Lição 5 Sábado, 3 de agosto de 2019
O grande Educador
E todos se maravilharam com o Seu ensino, porque os ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas (Marcos 1:22).
[Jesus] era um mestre, um educador tal como o mundo nunca tinha visto nem ouvido. Falava como quem tem autoridade, e [hoje] ainda convida todos a confiarem nEle. — Mensagens escolhidas, vol. 3, p. 138.
Estudo adicional: Educação, pp. 73-83 (capítulo 8: “O Mestre enviado de Deus”).
Domingo, 28 de julho Ano bíblico: Isaías 20-23
1. OS PRIMEIROS ANOS DA VIDA DE JESUS
A • Como a Bíblia descreve o início da vida de Jesus? Lucas 2:40 e 52.
Lc 2:40 e 52 — E o Menino crescia e Se fortalecia, ficando cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele. [...] 52 Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens.
Aquele que veio a este mundo para ser nosso exemplo e nosso Mestre passou trinta anos como membro de uma família em Nazaré. A Bíblia diz muito pouco sobre esses trinta anos. Durante esse período, não houve milagres notáveis que chamassem a atenção do povo. Não houve multidões a seguir ansiosas os passos do Senhor ou a ouvirem-Lhe as palavras. Mesmo assim, durante todos esses anos, o Senhor estava cumprindo Sua divina missão. Vivia como qualquer um de nós, participando da vida doméstica, submetendo-Se à sua disciplina, cumprindo seus deveres e assumindo suas responsabilidades. — A ciência do bom viver, p. 349.
B • De que modo a humilde reputação de Jesus como carpinteiro é um exemplo para cada jovem? Mateus 13:54-56.
Mt 13:54-56 — E, chegando à Sua cidade, passou a ensinar o povo na sinagoga, de modo que este se maravilhava e dizia: De onde Lhe vêm essa sabedoria e esses poderes miraculosos? 55 Não é Este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? 56 E não estão entre nós todas as Suas irmãs? Então, de onde Lhe vem tudo isso?
Contudo, é na vida doméstica que [Jesus] é o modelo de todas as crianças e jovens. O Salvador condescendeu em ser pobre para poder ensinar quão intimamente podemos nós, em uma vida humilde, andar com Deus. Viveu para agradar, honrar e glorificar o Pai nas coisas comuns da vida. Sua obra começou ao consagrar o humilde ofício do trabalhador que se empenha para ganhar o pão de cada dia. — O Desejado de Todas as Nações, p. 74.
Segunda-feira, 29 de julho Ano bíblico: Isaías 24-26
2. A EDUCAÇÃO DE JESUS E JOÃO BATISTA
A • Em João 7:15, o que a pergunta sobre a educação de Jesus queria, de fato, dizer?
Jo 7:15 — Os judeus se admiravam, dizendo: Como este Homem tem tanta instrução sem ter estudado?
A pergunta feita durante o ministério do Salvador: “Como este Homem tem tanta instrução sem ter estudado?” (João 7:15) não quer dizer que Jesus não soubesse ler, mas simplesmente que não tinha sido instruído pelos rabinos. Sendo que Ele obteve conhecimento do mesmo modo que podemos obter, Sua familiarização com as Escrituras mostra com que zelo os primeiros anos de Sua vida foram dedicados ao estudo da Palavra de Deus. — O Desejado de Todas as Nações, p. 70.
Sua educação foi obtida das fontes indicadas pelo Céu, do trabalho útil, do estudo das Escrituras, da natureza e das experiências da vida — os livros didáticos divinos, cheios de instrução para todos os que neles põem mãos voluntárias, olhos atentos e coração entendido. — A ciência do bom viver, p. 400.
B • Por que Jesus e João Batista não frequentaram as escolas da sua época? Mateus 15:9.
Mt 15:9 — Em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos humanos.
Nosso Salvador não incentivava ninguém a frequentar as escolas dos rabinos de Sua época, pela razão de que a mente seria corrompida pelo que era continuamente repetido: “Dizem”, ou: “Foi dito”. Como, pois, devemos nós aceitar as instáveis palavras humanas como exaltada sabedoria, quando se encontra ao nosso alcance uma sabedoria maior e infalível? — Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 310.
Ninguém era considerado apto para ser mestre religioso a menos que houvesse estudado nas escolas dos rabinos, e tanto Jesus como João Batista eram considerados ignorantes porque não receberam esse preparo. — O Desejado de Todas as Nações, p. 453.
C • Que exemplo João Batista deu em sua pregação e estilo de vida? Mateus 3:1-4.
Mt 3:1-4 — Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia 2 e dizendo: Arrependei-vos, porque o reino do Céu chegou. 3 Porque é dEle que o profeta Isaías disse: Voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas. 4 João usava roupas feitas de pelos de camelo e um cinto de couro; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
[João Batista] preferiu, porém, trocar as diversões e luxos da vida pela rigorosa disciplina do deserto. Ali, o ambiente era adaptado aos hábitos de simplicidade e abnegação. Não perturbado pela agitação do mundo, poderia estudar as lições da natureza, da revelação e da Providência. — Ibidem, p. 101.
Terça-feira, 30 de julho Ano bíblico: Isaías 27-29
3. O MESTRE DOS MESTRES
A • Qual foi o resultado do grande Sermão da Montanha? Mateus 7:28 e 29.
Mt 7:28 e 29 — Ao concluir Jesus esse discurso, as multidões estavam maravilhadas com Seu ensino; 29 pois Ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas.
Jesus não tinha nada que ver com os vários desentendimentos existentes entre os judeus. Sua obra era apresentar a verdade. Suas palavras derramavam um fluxo de luz sobre os ensinos dos patriarcas e profetas, e as Escrituras chegavam aos homens como se fossem uma nova revelação. Nunca antes Seus ouvintes tinham notado essa profundeza de sentido na Palavra de Deus. — O Desejado de Todas as Nações, p. 253.
Cristo procurou remover aquilo que ofuscava a verdade. Veio tirar o véu que o pecado havia posto sobre a face da natureza, e desse modo revelar a glória espiritual que todas as coisas foram criadas para refletir. — Parábolas de Jesus, pp. 18 e 19.
B • Que efeito a metodologia de ensino de Jesus exerceu sobre os discípulos? Atos 4:13.
At 4:13 — Observando a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens simples e sem erudição, eles se admiravam; e reconheceram que eles haviam convivido com Jesus.
Por três anos e meio, os discípulos estiveram sob a direção do maior Mestre que o mundo já conheceu. Por associação e contato pessoal, Cristo preparou-os para Seu serviço. Dia a dia, andavam e conversavam com Ele, ouvindo Suas palavras de incentivo aos cansados e sobrecarregados, e vendo a manifestação de Seu poder em favor dos doentes e sofredores. Às vezes, Ele os ensinava, sentando-Se entre eles na encosta das montanhas; outras vezes, à beira-mar ou andando pelo caminho, revelava os mistérios do reino de Deus a eles. Onde quer que os corações estivessem abertos para receber a mensagem divina, Ele revelava as verdades do caminho da salvação. Não mandava que os discípulos fizessem isto ou aquilo, mas dizia: “Segue-Me” (Marcos 2:14). Em Suas jornadas pelos campos e cidades, levava-os consigo para que pudessem ver Seu modo de ensinar o povo. [...] Viram-nO em todos os aspectos da vida. — Atos dos apóstolos, pp. 17 e 18.
Quando Ele enviou os doze e depois os setenta, para proclamar o reino de Deus, estava ensinando a eles o dever de transmitir a outros o que haviam aprendido dEle. Em toda a Sua obra, Ele os havia preparado para o serviço individual em favor das pessoas, o qual deveria ser expandido conforme seu número aumentasse, até finalmente alcançar os confins da Terra. — Ibidem, p. 32.
Quarta-feira, 31 de julho Ano bíblico: Isaías 30-33
4. OS MÉTODOS DE ENSINO DE JESUS
A • Onde Jesus muitas vezes ensinou Seus ouvintes? Mateus 5:1 e 2. Como Ele usava o ambiente e coisas familiares?
Mt 5:1 e 2 — Quando viu as multidões, Jesus subiu ao monte; havendo Se sentado, Seus discípulos se aproximaram, 2 e Ele começou a ensinar-lhes, dizendo [...].
Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando várias ilustrações, não apenas apresentava a verdade em Seus diversos aspectos, mas também apelava aos diferentes ouvintes. Despertava neles o interesse pelos quadros tirados do ambiente de sua vida diária. [...]
A sabedoria divina e a inesgotável graça foram claramente expostas pelas obras da criação de Deus. Pela natureza e pelas experiências da vida, eram os homens ensinados a respeito de Deus. — Parábolas de Jesus, pp. 21 e 22.
À medida que Jesus ensinava o povo, deixava Suas lições interessantes e prendia a atenção dos ouvintes por meio de frequentes ilustrações tiradas das cenas da natureza que os rodeava. — O maior discurso de Cristo, p. 38.
Quando o Senhor educava os filhos de Israel para se tornarem Seus representantes especiais, deu-lhes um lar entre as colinas e vales. Na vida familiar e em seu serviço religioso, eram levados a contínuo contato com a natureza e com a Palavra de Deus. Assim ensinava Cristo a Seus discípulos, junto ao lago, na encosta das montanhas, nos campos e nos bosques, onde podiam contemplar as obras da natureza com as quais ilustrava Seus ensinos. Aprendendo então de Cristo, utilizavam o conhecimento recebido, tornando-se coobreiros em Seu serviço. — Parábolas de Jesus, p. 24.
B • Que técnica especial de ensino Jesus muitas vezes usou? Mateus 13:34 e 35.
Mt 13:34 e 35 — Jesus falou todas essas coisas às multidões por meio de parábolas, e nada lhes falava sem parábolas; 35 para que se cumprisse o que havia sido falado pelo profeta: Abrirei a Minha boca em parábolas; publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo.
No ensino de Cristo por parábolas, é revelado o mesmo princípio de Sua própria missão ao mundo. Para que pudéssemos nos familiarizar com Sua vida e caráter divinos, Cristo assumiu nossa natureza e habitou entre nós. A divindade foi revelada pela humanidade; a glória invisível, na visível forma humana. Os homens podiam aprender do desconhecido por aquilo que era conhecido; coisas celestiais foram reveladas por meio das terrestres; Deus Se revelou na semelhança humana. Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era revelado pelo conhecido; verdades divinas por coisas terrestres, com as quais o povo estava mais familiarizado. [...]
As coisas naturais eram o veículo para as espirituais; cenas da natureza e da experiência diária de Seus ouvintes eram relacionadas com as verdades das Escrituras Sagradas. — Ibidem, p. 17.
Quinta-feira, 1º de agosto Ano bíblico: Isaías 34-37
5. COMO JESUS USAVA AS ESCRITURAS
A • Como Jesus escolheu esclarecer os dois discípulos que andavam no caminho para Emaús? Lucas 24:25-27.
Lc 24:25-27 — Então ele lhes disse: Ó tolos, que demorais a crer no coração em tudo que os profetas disseram! 26 Acaso o Cristo não tinha de sofrer essas coisas e entrar na Sua glória? 27 E, começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a Seu respeito em todas as Escrituras.
Começando com Moisés, o próprio Alfa da história bíblica, Cristo expôs em todas as Escrituras as coisas que Se referiam a Si mesmo. Se primeiro tivesse Se manifestado a eles, o coração deles teria ficado satisfeito. Na satisfação de sua alegria, não teriam desejado nada mais. Mas precisavam compreender os testemunhos dados a respeito dEle pelos símbolos e profecias do Antigo Testamento. Sua fé devia se firmar nesse entendimento. Cristo não operou nenhum milagre para convencê-los, mas Sua primeira tarefa foi explicar-lhes as Escrituras. Sua morte foi considerada a destruição de todas as esperanças deles. Agora, usou os profetas para mostrar a eles que ali se achava a prova mais forte de sua fé. — O Desejado de Todas as Nações, pp. 796-799.
B • Como Jesus constantemente chamava a atenção para as Escrituras? João 5:39; João 17:17; Lucas 16:31.
Jo 5:39 — Vós examinais as Escrituras, pois julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de Mim.
Jo 17:17 — Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade.
Lc 16:31 — Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem Moisés nem os Profetas, tampouco acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dentre os mortos.
A obra de Cristo como Mestre da verdade estava em claro contraste com a dos rabinos do Seu tempo. Eles se baseavam em tradições, teorias humanas e especulações. Muitas vezes colocavam no lugar da própria Palavra aquilo que homens tinham ensinado ou escrito sobre a Palavra. Seus ensinos não tinham poder para refrigerar a alma. O tema das pregações e ensinamentos de Cristo era a Palavra de Deus. Respondia às pessoas com quem conversava com um simples: “Está escrito” (Lucas 4:8 e 10). “Que diz a Escritura?” “Como lês?” (Lucas 10:26). — Parábolas de Jesus, pp. 38 e 39.
Sexta-feira, 2 de agosto Ano bíblico: Isaías 38-40
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Como o maior Mestre do mundo viveu Sua vida na Terra?
2. Você acha que Jesus ou João Batista frequentaria as escolas de hoje? Justifique.
3. Em que sentido o ensino de Jesus era diferente da doutrina dos mestres populares de Sua época?
4. Descreva alguns dos métodos que Jesus usava para ensinar e ilustrar a verdade.
5. Por que era vital para Cristo firmar a fé dos discípulos na Palavra de Deus?
Sábado, 3 de agosto Ano bíblico: Isaías 41-44
Este sábado é dia de oferta especial para as escolas missionárias.
Para as escolas missionárias
Em amorosa obediência à comissão do Senhor — “Ide por todo o mundo e ensinai todas as nações” —, a Igreja Adventista do Sétimo Dia — Movimento de Reforma tem se esforçado para preparar obreiros qualificados com o objetivo de cumprir essa tarefa.
A escola missionária é uma das principais ferramentas para esse preparo. Essas escolas, estabelecidas em diferentes partes do mundo, têm posto seu foco na instrução de nossos jovens na “Verdade Presente” e nos mais excelentes métodos para melhor apresentar essa verdade a outras almas.
“A verdadeira educação é preparo missionário. Todo filho e filha de Deus é chamado a ser um missionário; somos convocados para o serviço de Deus e em favor de nossos semelhantes; e o preparo para essa obra deve ser a finalidade de nossa educação.” (A ciência do bom viver, p. 395).
Na realização dessa obra educacional, uma dupla vantagem é obtida. Não somente as almas sinceras e sedentas são beneficiadas, mas também os mensageiros são fortalecidos e levados a uma comunhão mais íntima com Deus:
“É para fortalecer os jovens contra as tentações do inimigo que estabelecemos escolas onde eles possam ser qualificados para a utilidade nesta vida e para a obra de Deus por toda a eternidade.” (Conselhos aos professores, pais e estudantes), p. 495.
A mensageira do Senhor aprovou esse tipo de atividade e encorajou os crentes a praticarem-na, como uma obra aceitável:
“Aquele que se esforça por obter conhecimento para poder trabalhar em prol dos ignorantes e dos que se acham a perecer está desempenhando sua parte no cumprimento do grande desígnio de Deus para com a humanidade. No serviço desinteressado em benefício dos outros, está ele satisfazendo o elevado ideal da educação cristã. [...]
“O Senhor chama rapazes e moças fortes, consagrados e prontos a se sacrificarem, que avançarão e, depois de breve tempo passado na escola, sairão preparados para levar a mensagem ao mundo.” — Ibidem, pp. 545 e 549.
Portanto, gentilmente apelamos a todos os irmãos ao redor do mundo, para que abram seus corações a esta causa e contribuam generosamente para o desenvolvimento desse gratificante ramo da obra de Deus neste sábado, quando uma oferta especial está sendo coletada para essa finalidade.
Agradecemos antecipadamente, e que Deus abençoe os donativos e doadores.
Seus irmãos do Departamento de Educação da Conferência Geral