

Lição 6 Sábado, 8 de fevereiro de 2020
E, ao fim de quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os agrupamentos do Senhor saíram da terra do Egito (Êxodo 12:41).
Como as estrelas no vasto circuito de sua órbita indicada, os propósitos de Deus não conhecem adiantamento nem tardança. — O Desejado de Todas as Nações, p. 32.
Estudo adicional: Patriarcas e profetas, pp. 281-283 (capítulo 25:“O êxodo”).
Domingo, 2 de fevereiro Ano bíblico: Levítico 5-7
1. PREPARANDO-SE PARA A PARTIDA
A • O que os israelitas exigiram como compensação por seu trabalho duro e sofrimento no Egito, e por que os egípcios honraram o pedido? Êxodo 12:33, 35 e 36.
Ex 12:33, 35 e 36 — E os egípcios insistiam com o povo, com pressa de expulsá-lo da terra, pois diziam: Vamos todos morrer. [...] 35 Os israelitas fizeram conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios jóias de prata e de ouro e roupas. 36 E o Senhor fez com que os egípcios fossem bons para o povo, de modo que lhes davam o que pediam. Assim eles despojaram os egípcios.
B • Descreva a multidão que deixou o Egito. Êxodo 12:37-39.
Ex 12:37-39 — E os israelitas viajaram de Ramessés a Sucote, cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças. 38 Também subiu com eles uma grande mistura de pessoas e uma grande quantidade de gado, em rebanhos e manadas. 39 E assaram pães sem fermento da massa que levaram do Egito. Como haviam sido expulsos do Egito, sem tempo de parar e preparar a comida, a massa ainda não havia fermentado.
A manifestação dos sinais e maravilhas demonstrados no Egito levou muitos egípcios a reconhecer que o Deus dos hebreus era o único Deus verdadeiro. [...] Dali em diante, se comprometeram a escolher o Deus de Israel como seu Deus. Decidiram deixar o Egito e partir com os filhos de Israel para adorar o Deus deles. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1101.
E partiram, “cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças. Também subiu com eles uma grande mistura de pessoas” (Êxodo 12:34-39). Nessa multidão estavam não somente os que foram movidos pela fé no Deus de Israel, mas também um número muito maior daqueles que desejavam apenas escapar das pragas, ou que seguiam o andar das multidões em movimento, meramente levados pela agitação e curiosidade. Essa classe sempre foi um obstáculo e uma armadilha para Israel. — Patriarcas e profetas, p. 281.
Segunda-feira, 3 de fevereiro Ano bíblico: Levítico 8-10
2. RECORDANDO A ESTADIA TEMPORÁRIA
A • Por quanto tempo Abraão e seus descendentes habitaram no meio de estranhos, e em que geração sua permanência no Egito acabou? Êxodo 12:40 e 41; Gênesis 15:13-16.
Ex 12:40 e 41 — O tempo que os israelitas viveram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos. 41 E, ao fim de quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os agrupamentos do Senhor saíram da terra do Egito.
Gn 15:13-16 — Então o Senhor disse a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia; será reduzida à escravidão e oprimida por quatrocentos anos; 14 sabe também que julgarei a nação à qual ela terá de servir; e depois sairá com muitos bens. 15 Tu, porém, irás em paz para teus pais; serás sepultado em boa velhice. 16 Na quarta geração, tua descendência voltará para cá; porque a medida da maldade dos amorreus ainda não está completa.
B • De que modo também somos habitantes temporários nesta Terra? Hebreus 11:13-16.
Hb 11:13-16 — Todos esses morreram mantendo a fé, sem ter recebido as promessas; mas tendo-as visto e acolhendo-as de longe, declararam ser estrangeiros e peregrinos na Terra. 14 Os que dizem tais coisas mostram que estão buscando uma pátria. 15 E, se estivessem se lembrando da pátria de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. 16 Mas agora almejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Por isso, também Deus não Se envergonha deles, nem de ser chamado o seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Por suas obras, [os discípulos] testemunhavam constantemente que este mundo não era seu lar; sua cidadania era lá de cima; buscavam uma pátria superior, ou seja, a celestial. Seu diálogo e afeições envolviam coisas celestiais. Estavam no mundo, mas não eram do mundo; em espírito e prática, estavam separados das máximas[1] e costumes. Seu exemplo diário confirmava que viviam para a glória de Deus. Seu grande interesse, assim como o de Seu Mestre, era em favor da salvação de almas. — Exaltai-O!, p. 325.
C • Em comemoração à Páscoa, que requisito Deus exigiu com respeito ao primogênito de homens e animais? Êxodo 13:2, 11-15; Números 3:13. Que lição essa lei ensinava?
Ex 13:2, 11-15 — Consagra-Me todo primogênito, todo o primeiro a sair do ventre de sua mãe entre os israelitas, tanto homens como animais, porque será Meu. [...] 11 Também quando o Senhor te houver feito entrar na terra dos cananeus, e a tiver dado a ti, conforme jurou a ti e a teus pais, 12 separarás para o Senhor todo o primeiro a sair do ventre de sua mãe, incluindo todo primogênito dos teus animais; os machos serão do Senhor. 13 Mas resgatarás com um cordeiro todo primogênito de jumenta; se não o quiseres resgatar, quebra-lhe o pescoço. Resgatarás também todo primogênito entre teus filhos. 14 E, no futuro, quando teu filho te perguntar: Que significa isso? Responderás: O Senhor nos tirou do Egito, da casa da escravidão, com mão forte. 15 E aconteceu que, insistindo o Faraó em não nos deixar sair, o Senhor matou todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; por isso sacrifico ao Senhor todos os primeiros animais machos a saírem do ventre, e resgato todo primogênito de meus filhos.
Nm 3:13 — Pois todos os primogênitos são Meus. No dia em que matei todos os primogênitos na terra do Egito, santifiquei para Mim todos os primogênitos em Israel, tanto de homens como de animais. Eles serão Meus. Eu sou o Senhor.
Além disso, o primogênito, tanto de homens quanto de animais, pertenceria ao Senhor, podendo ser recuperado apenas por meio de resgate, em reconhecimento de que, quando os primogênitos do Egito foram abatidos, os de Israel, se bem que graciosamente preservados, seriam com justiça expostos ao mesmo destino daqueles se o sacrifício expiatório não tivesse interferido. — Patriarcas e profetas, p. 274.
Depois que o serviço do tabernáculo foi estabelecido, o Senhor escolheu a tribo de Levi como representante de todos os primogênitos de Israel para ministrar no santuário. Contudo, os primogênitos ainda deveriam ser considerados pertencentes ao Senhor e deviam ser readquiridos mediante um resgate.
Assim, a lei para a apresentação do primogênito adquiriu um significado muito importante. Embora fosse um memorial da maravilhosa libertação do Senhor operada em prol dos filhos de Israel, simbolizava um livramento maior a ser operado pelo Filho unigênito de Deus. Assim como o sangue borrifado no umbral das portas havia salvado os primogênitos dos israelitas, o sangue de Cristo tem poder para salvar o mundo. — O Desejado de Todas as Nações, p. 51.
Terça-feira, 4 de fevereiro Ano bíblico: Levítico 11 e 12
3. SEGUINDO A LIDERANÇA DIVINA
A • Que desejo de José os israelitas atenderam ao partirem do Egito? Gênesis 50:25; Êxodo 13:19.
Gn 50:25 — E José fez os israelitas jurarem, dizendo: Certamente Deus vos visitará e fareis transportar daqui os meus ossos.
Ex 13:19 — Moisés levou consigo os ossos de José, porque este havia feito os israelitas jurarem solenemente: Certamente Deus vos visitará, e levareis daqui os meus ossos.
Na partida do Egito, os israelitas levaram um precioso legado, os ossos de José, que há tanto tempo aguardavam o cumprimento da promessa de Deus, e que, durante os anos sombrios da escravidão, tinham sido um lembrete do livramento de Israel. — Patriarcas e profetas, p. 282.
B • Por que eles fizeram um longo desvio ao invés de serem levados diretamente à terra prometida? Êxodo 13:17 e 18.
Ex 13:17 e 18 — Quando o Faraó deixou o povo sair, Deus não o conduziu pelo caminho da terra dos filisteus, embora fosse mais curto, pois disse: Para que, caso enfrente guerra, o povo não se arrependa e volte para o Egito. 18 Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto, perto do Mar Vermelho. Os israelitas subiram armados da terra do Egito.
Em vez de tomarem o caminho direto para Canaã, que atravessava o país dos filisteus, o Senhor guiou sua rota rumo ao sul, em direção às praias do Mar Vermelho. [...] Caso tivessem tentado passar pela Filístia, sua jornada teria sido impedida, pois os filisteus, considerando-os como escravos fugitivos, não pensariam duas vezes em declarar guerra contra eles. Os israelitas não estavam preparados para um confronto com aquele povo poderoso e guerreiro. Conheciam muito pouco a Deus e tinham pequena fé nEle, e teriam ficado aterrorizados e desanimados. Estavam desarmados e não eram acostumados à guerra; seu espírito estava abatido pela longa escravidão e estavam sobrecarregados com mulheres e crianças, rebanhos e manadas. Ao conduzi-los pelo caminho do Mar Vermelho, o Senhor demonstrou ser um Deus de compaixão e discernimento. — Idem.
C • Às vezes, quando Deus parece nos conduzir de um modo que não entendemos, como fez com os filhos de Israel, o que deveríamos lembrar? João 13:7.
Jo 13:7 — Jesus lhe respondeu: Agora não compreendes o que Eu faço, mas depois entenderás.
Frequentemente, nossas provações são tais que parecem quase insuportáveis, e sem a ajuda de Deus seriam assim mesmo. A menos que confiemos nEle, fraquejaremos sob a carga de responsabilidades que trazem apenas tristeza e pesar. Mas se fizermos de Cristo o nosso apoio, não sucumbiremos. Quando tudo parecer sombrio e inexplicável, devemos confiar em Seu amor; devemos repetir as palavras que Ele disse: “Agora não compreendes o que Eu faço, mas depois entenderás”. — Minha consagração hoje, p. 184.
Quarta-feira, 5 de fevereiro Ano bíblico: Levítico 13 e 14
4. SINAIS VISÍVEIS DA GUIA DIVINA
A • De que lugar os filhos de Israel iniciaram sua jornada? Onde fizeram a primeira e a segunda paradas? Êxodo 12:37; Êxodo 13:20.
Ex 12:37 — E os israelitas viajaram de Ramessés a Sucote, cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças.
Ex 13:20 — Assim, partiram de Sucote e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto.
B • O que Deus enviou para guiar Seu povo em sua jornada durante o dia e à noite? Êxodo 13:21 e 22; Salmos 105:39.
Ex 13:21 e 22 — E o Senhor ia à frente deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. 22 E a coluna de nuvem não se distanciava do povo de dia, nem a coluna de fogo, de noite.
Sl 105:39 — Deus estendeu uma nuvem para cobri-los e fogo para iluminá-los de noite.
O estandarte de seu Chefe invisível estava sempre com eles. De dia, a nuvem guiava suas jornadas ou se estendia como uma cobertura sobre o povo. Servia de proteção contra a alta temperatura, e pelo seu frescor e umidade, proporcionava agradável alívio em meio ao ressequido e sedento deserto. À noite, transformava-se em coluna de fogo, iluminando o acampamento e garantindo a todo instante a presença divina. — Patriarcas e profetas, p. 282.
C • Como Isaías representa o cuidado de Deus pelo Seu povo no último conflito, à medida que se aproximam do lar celestial? Isaías 4:5 e 6.
Is 4:5 e 6 — O Senhor criará uma nuvem de dia, e uma fumaça e uma chama de fogo luminosa à noite, sobre todo o monte Sião e sobre as suas assembleias; porque uma cobertura se estenderá sobre toda a glória, 6 e um pavilhão; e eles servirão de sombra contra o calor do dia, e refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva.
Em uma das mais belas e consoladoras passagens da profecia de Isaías, é feita referência à coluna de nuvem e de fogo para representar o cuidado de Deus pelo Seu povo na grande e última luta contra os poderes do mal: “O Senhor criará uma nuvem de dia, e uma fumaça e uma chama de fogo luminosa à noite, sobre todo o monte Sião e sobre as suas assembleias; porque uma cobertura se estenderá sobre toda a glória, e um pavilhão; e eles servirão de sombra contra o calor do dia, e refúgio e esconderijo contra a tempestade e a chuva”(Isaías 4:5 e 6). — Ibidem, p. 283.
No tempo de prova à nossa frente, a promessa divina de segurança será cumprida em relação aos que guardaram a palavra da Sua paciência. [...] O Leão de Judá, tão terrível com os que Lhe rejeitam a graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de nuvem, que representa ira e desespero para o transgressor da Lei de Deus, é luz, misericórdia e libertação para os que guardam os Seus Mandamentos. O braço enérgico para ferir os rebeldes será forte para libertar os leais. Todos quantos forem fiéis serão reunidos. “E Ele enviará Seus anjos com um alto som de trombeta, os quais reunirão Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade do céu”(Mateus 24:31). — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 404.
Quinta-feira, 6 de fevereiro Ano bíblico: Levítico 15 e 16
5. FARAÓ PERSEGUE ISRAEL
A • Que instrução e advertência o Senhor enviou aos israelitas diante de seu iminente perigo? Êxodo 14:1-4.
Ex 14:1-4 — O Senhor disse a Moisés: 2 Fala aos israelitas que se voltem e acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, em frente de Baal-Zefom. Acampareis lá, junto ao mar. 3 Então o Faraó dirá sobre os israelitas: Eles estão vagando sem rumo na terra, presos pelo deserto. 4 Endurecerei o coração do Faraó, e ele os perseguirá. Serei glorificado por meio do Faraó e de todo o seu exército, e os egípcios saberão que eu sou o Senhor. E eles fizeram assim.
B • Com que grande força Faraó perseguiu os fugitivos, e onde os alcançou? Êxodo 14:5-9.
Ex 14:5-9 — Quando foi anunciado ao rei do Egito que o povo havia fugido, o coração do Faraó e dos seus subordinados mudou em relação ao povo; e disseram: Que foi que fizemos, permitindo que Israel saísse e deixasse de nos servir? 6 Então, o Faraó aprontou o seu carro e levou consigo suas tropas. 7 Levou também seiscentos carros de elite junto com todos os carros do Egito, cada um com seu capitão. 8 Mas o Senhor endureceu o coração do Faraó, rei do Egito, e este perseguiu os israelitas. Mas os israelitas saíam de punhos erguidos. 9 Os egípcios, com todos os cavalos e carros do Faraó, com seus cavaleiros e seu exército, os perseguiram e os alcançaram acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, em frente de Baal-Zefom.
O rei estava resolvido a intimidar os israelitas mediante uma grandiosa exibição de seu poder. Os egípcios temiam que sua humilhação forçada ao Deus de Israel os tornasse alvo do deboche de outras nações; mas, se agora saíssem com uma grande demonstração de poder e levassem de volta os fugitivos, salvariam a própria reputação e, ao mesmo tempo, recuperariam o serviço de seus escravos. — Patriarcas e profetas, p. 283.
C • Em nossa luta pessoal para nos libertarmos do domínio de Satanás, que promessa deve nos inspirar com a garantia de livramento? Isaías 49:24 e 25.
Is 49:24 e 25 — Por acaso será possível tirar o despojo do guerreiro? Os cativos serão libertos do tirano?25 Mas assim diz o Senhor: Certamente os prisioneiros serão tirados do guerreiro, e a presa será liberta do tirano; porque Eu lutarei com os que lutam contra ti e salvarei os teus filhos.
Os espíritos das trevas lutarão pela alma que uma vez foi submetida ao seu domínio, mas anjos de Deus combaterão por ela com predominante poder. Diz o Senhor: “Por acaso será possível tirar o despojo do guerreiro? Os cativos serão libertos do tirano? Mas assim diz o Senhor: Certamente os prisioneiros serão tirados do guerreiro, e a presa será liberta do tirano; porque Eu lutarei com os que lutam contra ti e salvarei os teus filhos”(Isaías 49:24 e 25). — O Desejado de Todas as Nações, p. 258.
Sexta-feira, 7 de fevereiro Ano bíblico: Levítico 17-19
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Como podemos agir semelhante à “multidão mista” em nossos motivos para servir a Deus?
2. Como podemos demonstrar que estamos apenas temporariamente nesta Terra?
3. No início de sua jornada, por que os israelitas tiveram de fazer um caminho mais longo? O que devemos aprender da experiência deles?
4. Como as colunas de nuvem e fogo servirão novamente ao povo de Deus no conflito por vir?
5. O que os egípcios buscavam recuperar quando decidiram perseguir os israelitas?
Sábado, 8 de fevereiro Ano bíblico: Levítico 20-22
[1]Máxima: Regra de conduta ou pensamento expresso sem qualquer conotação de valor; fórmula breve que enuncia uma observação de valor geral; provérbio.