

Lição 7 | Sábado, 12 de agosto de 2017
AGUARDANDO E VIGIANDO
[Nosso Salvador Jesus Cristo] que Se deu a Si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para Si um povo todo Seu, zeloso de boas obras (Tito 2:14).
[Cristo] mostrou então o que significa aguardar Sua vinda. O tempo não deve ser gasto em vigilância ociosa, mas em trabalho diligente. — Parábolas de Jesus, p. 325.
Estudo adicional: Parábolas de Jesus, pp. 353-365 (cap. 25: “Como enriquecer a personalidade”).
Domingo, 6 de agosto
1. CHAMADOS PARA SERVIR
A. Que parábola Jesus apresentou em conexão com Seu retorno? Mateus 25:13-15.
Mt 25:13-15 — Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir. 14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, 15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
O homem que partiu para longe representa Cristo, que, ao proferir esta parábola, estava prestes a partir da Terra para o Céu. Os “servos”, ou escravos, da parábola, representam os seguidores de Cristo. [...]
Nosso Senhor ensina que o verdadeiro objetivo da vida é servir. Cristo mesmo foi Obreiro, e dá a todos os Seus seguidores a lei do serviço — o serviço a Deus e ao próximo. — Parábolas de Jesus, pp. 325 e 326.
B. Comparando Mateus 25:13-15 com 1 Coríntios 12:7-11, os talentos são concedidos com base em que, e qual a importância deles?
Mt 25:13-15 — Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir. 14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, 15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
1 Co 12:7-11 — Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. 8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; 9 e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; 10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
Todos os dons e dotes, originais ou adquiridos, naturais ou espirituais [...] devem ser empregados no serviço de Cristo. Tornando-nos discípulos Seus, rendemo-nos a Ele com tudo que somos e temos. Devolve-nos Ele, então, essas dádivas purificadas e enobrecidas para que as utilizemos para Sua glória em abençoar nossos semelhantes. — Ibidem, p. 328.
Segunda-feira, 7 de agosto
2. O CORRETO USO DOS BENS A NÓS CONFIADOS
A. Em vista da solenidade dos dias em que vivemos, o que devemos aprender da parábola de Jesus sobre o uso dos talentos que nos foram confiados? Mateus 25:16-18.
Mt 25:16-18 — E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos. 17 Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois. 18 Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor.
A questão que mais nos interessa não é “quanto recebi”?, mas “o que faço com o que tenho”? O desenvolvimento de todas as nossas faculdades é a primeira obrigação que devemos a Deus e a nossos semelhantes. Ninguém que não esteja crescendo diariamente em capacidade e utilidade estará cumprindo o propósito da vida. Fazendo profissão de fé em Cristo, comprometemo-nos a tornar-nos tudo quanto nos seja possível como obreiros para o Mestre, e devemos cultivar cada faculdade ao mais elevado grau de perfeição, para que possamos fazer o maior bem que formos capazes de realizar. — Parábolas de Jesus, pp. 329 e 330.
B. O que pode ser alcançado pelo uso correto de nossos dons? Mateus 25:19, 20 e 22.
Mt 25:19, 20 e 22 — E, muito tempo depois, veio o Senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. 20 Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles. [...] 22 E o seu Senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
[O Senhor] não nos concede de maneira sobrenatural as qualidades de que precisamos; mas, ao utilizarmos as que temos, trabalhará conosco, tonificando e fortalecendo cada faculdade. Por todo sacrifício sincero e fervoroso no serviço do Mestre, nossas faculdades aumentarão. Enquanto nos entregamos como instrumentos para a operação do Espírito Santo, a graça de Deus opera em nós para que reneguemos velhas e fortes tendências, formando novos hábitos. Acariciando as sugestões do Espírito e a elas obedecendo, nosso coração se dilatará para receber mais e mais de Seu poder, e para fazer maior e melhor obra. Energias adormecidas são despertadas, e faculdades paralisadas recebem nova vida. [...]
Pela fé no poder de Deus, é maravilhoso [ver] quão forte se torna um homem débil, quão decididos seus esforços, quão frutíferos de grandes resultados. Quem principia com pouco conhecimento, e de modo humilde fala o que sabe, ao passo que procura diligentemente mais sabedoria, achará todo o tesouro celestial aguardando seu pedido. Quanto mais procurar comunicar luz, mais luz receberá. Quanto mais alguém experimentar explicar a Palavra de Deus a outros com amor, mais clara ela se tornará para ele. — Ibidem, pp. 353 e 354.
Terça-feira, 8 de agosto
3. GRATIDÃO OU MURMURAÇÃO?
A. Como o servo infiel foi censurado por fazer mau uso do seu talento, e por que essa atitude é uma advertência para nós? Mateus 25:24-28.
Mt 25:24-28 — Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-Te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; 25 e, atemorizado, escondi na terra o Teu talento; aqui tens o que é Teu. 26 Respondendo, porém, o seu Senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; 27 devias, então, ter dado o Meu dinheiro aos banqueiros, e, quando Eu viesse, receberia o que é Meu com os juros. 28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.
Muitos há que em seu coração acusam a Deus de ser Senhor severo, porque deles reclama posses e serviço. Nada, porém, podemos entregar a Deus que já não Lhe pertença. [...] Todas as coisas são de Deus não somente pela criação como pela redenção. Todas as bênçãos desta vida e da futura nos são concedidas assinaladas com a cruz do Calvário. Portanto, falsa é a acusação de que Deus é um Senhor duro e que ceifa onde não semeou. —Parábolas de Jesus, p. 362.
B. Como a Inspiração descreve nossa tendência de reclamar e dar desculpas, e por que deveríamos atender ao sincero anelo do Mestre por nós antes de Seu retorno? Provérbios 30:15 e 16; Isaías 29:24.
Pv 30:15 e 16 — A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e quatro nunca dizem: Basta: 16 a sepultura, a madre estéril, a terra, que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta.
Is 29:24 — E os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aprenderão doutrina.
O queixar-se, criticar e fazer afirmações enérgicas devem ser renunciados. Quanto tempo você tem dedicado a obter vitória sobre sua vontade perversa e seus defeitos de caráter? Com o progresso que tem feito, seu tempo de graça pode encerrar-se antes de realizar determinados esforços essenciais para lhe dar a vitória sobre o eu. Na providência de Deus, você será colocado em posições onde as suas peculiaridades, se existirem, serão provadas e reveladas. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 341 e 342.
Muitos decidem servir a si mesmos e a Satanás por não empreenderem esforços resolutos para vencer os seus defeitos de caráter. Enquanto muitos estão acalentando propensões pecaminosas, esperando algum dia ser vencedores, estão se decidindo para a perdição. [...] Em nome de Jesus Cristo vocês podem ser vitoriosos mesmo agora “neste teu dia” (Lucas 19:42). Não planejem nem busquem para si mesmos. Vocês não podem ser inteiramente do Senhor enquanto encorajam qualquer grau de egoísmo. Um amor tão grande como o revelado pelo Redentor deve ser recebido com grande humildade e contínua alegria. A fim de serem felizes, vocês devem controlar os pensamentos e palavras. Grandioso esforço de sua parte será exigido, mas isso deve ser feito se quiserem ser reconhecidos como filhos de Deus. Não se cansem em seus esforços. Satanás está batalhando pela alma de vocês, e ele precisa ser desapontado. — Ibidem, p. 344.
Quarta-feira, 9 de agosto
4. DESMASCARE O ENGANO E FUJA DELE!
A. Como o exemplo do Filho de Deus desmente as falsas acusações do arqui-inimigo de nossas almas? Gênesis 3:4 e 5; Filipenses 2:5-8.
Gn 3:4 e 5 — Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
Fl 2:5-8 — De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. 7 Mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Satanás levou o homem a imaginar Deus como um Ser cujo principal atributo fosse a justiça severa — um rigoroso juiz e credor exigente, cruel. Representou o Criador como um Ser que espreita[1] desconfiado, procurando discernir os erros e pecados dos homens para que possa trazer juízos sobre eles. Foi para dissipar essa negra sombra, revelando ao mundo o infinito amor de Deus, que Jesus veio para viver entre os homens. — Caminho a Cristo, p. 11.
Satanás descreve a Lei divina do amor como uma lei de egoísmo. Ele declara que nos é impossível obedecer aos preceitos dela. — O Desejado de Todas as Nações, p. 24.
Se nossos olhos se abrissem, veríamos os anjos maus à nossa volta, procurando inventar alguma nova maneira de nos perturbar e nos destruir. E também veríamos anjos de Deus guardando-nos do poder daqueles, pois os olhos vigilantes de Deus estão sempre sobre Israel, para o seu bem; e Ele protegerá e salvará Seu povo, se este nEle puser sua confiança. [...]
Disse o anjo: “Lembra-te de que estás em terreno encantado”. Vi que devemos vigiar e cingir-nos de toda a armadura, tomar o escudo da fé, e então estaremos aptos para ficar em pé, e os dardos inflamados do maligno não nos poderão ferir. — Primeiros escritos, p. 60.
B. O que revela a ardente disposição divina em nos ajudar a superar nossos defeitos e nossa preguiça? Salmos 20:1, 2, 7-9; 94:17 e 18.
Sl 20:1 e 2 — O Senhor te ouça no dia da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja. 2 Envie-te socorro desde o Seu santuário e te sustenha desde Sião.
Sl 20:7-9 — Uns confiam em carros, e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus. 8 Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé. 9 Salva-nos, Senhor! Ouça-nos o Rei quando clamarmos.
Sl 94:17 e 18 — Se o Senhor não fora em meu auxílio, já a minha alma habitaria no lugar do silêncio. 18 Quando eu disse: O meu pé vacila; a Tua benignidade, Senhor, me susteve.
Todo impulso do Espírito Santo que conduz os homens à bondade e a Deus é anotado nos livros do Céu. — Parábolas de Jesus, p. 361.
O Senhor deseja que Seu povo alcance o último degrau da escada, para que possa glorificá-lO por possuir as aptidões que outorga de boa vontade. Pela graça de Deus foi feita toda provisão para revelarmos ao mundo que procedemos consoante[2] planos melhores que os planos por ele seguidos. [...]
Os que, porém, não possuem grandes dons não devem desanimar. Utilizem o que têm, vigiando fielmente cada ponto fraco do caráter e procurando fortalecê-lo pela graça de Deus. — Ibidem, p. 358.
Quinta-feira, 10 de agosto
5. TRABALHANDO UNIDOS A DEUS, SEREMOS VITORIOSOS
A. À medida que nos preparamos para o retorno de nosso Senhor, entregando-nos totalmente à Sua obra, qual é o principal interesse dEle e nosso? Tito 2:13 e 14; Lucas 17:10; Salmos 145:10-12.
Tt 2:13 e 14 — Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, 14 o qual Se deu a Si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para Si um povo Seu especial, zeloso de boas obras.
Lc 17:10 — Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.
Sl 145:10-12 — Todas as Tuas obras Te louvarão, ó Senhor, e os Teus santos Te bendirão. 11 Falarão da glória do Teu reino e relatarão o Teu poder, 12 para que façam saber aos filhos dos homens as Tuas proezas e a glória da magnificência do Teu reino.
Quando o Senhor ajustar contas com Seus servos, será examinado o que foi ganho com cada talento. O trabalho feito revelará o caráter do obreiro.
Os que receberam cinco e dois talentos devolveram ao Senhor as dádivas confiadas com o acréscimo. Fazendo isso, não reivindicaram para si mérito algum. Seus talentos são os que lhes foram entregues; ganharam outros talentos, mas não poderiam tê-los ganho sem o [prévio] depósito. Veem que apenas fizeram seu dever. O capital era do Senhor. O lucro é dEle. Se o Salvador não lhes houvesse concedido amor e graça, teriam falido para a eternidade.
Porém, quando o Mestre recebe os talentos, aprova e recompensa os obreiros como se o mérito fosse deles. O semblante dEle resplandece de alegria e satisfação. Deleita-Se em conceder-lhes bênçãos. Galardoa-os por todo o serviço e sacrifício, não por dever-lhes alguma coisa, mas porque Seu coração transborda de amor e ternura. — Parábolas de Jesus, pp. 360 e 361 [grifo nosso].
Nosso Pai celeste não exige mais nem menos do que aquilo que nos deu capacidade para executar. Não sobrecarrega Seus servos com fardos que não podem suportar. “Conhece a nossa estrutura; lembra-Se de que somos pó” (Salmos 103:14). Tudo que exige de nós, podemos render-Lhe pela graça divina. — Ibidem, p. 362.
Sexta-feira, 11 de agosto
PARA VOCÊ REFLETIR
1. O que é muitas vezes mal compreendido quanto ao propósito de Deus em distribuir talentos?
2. Mesmo que você seja fraco e defeituoso, qual é o plano de Deus para ajudá-lo?
3. Compare o servo que recebeu um talento com a típica conduta humana de hoje.
4. Como podemos evitar a estratégia do inimigo de tentar impedir nossa santificação?
5. Explique como podemos ser vitoriosos em tornar-nos agentes verdadeiros e ativos para Deus.
[2] Consoante: De acordo com.