

Uma emocionante história sobre a influência da mãe na vida dos filhos.
Sala de julgamento.
De um lado da sala temos Susannah, do outro lado Agripina. As duas são mães. Passaram pela dor do parto. Essa é a única característica compartilhada. Todas as demais diferem entre elas.
Susannah está vestida com roupas simples. Praticidade é a palavra para escrever seu jeito de vestir. Um tipo de roupa que lhe permite realizar as atividades domésticas. Atividades que não acabam nunca, afinal, ela é mãe de 19 filhos. Seu marido, Samuel, recebe um salário miserável como reitor de igreja e precisa viajar constantemente deixando com Susannah a responsabilidade por cuidar, alimentar e educar os filhos.
Agripina veste-se com glamour. Ela está acostumada desde pequena a vestir as melhores roupas. Sempre teve pessoas que cumprem suas ordens, afinal, é bisneta de um homem que foi muito poderoso e sua família inteira tem muito dinheiro e posição na sociedade.
Susannah tem um costume diário: Se ajoelha e ora por todos e cada um dos seus filhos. Ela faz isso durante uma hora. Todos os dias uma hora de oração. Mesmo tendo que acordar de madrugada e indo deitar muito tarde à noite, mesmo carregando a responsabilidade por cuidar e educar 19 filhos, Susannah não abre mão dessa hora de comunhão com Deus. Entre suas responsabilidades diárias está a de ensinar literatura, música, matemática, ciências, latim, grego e teologia para os filhos. Ir atrás de alimento, cuidar do asseio do lar, confeccionar roupas para os filhos e outras muitas ocupações não lhe impedem de dedicar todos os dias seis horas ao ensino.
Agripina tem um costume: não tem limites para satisfazer seus próprios desejos. É capaz de qualquer coisa para cumprir seus propósitos egoístas. Usa as pessoas que a rodeiam para atingir seus objetivos. Usa a sedução como arma letal e consegue ter a atenção dos homens. Consegue seduzir o imperador Claudio e casa-se com ele. Tempo depois envenena seu marido, matando-o. O objetivo é colocar seu filho na posição de maior poder no império. Ela consegue. Seu filho é agora o imperador e herda da mãe a sede de poder... e os métodos malignos de conquistá-lo.
O filho de Susannah transformou o mundo...
O filho de Agripina transformou o mundo.
O filho de Susannah deu alegria para sua mãe...
O filho de Agripina matou a própria mãe.
Susannah Annesley Wesley foi mãe de John Wesley.
Agripina foi mãe de Nero.
John Wesley deu inicio a um despertamento espiritual no mundo inteiro e dedicou sua vida a salvar as pessoas. Milhares de pessoas foram convertidas e encaminhadas para a vida santificada como fruto do trabalho deste incansável evangelista.
Nero deu início a um reinado de tirania e extravagância. É recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e o seu meio-irmão e, sobretudo, pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia, ele estaria compondo com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos.
A mão que balança o berço é a mão que governa o mundo.
Esta frase de autoria do um poeta britânico chamado William Ross Wallace demostra de forma magistral a capacidade que uma mãe tem de mudar o mundo.
A maternidade pode mudar o mundo para melhor... ou para pior. E você, abençoada, que tens o privilégio de carregar essa função de responsabilidade, já parastes para pensar no que irás oferecer ao mundo? Serás mãe de um John ou de um Nero?
Quando jovem Susannah pedia a Deus que a usasse para acender a luz espiritual na Inglaterra e no mundo. Ela não imaginava como Deus responderia suas orações. Deus a chamou para servir como mãe e, através do seu filho, viu seus sonhos realizados.
Não há duvidas de que as orações de Susannah ajudaram a mudar o mundo.
Não há duvida que suas orações, querida mãe, vão mudar o mundo.
Bibliografia: “Mães que mudaram o mundo”, Billy Graham, Editora Habacuc.
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Por Gabriel Gonzales