

Lição 4 Sábado, 26 de Outubro de 2019
Da ascensão à expiação final
Tudo tem uma ocasião certa, e há um tempo certo para todo propósito debaixo do Céu (Eclesiastes 3:1).
Os milagres de Jesus são uma prova de Sua divindade; mas as provas incontestáveis de que Ele é o Redentor do mundo encontram-se nas profecias do Antigo Testamento comparadas com a história do Novo. — The Spirit of Prophecy, vol. 3, p. 211.
Estudo adicional: O grande conflito, pp. 323-332 (capítulo 18:“Uma profecia muito significativa”), 352 (capítulo 19:“Luz para os nossos dias”).
Domingo, 20 de Outubro Ano bíblico: Lucas 1 e 2
1. AS PRIMÍCIAS
A • O que era simbolizado pelo molho movido de cereais diante do Senhor, no início da colheita (Levítico 23:9-11)? Mateus 27:50-53; 1 Coríntios 15:17-20.
Lv 23:9-11 — O Senhor disse a Moisés: 10 Fala aos israelitas: Quando tiverdes entrado na terra que vos dou, e fizerdes a colheita, levareis ao sacerdote um feixe dos primeiros frutos da vossa colheita; 11 e ele moverá o feixe diante do Senhor, para que sejais aceitos. O sacerdote moverá o feixe no dia seguinte ao sábado.
Mt 27:50-53 — E Jesus, bradando de novo em alta voz, entregou o espírito. 51 E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, e as rochas se partiram. 52 Os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que haviam morrido foram ressuscitados; 53 e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
1Co 15:17-20 — E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil e ainda estais nos vossos pecados. 18 Logo, os que morreram em Cristo também estão perdidos. 19 Se a nossa esperança em Cristo é apenas para esta vida, somos os mais dignos de compaixão entre todos os homens. 20 Mas, na verdade, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele o primeiro entre os que faleceram.
Cristo ressurgiu dos mortos como as primícias dos que dormem. Era representado pelo molho movido, e Sua ressurreição ocorreu no próprio dia em que esses cereais seriam oferecidos ao Senhor. Por mais de mil anos, essa simbólica cerimônia vinha sendo realizada. As primeiras espigas de grãos maduros eram colhidas das searas, e quando o povo subia a Jerusalém, por ocasião da páscoa, o molho das primícias era movido como uma oferta de ação de graças perante o Senhor. Enquanto esse donativo não fosse apresentado, a colheita não podia começar nem os cereais ser reunidos em molhos. O feixe dedicado a Deus representava a safra. Assim, Cristo, as primícias, representava a grande colheita espiritual para o reino de Deus. Sua ressurreição é o símbolo e a garantia do ressurgimento de todos os justos mortos. — O Desejado de Todas as Nações, pp. 785 e 786.
[Cristo] apresenta a Deus o molho movido — os que foram ressuscitados com Ele — como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro na época de Sua segunda vinda. — Ibidem, p. 834.
Segunda-feira 21 de Outubro Ano bíblico: Lucas 3-5
2. O PENTECOSTES
A • Assim como nos tempos dos antigos hebreus havia uma celebração da colheita 50 dias após a oferta do molho movido, que colheita de almas foi ceifada no Pentecostes (que significa “quinquagésimo” em grego)? Atos 2:1, 4, 7, 8 e 41.
At 2:1, 4, 7, 8 e 41 — Ao chegar o dia de Pentecostes, todos estavam reunidos no mesmo lugar. [...] 4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. [...] 7 E, perplexos e admirados, diziam uns aos outros: Por acaso esses que estão falando não são todos galileus? 8 Como, então, cada um de nós os ouve falar em nossa língua materna? [...] 41 Desse modo, os que acolheram a sua palavra foram batizados; e naquele dia juntaram-se a eles quase três mil pessoas.
Os líderes judeus haviam imaginado que a obra de Cristo terminaria com Sua morte; mas, em vez disso, testemunharam as maravilhosas cenas do dia de Pentecostes. Eles ouviram os discípulos, dotados de um poder e energia até então desconhecidos, pregando a Cristo, e viram as palavras deles confirmadas por sinais e maravilhas. Em Jerusalém, a fortaleza do judaísmo, milhares declararam abertamente sua fé em Jesus de Nazaré como o Messias. Os discípulos ficaram assombrados e radiantes com a enorme colheita de almas. — Atos dos apóstolos, p. 44.
Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia de Pentecostes? As boas-novas de um Salvador ressuscitado foram transmitidas até as partes mais distantes do mundo habitado. À medida que os discípulos divulgavam a mensagem da graça redentora, os corações se entregavam ao poder da mensagem. A igreja viu conversos se unindo a ela de todas as direções. Apóstatas se convertiam outra vez. Pecadores se uniam aos crentes em busca da pérola de grande preço. Alguns que haviam sido os mais implacáveis inimigos do evangelho se tornaram seus campeões. [...]
[Os apóstolos] não podiam ser reprimidos nem intimidados por ameaças. O Senhor falava por intermédio deles e, à medida que iam de um lugar a outro, o evangelho era pregado aos pobres, e milagres da graça divina ocorriam.
Deus pode atuar tão poderosamente quando os homens se entregam ao controle de Seu Espírito! — Ibidem, pp. 48 e 49.
B • Como isso também pode ser uma inspiração para nós em nossos dias? Atos 5:30-32.
At 5:30-32 — O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, pendurando-O num madeiro. 31 Sim, Deus, com a Sua destra, O elevou a Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e o perdão de pecados. 32 E nós somos testemunhas dessas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus concedeu aos que Lhe obedecem.
A promessa do Espírito Santo não é limitada a uma época ou a um povo. Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecostes até o tempo presente, o Consolador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que aceitam a Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como conselheiro, santificador, guia e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andam com Deus, tanto mais clara e poderosamente testemunham do amor do Redentor e de Sua graça salvadora. — Ibidem, p. 49.
Terça-feira 22de Outubro Ano bíblico: Lucas 6-8
3. O TOQUE DAS TROMBETAS
A • No sistema hebraico, as trombetas anunciavam o solene dia da expiação final. Como isso encontrou paralelo na pregação de Guilherme Miller? Levítico 23:23-25; Mateus 24:32 e 33.
Lv 23:23-25 — O Senhor disse a Moisés: 24 Fala aos israelitas: No primeiro dia do sétimo mês, haverá descanso solene, um memorial com som de trombetas para uma assembleia santa. 25 Não fareis trabalho algum e apresentareis oferta queimada ao Senhor.
Mt 24:32 e 33 — Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando os ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que o verão está próximo. 33 Da mesma forma, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
[Deus] enviou mensageiros escolhidos para divulgar a proximidade do juízo final. — O grande conflito, p. 339.
Em quase todas as cidades, havia dezenas de conversos, e em algumas até centenas, como resultado da pregação [de Guilherme Miller]. Em muitos lugares, igrejas protestantes de quase todas as denominações abriam amplamente suas portas para recebê-lo; e os convites para trabalhar nelas vinham geralmente dos pastores das várias congregações. Sua regra inflexível era não trabalhar em nenhum ambiente ao qual não fosse convidado; mas, mesmo assim, logo se sentiu incapaz de atender sequer à metade da enxurrada de pedidos que recebia. Muitos que não tinham aceitado suas opiniões quanto ao tempo exato da segunda vinda ficaram convencidos da certeza e da proximidade da volta de Cristo, e de sua necessidade de preparo. Em alguns dos grandes centros, seu trabalho produziu impressão extraordinária. Vendedores de bebidas abandonavam esse comércio e transformavam suas lojas em salas de culto; centros de jogo eram fechados; incrédulos, deístas, universalistas, e até mesmo os libertinos mais perdidos se reformaram, alguns dos quais não entravam numa casa de culto há anos. Várias igrejas realizavam reuniões de oração em diferentes bairros, várias vezes ao dia, sendo que os homens de negócios se reuniam ao meio-dia para oração de louvor. Não havia nenhum sensacionalismo extravagante, mas sim uma impressão quase geral de solenidade no espírito do povo. A tendência de sua obra, como a dos primeiros reformadores, era no sentido de convencer o entendimento e despertar a consciência, ao invés de simplesmente provocar emoções.
Em 1833, Miller recebeu da Igreja Batista, onde era membro, uma licença para pregar. Grande número de pastores de sua denominação também aprovou sua obra, e foi com essa autorização formal que continuou trabalhando. — Ibidem, pp. 331 e 332.
Aqueles que aceitaram a doutrina da segunda vinda foram despertados para sua necessidade de arrependimento e humilhação diante de Deus. Muitos vinham há tempos vacilando entre Cristo e o mundo; agora compreenderam que o momento de assumir atitude decisiva havia chegado. “As coisas da eternidade assumiam para eles uma indizível realidade. O Céu se aproximava deles, e se sentiam culpados perante Deus”.[...] Os cristãos despertaram para uma nova vida espiritual. Perceberam que o tempo era curto, e que a obra que tinham de fazer pelos semelhantes precisava ser feita imediatamente. A Terra recuava, a eternidade parecia abrir-se perante eles, e a alma, com tudo que diz respeito à sua felicidade ou miséria eterna, parecia ofuscar todo objetivo mundano. — Ibidem, p. 340.
Quarta-feira 23 de Outubro Ano bíblico: Lucas 9-11
4. UM TEMPO E UMA MENSAGEM
A • Como sabemos que Deus opera, de fato, num cronograma diferente, único? Eclesiastes 3:1; Marcos 1:14 e 15.
Ec 3:1 — Tudo tem uma ocasião certa, e há um tempo certo para todo propósito debaixo do Céu.
Mc 1:14 e 15 — Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, 15 dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho. (Almeida, Revista e Atualizada.)
A mensagem do evangelho, conforme anunciada pelo próprio Salvador, baseava-se nas profecias. O “tempo” que Ele declarou estar cumprido era o período dado pelo anjo Gabriel ao profeta Daniel. — O Desejado de Todas as Nações, p. 232.
B • Como a história confirma a pesquisa profética de Guilherme Miller? Daniel 9:24-27.
Dn 9:24-27 — Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados e para expiar a iniquidade e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o Ungido, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas. Ela será reedificada com praças e ruas, mas em tempos difíceis. 26 E depois de sessenta e duas semanas, o Ungido será tirado, e já não estará; e o povo do príncipe que virá destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; assolações estão determinadas. 27 E Ele fará uma firme aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta; e sobre a asa das abominações virá o assolador, até a destruição determinada, que será derramada sobre o assolador.
O tempo da primeira vinda e de alguns dos principais eventos relacionados com as funções da vida do Salvador foi revelado a Daniel pelo anjo Gabriel. [Daniel 9:24 é citado.] Um dia em profecia representa um ano (Números 14:34; Ezequiel 4:6). As 70 semanas, ou 490 dias, representam 490 anos. É dado um ponto de partida para esse período: [Daniel 9:25 é citado.] 69 semanas, ou 483 anos. A ordem para restaurar e edificar Jerusalém, completada pelo decreto de Artaxerxes Longímano, entrou em vigor no outono de 457 a.C. (Esdras 6:14; Esdras 7:1 e 9). A partir dessa data, os 483 anos se estendem até o outono de 27 d.C. De acordo com a profecia, esse período devia alcançar o Messias, o Ungido. Em 27 d.C., Jesus recebeu em Seu batismo a unção do Espírito Santo, e pouco depois deu início ao Seu ministério. Em seguida, foi proclamada a mensagem: “O tempo está cumprido” (Marcos 1:15).
Então, disse o anjo: “Ele confirmará o concerto com muitos por uma semana [sete anos]”. Por sete anos a contar do início do ministério do Salvador, o evangelho devia ser pregado especialmente aos judeus: três anos e meio pelo próprio Cristo e [três anos e meio] pelos apóstolos. “Na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares” (Daniel 9:27). Na primavera de 31 d.C., Cristo, o verdadeiro sacrifício, foi oferecido no Calvário. [...]
A semana — sete anos — terminou em 34 d.C. Então, pelo apedrejamento de Estêvão, os judeus selaram finalmente sua rejeição ao evangelho. — Profetas e reis, pp. 698 e 699.
Quinta-feira 24 de Outubro Ano bíblico: Lucas 12-14
5. UMA BASE PROFÉTICA SEGURA
A • Mesmo não tendo compreendido completamente todas as fases do ministério de Cristo, sobre qual tema Guilherme Miller baseou seu convite ao arrependimento? Daniel 8:14.E hoje, qual é o chamado para nós? 1 Pedro 1:15 e 16.
Dn 8:14 — E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. (Almeida, Revista e Corrigida.)
1Pe 1:15 e 16 — Mas sede vós também santos em todo vosso procedimento, assim como é santo Aquele que vos chamou, 16 pois está escrito: Sereis santos, porque Eu sou santo.
Ao serem as setenta semanas — 490 dias — separadas dos 2300 dias, restavam 1810 dias. Ao fim dos 490 dias, os 1810 dias [restantes] ainda precisavam se cumprir. A partir do ano 34 de nossa era, 1810 anos alcançam o ano de 1844. Consequentemente, os 2300 dias de Daniel 8:14 terminam em 1844. Ao fim desse grande período profético, “o santuário será purificado”, de acordo com o testemunho do anjo de Deus. — O grande conflito, p. 328.
[Guilherme Miller] adotou a opinião geralmente aceita de que a Terra é o santuário, e ele acreditava que a purificação do santuário representava a purificação da Terra pelo fogo por ocasião da vinda do Senhor. Por isso, quando descobriu que o fim dos 2300 dias estava definidamente predito, entendeu que isso revelava o tempo da segunda vinda. Seu erro consistiu em acolhero conceito popular quanto ao que constitui o santuário. — Ibidem, p. 352.
O grande dia estava próximo, e pela providência [de Deus] o povo foi levado à prova pela indicação de um tempo definido, a fim de que lhes fosse revelado o que havia em seu coração. A mensagem se destinava à prova e à purificação da igreja. Ela deveria ser levada a ver se suas afeições estavam firmadas neste mundo ou em Cristo e no Céu. Professava amar a Jesus; agora,seu amor seria provado. — Ibidem, p. 353.
Sexta-feira 25 de Outubro Ano bíblico: Lucas 15-17
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Como a ressurreição de Cristo e dos que ressurgiram com Ele era simbolizada?
2. Que evento evangelístico revelou a mais valiosa colheita que podemos ceifar?
3. O que caracterizava as reuniões de Guilherme Miller?
4. Por que é vital entendermos as profecias bíblicas baseadas em tempo?
5. Que descoberta surgiu da pesquisa de Guilherme Miller, e de que modo ela se tornou uma prova da atitude da igreja?
Sábado 26 de Outubro Ano bíblico: Lucas 18-20
Próximo sábado é dia de oferta especial para a sede da Associação de Mindanao do Sul