

Lição 3 - Sábado, 18 de abril de 2020
O CONCERTO RESTAURADO
O Senhor disse a Moisés: Escreve essas palavras, pois baseado nelas fiz aliança contigo e com Israel. (Êxodo 34:27.)
Por ordem de Deus, [Moisés] havia preparado duas tábuas de pedra, e as levado consigo ao cume; e outra vez o Senhor “escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os Dez Mandamentos”. — Patriarcas e profetas, p. 329.
Estudo adicional: Patriarcas e profetas, pp. 319-330 (Capítulo 28: “Idolatria no Sinai”).
Domingo 12 de abril Ano bíblico: 1Rs 5 e 6
1. MOISÉS QUEBRA AS TÁBUAS DE PEDRA
A. O que Moisés trouxe consigo quando desceu do monte, e como Josué e Moisés interpretaram, cada qual, o barulho que ouviram no acampamento? Êxodo 32:17 e 18.
Êx 32:17 e 18 — Quando Josué ouviu o barulho do povo gritando, disse a Moisés: Há gritos de guerra no acampamento. 18 Moisés respondeu-lhe: O que estou ouvindo não é grito dos vitoriosos, nem dos vencidos, mas o som de pessoas cantando.
B. Descreva a reação de Moisés à idolatria no arraial, e a vã tentativa de Arão de se justificar. Êxodo 32:19-24.
Êx 32:19-24 — Quando chegou ao acampamento e viu o bezerro e as danças, encheu-se de fúria e jogou as tábuas, despedaçando-as na base do monte. 20 Em seguida, pegou o bezerro que haviam feito, queimou-o, triturou-o até virar pó e o espalhou sobre a água. E deu a água para que os israelitas a bebessem. 21 E Moisés perguntou a Arão: Que te fez esse povo para que trouxesses sobre ele tamanho pecado? 22 E Arão respondeu: Não se acenda a ira do meu senhor. Tu conheces o povo, como se inclina para o mal. 23 Eles me disseram: Faze-nos um deus que vá à nossa frente; porque não sabemos o que aconteceu a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito. 24 Então eu lhes disse: Quem tem ouro, tire-o. Quando eles o trouxeram a mim, coloquei o ouro no fogo, e saiu esse bezerro.
Quando Moisés, voltando ao acampamento, se defrontou com os rebeldes, a severa repreensão e a indignação que demonstrou ao quebrar as tábuas sagradas da Lei foram pelo povo contrastadas com os discursos aprazíveis e o porte fidalgo de seu irmão, e a simpatia deles estava com Arão. Para justificar-se, Arão se esforçou por tornar o povo responsável pela sua fraqueza de ceder ao pedido; apesar disso, estavam cheios de admiração pela gentileza e paciência dele. Mas Deus não vê como o homem. O espírito condescendente de Arão e seu desejo de agradar haviam-lhe cegado os olhos à enormidade do crime que estava a sancionar. Seu procedimento ao emprestar sua influência para o pecado em Israel custou a vida de milhares. — Patriarcas e profetas, p. 323.
Segunda-feira 13 de abril Ano bíblico: 1Rs 7 e 8
2. JUÍZO CONTRA OS INFRATORES
A. Quão ofensiva foi a atitude de Arão à vista de Deus? Deuteronômio 9:20.
Dt 9:20 — O Senhor Se irou muito contra Arão para o destruir, mas naquele momento orei também em favor de Arão.
Se Arão tivesse tido coragem para se pôr do lado do que é certo, sem se incomodar com as consequências, poderia ter impedido aquela apostasia. — Patriarcas e profetas, p. 323.
B. Que apelo Moisés fez depois de repreender seu irmão, e qual foi o resultado? Êxodo 32:26-29.
Êx 32:26-29 — Ficou em pé na entrada do acampamento e disse: Quem está do lado do Senhor venha até mim. Então, todos os levitas reuniram-se a ele. 27 Então lhes disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Deixe cada um a sua espada preparada. Passai por todo o acampamento de porta em porta, e mate cada um seu irmão, seu amigo e seu vizinho. 28 E os levitas fizeram conforme a palavra de Moisés. Naquele dia, morreram cerca de três mil homens do povo. 29 Porque Moisés tinha dito: Consagrai-vos hoje ao Senhor; cada um será contra o seu filho e contra o seu irmão, para que hoje o Senhor vos conceda uma bênção.
Era necessário que esse pecado fosse punido, como testemunho às nações vizinhas do desagrado de Deus pela idolatria. Executando justiça sobre os criminosos, Moisés, como instrumento de Deus, devia deixar registrado um protesto solene e público contra o delito. Quando os israelitas dali em diante condenassem a idolatria das tribos vizinhas [como era seu dever], os inimigos lhes lançariam a acusação de que o povo que alegava ter Jeová como seu Deus havia feito um bezerro e o adorado em Horebe. Então, embora compelido a reconhecer a infeliz verdade, Israel poderia lembrar a sorte terrível dos transgressores, como prova de que seu pecado não havia sido sancionado ou desculpado.
O amor, não menos que a justiça, exigia que, para esse pecado, fosse infligido o juízo. Deus é o Guarda, bem como o Soberano, de Seu povo. Ele exclui aqueles que se acham decididos à rebelião, para que não levem outros à ruína. — Ibidem, p. 325.
C. O que Moisés comunicou aos que estavam pesarosos pelo pecado cometido, e como ele mais tarde falou com Deus em favor desses? Êxodo 32:30-35.
Êx 32:30-35 — No dia seguinte, Moisés disse ao povo: Cometestes um grande pecado. Agora, porém, subirei ao Senhor; talvez eu possa fazer expiação pelo vosso pecado. 31 Assim, Moisés voltou ao Senhor e disse: Esse povo cometeu um grande pecado, fazendo para si um deus de ouro. 32 Mas, agora, perdoa-lhe o pecado; ou, caso contrário, riscame do Teu livro que escreveste. 33 Então o Senhor disse a Moisés: Riscarei do Meu livro aquele que tiver pecado contra Mim. 34 Agora vai e conduze esse povo para o lugar sobre o qual te falei. O Meu anjo irá na tua frente; mas no dia da Minha visitação, Eu os castigarei por seu pecado. 35 E o Senhor feriu o povo por causa do que fizera com o bezerro que Arão havia fabricado.
Moisés percebia quão terrível seria a sorte do pecador; todavia, se o povo de Israel deveria ser rejeitado por Deus, desejava que seu nome fosse apagado com o deles; não poderia resistir ao ver caírem os juízos do Senhor sobre aqueles que haviam sido tão graciosamente libertados. A intercessão de Moisés em prol de Israel ilustra a mediação de Cristo pelos pecadores. Mas o Senhor não permitiu que Moisés carregasse, como fez Cristo, a culpa do transgressor. “Aquele que pecar contra Mim”, disse Ele, “a este riscarei do Meu livro” (Êxodo 32:33). — Ibidem, pp. 326 e 327.
Terça-feira 14 de abril Ano bíblico: 1Rs 9 e 10
3. DEUS ACEITA O ARREPENDIDO
A. Como o povo reagiu ao ouvir que o Senhor não o guiaria a Canaã por causa do pecado cometido? Êxodo 33:1-6.
Êx 33:1-6 — O Senhor disse a Moisés: Sai deste lugar, tu e o povo que tiraste da terra do Egito, e vai para a terra a respeito da qual jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: Eu a darei à tua descendência. 2 Enviarei um anjo à tua frente e expulsarei os cananeus, os amorreus, os heteus, os perizeus, os heveus e os jebuseus. 3 Vai para uma terra que dá leite e mel. Mas não irei no meio de ti, para que Eu não te destrua no caminho, porque és um povo muito obstinado. 4 Quando o povo ouviu esta má notícia, começou a chorar, e nenhum deles usou adornos. 5 Pois o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos israelitas: És um povo muito obstinado. Se Eu subisse no meio de ti por um só momento, te destruiria. Portanto, tira agora os teus adornos, para que Eu decida o que farei a ti. 6 Então os israelitas tiraram os seus adornos, desde o monte Horebe em diante.
B. Onde Moisés armou o tabernáculo depois dessa terrível experiência? Que símbolo revelava esperança para os que buscavam o Senhor? Êxodo 33:7-10.
Êx 33:7-10 — Moisés costumava pegar a tenda e armá-la fora, bem longe do acampamento, e chamou-a de tenda da revelação. Todo aquele que buscava o Senhor ia à tenda da revelação, fora do acampamento. 8 Quando Moisés ia à tenda, todo o povo se levantava; cada um ficava em pé na entrada da sua tenda e contemplava Moisés pelas costas, até que ele entrasse na tenda. 9 E quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada da tenda; e o Senhor falava com Moisés. 10 E todo o povo via a coluna de nuvem que estava à entrada da tenda, e todo o povo, levantando-se, adorava, cada um na entrada da sua tenda.
A tenda foi armada fora do arraial, mas Moisés chamou-a “tenda da congregação” (Êxodo 33:7). Todos os que estavam verdadeiramente arrependidos e desejavam voltar ao Senhor foram instruídos a dirigirem-se para ali a fim de confessarem os pecados e buscarem misericórdia. Quando eles regressaram a suas tendas, Moisés entrou na tenda da congregação. Com aflitivo interesse, o povo aguardava algum sinal de que as intercessões do líder em prol deles haviam sido aceitas. Se Deus condescendesse em encontrarSe com Moisés, podiam ter esperança de que não seriam inteiramente consumidos. Quando a coluna de nuvem desceu, e ficou à entrada do tabernáculo, o povo chorou de alegria, e “se levantava, e cada um ficava em pé à porta da sua tenda” (Êxodo 33:8). — Patriarcas e profetas, p. 327.
C. Que certeza Moisés obteve de Deus? Êxodo 33:11-17. Como podemos ter a mesma segurança?
Êx 33:11-17 — E o Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo. Em seguida, Moisés voltava para o acampamento; mas seu auxiliar, o jovem Josué, filho de Num, não se distanciava da tenda. 12 E Moisés disse ao Senhor: Tu me dizes que eu faça subir este povo, mas não me mostras quem enviarás comigo. Disseste também: Conheço-te por teu nome e achaste favor aos Meus olhos. 13 Se achei favor aos Teus olhos, rogo-Te que agora me mostres os Teus caminhos, para que eu Te conheça, a fim de que continue a achar favor aos Teus olhos; e considera que esta nação é Teu povo. 14 O Senhor respondeu-lhe: Eu mesmo irei contigo e te darei descanso. 15 Então Moisés lhe disse: Se Tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui. 16 Como saber que achei favor aos Teus olhos, eu e o Teu povo? Por acaso não é por andares conosco, para que sejamos separados, eu e o Teu povo, de todos os povos da face da Terra? 17 Então o Senhor disse a Moisés: Farei também isso que pediste, pois achaste favor aos Meus olhos, e te conheço pelo nome.
Essa experiência — e acima de tudo mais, a promessa de que a presença divina o acompanharia — foi para Moisés uma certeza de êxito na obra que tinha diante de si; e ele considerava isso de valor infinitamente maior do que todo o saber do Egito ou todas as suas realizações como estadista ou chefe militar. Nenhum poder, habilidade ou sabedoria terrestre pode suprir o lugar da presença duradoura de Deus. — Ibidem, p. 328.
Vão a Deus e digam-Lhe, como Moisés: Não posso guiar este povo a não ser que a Tua presença vá comigo. E então peçam ainda mais; orem como Moisés: “Rogo-Te que me mostres a Tua glória” (Êxodo 33:18). Qual é essa glória? O caráter de Deus. Foi isso que Ele proclamou a Moisés. Que a alma se apegue a Deus com fé viva. Que a língua proclame-Lhe o louvor. Ao se reunirem, que o espírito reverentemente volte-se para a contemplação das realidades eternas. Assim vocês estarão ajudando um ao outro a ter inclinação para as coisas espirituais. Quando a sua vontade estiver em harmonia com a vontade divina, vocês estarão em harmonia uns com os outros; terão Cristo ao seu lado como um conselheiro. — Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, p. 499.
Quarta-feira 15 de abril Ano bíblico: 1Rs 11 e 12
4. UM VISLUMBRE DO CARÁTER DE DEUS
A. Que outro pedido Moisés fez ao Senhor, e qual foi a resposta? Êxodo 33:18 e 19. Como o Senhor proclamou Seu nome a Moisés? Êxodo 34:5-7.
Êx 33:18 e 19 — Moisés disse ainda: Rogo-Te que me mostres tua glória. 19 E o Senhor lhe respondeu: Farei passar toda a Minha bondade diante de ti e te proclamarei o Meu nome, o Senhor; e terei misericórdia de quem Eu quiser ter misericórdia, e Me compadecerei de quem Eu quiser Me compadecer.
Êx 34:5-7 — O Senhor desceu numa nuvem e, pondo-se junto a ele, proclamou o nome do Senhor. 6 Tendo o Senhor passado diante de Moisés, proclamou: Senhor, Senhor, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-Se e cheio de bondade e de fidelidade; 7 que usa de bondade com milhares; que perdoa a maldade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma considera inocente quem é culpado; que castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até a terceira e quarta geração.
É nosso privilégio esforçar-nos por alcançar mais e mais claras revelações do caráter de Deus. Quando Moisés orou: “Rogo-Te que me mostres a Tua glória” (Êxodo 33:18), o Senhor não o repreendeu, mas concedeu-lhe a petição. Declarou a Seu servo: “Eu farei passar toda a Minha bondade por diante de ti e apregoarei o nome do Senhor diante de ti” (Êxodo 33:19).
É o pecado que nos obscurece a mente e enfraquece as percepções. À medida que ele é expurgado de nosso coração, a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo, iluminandoLhe a Palavra e refletindo-se na face da Natureza, irá declará-lO mais e mais amplamente “misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade” (Êxodo 34:6). — A ciência do bom viver, pp. 464 e 465.
B. Depois de Deus ter revelado Sua glória a Moisés, pelo que este orou, e como o Senhor respondeu? Êxodo 34:8-17 e 27.
Êx 34:8-17 e 27 — Nesse mesmo instante, Moisés curvou-se até o chão e adorou, 9 dizendo: Senhor, se agora achei favor aos Teus olhos, vá o Senhor no meio de nós, porque este é um povo muito obstinado. Perdoa a nossa maldade e o nosso pecado e toma-nos como Tua propriedade. 10 Então o Senhor disse: Agora faço uma aliança. Farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a Terra, em nação alguma; e todo este povo, no meio do qual estás, verá a terrível obra do Senhor, que farei contigo. 11 Observa o que te ordeno hoje: expulsarei de diante de ti os amorreus, os cananeus, os heteus, os perizeus, os heveus e os jebuseus. 12 Não faças aliança com os habitantes da terra em que entrarás, para que não caias em armadilhas. 13 Pelo contrário, derrubareis os seus altares, quebrareis as suas colunas sagradas e cortareis os seus aserins2 14 (porque não adorarás nenhum outro deus; pois o Senhor, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso). 15 Não faças aliança com os habitantes da terra, para que, quando se prostituírem seguindo seus deuses e a eles sacrificarem, tu não sejas convidado por eles e não comas do seu sacrifício. 16 Não tomes para teus filhos mulheres entre as filhas deles, para que, quando elas se prostituírem com os deuses deles, não levem também teus filhos a se prostituir com esses deuses. 17 Não farás para ti deuses de metal fundido. [...] 27 O Senhor disse a Moisés: Escreve essas palavras, pois baseado nelas fiz aliança contigo e com Israel.
Moisés era cheio de confiança em Deus porque tinha uma fé que se apropriava das bênçãos. Precisava de auxílio, e orou com esse propósito, apoderando-se do auxílio pela fé, e entreteceu em sua experiência a crença de que Deus dele cuidava. Cria que Ele lhe regia a vida de maneira particular. Via e reconhecia Deus em cada pormenor de sua vida, e sentia estar sob o olhar dAquele que tudo vê, que pesa os motivos, que prova o coração. Olhava a Deus e nEle confiava quanto à força para atravessar toda forma de tentação sem se corromper. [...] A presença de Deus era suficiente para conduzi-lo através das situações mais difíceis em que um homem possa ser colocado.
Moisés não só pensava em Deus; ele O via. Deus era a constante visão que tinha presente; nunca Lhe perdeu de vista a face. Via a Jesus como seu Salvador, e cria que os méritos desse Salvador lhe seriam imputados. Essa fé não era para Moisés simples conjectura; era uma realidade. Essa é a espécie de fé de que carecemos, fé que há de suportar a prova. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 651 e 652.
2 N.T.: Aserins — Imagens de uma deusa pagã relacionada ao amor, à sensualidade e à fertilidade (Aserá/Asherah para os cananeus; Atirat para os babilônicos). Disponível em:
Quinta-feira 16 de abril Ano bíblico: 1Rs 13 e 14
5. ENTRANDO NO CONCERTO DA GRAÇA
A. O que os filhos de Israel eram agora capazes de apreciar acerca das bênçãos oferecidas debaixo do concerto abraâmico, em contraste com seu primeiro concerto com Deus? Salmos 103:8; Hebreus 7:19; Jeremias 31:33 e 34.
Sl 103:8 — O Senhor é compassivo e misericordioso; demora para irar-Se e é grande em amor.
Hb 7:19 — (Pois a Lei não aperfeiçoou coisa alguma) e, por outro lado, uma esperança melhor é introduzida, pela qual nos aproximamos de Deus.
Jr 31:33 e 34 — Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a Minha Lei na sua mente e a escreverei no seu coração. Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo. 34 E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei o Senhor; porque todos Me conhecerão, do mais pobre ao mais rico, diz o Senhor. Porque perdoarei a sua maldade e não Me lembrarei mais dos seus pecados.
[Os filhos de Israel] Haviam testemunhado a proclamação da Lei com terrível majestade, e tremido aterrorizados diante do monte; no entanto, apenas algumas semanas se passaram antes que violassem seu concerto com Deus e se curvassem para adorar uma imagem de metal fundido. Não poderiam esperar o favor de Deus mediante um concerto que tinham violado; e agora, vendo sua índole pecaminosa e a necessidade de perdão, foram levados a sentir que necessitavam do Salvador revelado no concerto abraâmico e prefigurado nas ofertas sacrificais. Então, por amor e fé, uniram-se a Deus como seu Libertador do cativeiro do pecado. Estavam, assim, preparados para apreciar as bênçãos do novo concerto. — Patriarcas e profetas, p. 372.
B. O que Moisés trouxe quando desceu do monte depois de quarenta dias, e o que o povo sentiu quando o viu? Êxodo 34:28-30 e 33.
Êx 34:28-30 e 33 — E Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites. Não comeu pão nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os Dez Mandamentos. 29 Quando desceu do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, por ter Deus falado com ele. 30 E quando Arão e todos os israelitas olharam para Moisés e viram que a pele do seu rosto resplandecia, tiveram medo de aproximar-se dele. [...] 33 Assim que acabou de falar com eles, Moisés cobriu o rosto com um véu.
A glória refletida no semblante de Moisés ilustra as bênçãos a serem recebidas, através da mediação de Cristo, pelo povo que guarda os mandamentos de Deus. Testifica de que, quanto mais íntima for nossa união com Deus e quanto mais claro o nosso conhecimento de Suas ordens, tanto mais plenamente seremos moldados à imagem dEle, e mais facilmente nos tornaremos participantes da natureza divina. — Ibidem, p. 330.
Sexta-feira 17 de abril Ano bíblico: 1Rs 15 e 16
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Por que com frequência desprezamos quem repreende o pecado e admiramos os mansos e submissos?
2. Por que o pecado da adoração ao bezerro de ouro era tão grande?
3. O que tinha mais valor para Moisés do que sua habilidade como estadista ou líder militar? Por quê?
4. Ao Jesus purificar do pecado o coração, o que veremos brilhar de Sua Palavra e refletir na natureza?
5. Que duas coisas me levarão a ser mais inteiramente moldado à imagem de Deus? Como?
Sábado 18 de abril Ano bíblico: 1Rs 17-19