhes disse: Foi isto o que o Senhor disse: Amanhã é dia de descanso, sábado santo ao Senhor. Assai no forno o que quiserdes assar, e cozinhai em água o que quiserdes cozinhar; e tudo o que sobrar, separai-o e guardai-o para a manhã seguinte. 24 E eles o guardaram até a manhã seguinte, como Moisés havia ordenado; e não cheirou mal, nem criou bicho algum. 25 Então Moisés disse: Comei-o hoje, porque hoje é o sábado do Senhor; hoje não o achareis fora do acampamento. 26 Seis dias o recolhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nesse dia, não haverá.
Toda semana, durante sua longa peregrinação no deserto, os israelitas testemunharam um triplo milagre, destinado a impressionar seu espírito com a santidade do sábado: uma quantia dobrada de maná caía no sexto dia, nada caía no sétimo, e a porção necessária para o sábado permanecia fresca e pura, enquanto alguma quantidade que se deixava de um dia para outro, em outro dia qualquer, se tornava imprópria para o uso.
Nas circunstâncias ligadas à entrega do maná, temos prova conclusiva de que o sábado não foi instituído, como muitos entendem, junto com a entrega da Lei no Sinai. Antes de os israelitas chegarem ao Sinai, já entendiam ser obrigatória a guarda do sábado. Sendo obrigados a coletar toda sexta-feira uma quantidade dobrada de maná a fim de se prepararem para o sábado, quando nada cairia, a natureza sagrada do dia de repouso os impressionava continuamente. — Patriarcas e profetas, p. 296.
B • Por quanto tempo continuaram recebendo um suprimento diário de maná? Êxodo 16:35. Por que Deus interrompeu isso?
Ex 16:35 — Os israelitas comeram o maná durante quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada, até que chegaram aos limites da terra de Canaã.
“No dia catorze do mês, à tarde”, a Páscoa foi celebrada nas planícies de Jericó. “Eles comeram do produto da terra: pães sem fermento e espigas tostadas. E no dia depois de terem comido do produto da terra, o maná cessou, e os israelitas não o tiveram mais; mas naquele ano eles comeram dos produtos da terra de Canaã” (Josué 5:9-12). Os longos anos de suas vagueações pelo deserto haviam se acabado. Os pés de Israel estavam finalmente pisando o solo da Terra Prometida. — Ibidem, p. 486.
C • Por que um pote de maná foi guardado na arca da aliança? Êxodo 16:32 e 33; Hebreus 9:4.
Ex 16:32 e 33 — E Moisés disse: O Senhor ordenou: Enchereis dele um ômer, que será guardado para as vossas gerações, para que elas vejam o pão que vos dei para comer no deserto, quando vos tirei da terra do Egito. 33 E Moisés disse a Arão: Pega uma vasilha, põe nela um ômer de maná e coloca-a diante do Senhor, para que seja guardado para as vossas gerações.
Hb 9:4 — Que continha o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, toda coberta de ouro. Nela estavam um vaso de ouro com o maná, a vara de Arão, que tinha brotado, e as tábuas da aliança.
Quinta-feira, 27 de fevereiro Ano bíblico: Deuteronômio 8-11
5. COMENDO MANÁ NOS DIAS DE HOJE
A • Qual é o maná que devemos coletar e comer hoje? Jeremias 15:16; João 6:63 (última parte). Com que frequência precisamos fazer isso?
Jr 15:16 — Quando as Tuas palavras foram encontradas, eu as comi; e elas eram para mim o regozijo e a alegria do meu coração; pois levo o Teu nome, ó Senhor Deus dos Exércitos.
Jo 6:63 [ú. p.] — [...] As palavras que Eu vos tenho falado são espírito e vida.
As palavras [de Deus] são o maná do Céu para alimentar a alma, a fim de que esta possa receber forças espirituais. A Bíblia é a grande norma para o certo e o errado, definindo claramente o pecado e a santidade. Seus princípios-guia, entremeados[2] à vida como fios de ouro, são nossa única segurança na prova e na tentação. — Conselhos aos professores, pais e estudantes, p. 422.
Cada um precisa ir a Cristo com a alma faminta, cada um precisa ter as próprias convicções, sentir as necessidades da própria alma, e aprender de Cristo por si mesmo.
Alimentado com o Pão da Vida, não podemos ter fome de atrações mundanas, excitações terrenas e grandezas seculares. Nossa experiência religiosa será da mesma espécie que o alimento que nos nutre.
A comida que ingerimos numa refeição não nos sacia para sempre. Precisamos comê-la diariamente. Assim, devemos nos alimentar todo dia com a Palavra de Deus para que a vida da alma seja renovada. Cristo, a esperança da glória, é formado naqueles que se alimentam constantemente da Palavra. A negligência de ler e estudar a Bíblia produz desnutrição espiritual. — Nossa alta vocação, p. 209.
Sexta-feira, 28 de fevereiro Ano bíblico: Deuteronômio 12-14
PARA VOCÊ REFLETIR
1. De que tipo de coisas os filhos de Israel se queixavam? Como isso revelou falta de fé?
2. Do que estou me esquecendo quando me concentro nas dificuldades e no mal ao meu redor?
3. O que acontece quando como a comida do Egito e sigo os costumes daquele país? Por que eu devo estar tão preocupado em ser saudável?
4. Como o suprimento de maná impressionou o povo de Deus sobre a santidade do sábado?
5. Ao me alimentar com o Pão da Vida mediante o estudo da Palavra, o que acontecerá comigo? Por que é tão importante que eu me alimente desse pão todos os dias?
Sábado, 29 de fevereiro Ano bíblico: Revisão de Leitura