

O selo de Deus
- Em: Escola Sabatina
- Por: Ellen G. White
Preparo para a crise final*
Irmãos e irmãs, apelo para vós como adventistas do sétimo dia, para serdes tudo quanto esse nome significa. Há risco de afastar-se do espírito da mensagem. ... {ME2 367.1}
O povo de Deus não deve ser guiado pelas opiniões ou práticas do mundo. Ouvi o que diz o Salvador a Seus discípulos: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece; mas vós O conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” João 14:16, 17. “Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque O não conhece a Ele.” 1 João 3:1. {ME2 367.2}
A Palavra de Deus declara positivamente que Sua lei será escarnecida, pisada pelo mundo; haverá extraordinário predomínio da iniqüidade. O professo mundo protestante formará uma confederação com o homem do pecado, e a igreja e o mundo estarão em corrupta harmonia. {ME2 367.3}
Eis que a grande crise vem sobre o mundo. As Escrituras ensinam que o papado deverá readquirir sua supremacia perdida, e que os fogos da perseguição serão reatados por meio das concessões oportunistas do chamado mundo protestante. Neste tempo de perigo só podemos subsistir na proporção em que temos a verdade e o poder de Deus. Os homens só podem conhecer a verdade sendo eles próprios participantes da natureza divina. Necessitamos agora de sabedoria mais que humana em ler e pesquisar as Escrituras; e se nos aproximarmos da Palavra de Deus em humildade de coração, Ele erguerá em nosso favor um estandarte contra os elementos sem lei. {ME2 367.4}
É difícil manter firme o princípio de nossa confiança até ao fim; e a dificuldade aumenta quando há influências ocultas em constante operação para introduzir outro espírito, um elemento que opera em sentido contrário, do lado satânico da questão. Na ausência da perseguição, têm penetrado em nossas fileiras alguns que parecem sensatos, inquestionável seu cristianismo, mas que, surgisse perseguição, sairiam de nós. Na crise, veriam força em raciocínios capciosos que têm tido certa influência em seu espírito. Satanás tem preparado vários ardis para chegar às diversas mentes. Quando a lei de Deus for anulada, Sua igreja será peneirada por provas terríveis, e uma proporção maior do que agora podemos prever, dará ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Em vez de serem fortalecidos quando levados a situações difíceis, muitos provam não ser varas vivas da Videira Verdadeira; não dão fruto, e o lavrador as tira. {ME2 368.1}
Os verdadeiramente obedientes não cairão
Mas quando o mundo anular a lei de Deus, qual será o efeito sobre os que são verdadeiramente obedientes e justos? Serão eles levados pela forte corrente do mal? Porque tantos se enfileiram sob a bandeira do príncipe das trevas, hão de os que guardam os mandamentos de Deus apartar-se de sua fidelidade? Nunca! Nem um dos que permanecem em Cristo falhará ou cairá. Seus seguidores curvar-se-ão em obediência a uma autoridade superior à de qualquer potentado terrestre. Ao passo que o desprezo lançado sobre os mandamentos de Deus leva muitos a suprimir a verdade e mostrar por ela menos reverência, os fiéis hão de com maior zelo manter erguidas suas verdades distintivas. Não somos deixados a nossa própria direção. Devemos reconhecer a Deus em todos os nossos caminhos, e Ele dirigirá nossas veredas. Devemos consultar-Lhe a Palavra em humildade de coração, pedir-Lhe o conselho, e submeter nossa vontade à Sua. Nada podemos fazer sem Deus. {ME2 368.2}
Temos a mais alta razão para prezar Seu verdadeiro sábado e colocar-nos em sua defesa, pois ele é o sinal que distingue o povo de Deus do mundo. O mandamento que o mundo anula é aquele a que, por essa mesma razão, o povo de Deus dará maior honra. É quando o incrédulo lança desprezo sobre a Palavra de Deus que os fiéis Calebes são chamados. É então que eles permanecerão firmes no posto do dever, sem ostentação e sem se desviarem por causa do vitupério. Os espias incrédulos estavam prontos a destruir Calebe. Ele viu as pedras nas mãos daqueles que haviam levado um relatório falso, mas isto não o deteve; tinha uma mensagem, e havia de comunicá-la. O mesmo espírito será manifesto hoje por aqueles que são fiéis a Deus. {ME2 369.1}
Diz o salmista: “Eles têm quebrantado a Tua lei. Pelo que amo os Teus mandamentos mais do que o ouro, e ainda mais do que o ouro fino.” Salmos 119:126, 127. Quando os homens se achegam para mais perto de Jesus, quando Cristo lhes habita no coração pela fé seu amor pelos mandamentos de Deus se torna mais forte à medida que o desprezo do mundo se amontoa sobre Seus santos preceitos. É a esse tempo que o verdadeiro sábado deve ser posto diante do povo tanto pela pena como pela palavra. Ao ser o quarto mandamento bem como os que o observam passados por alto e desprezados, sentem os fiéis que é tempo, não de ocultar sua fé, mas de exaltar a lei de Jeová, desfraldando a bandeira em que se acha inscrita a mensagem do terceiro anjo, os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. {ME2 369.2}
Nenhuma concessão ao mistério da iniqüidade
Não sancionem aqueles que possuem a verdade tal qual ela é em Jesus, sequer por seu silêncio, a obra do mistério da iniqüidade. Não cessem eles de fazer soar a nota de alarme. Sejam a educação e o preparo dos membros de nossas igrejas de molde a que as crianças e os jovens entre nós compreendam que não deve haver nenhuma concessão a esse poder, o homem do pecado. Ensinai-lhes que se bem que venha tempo em que só podemos travar a luta com risco de propriedade e liberdade, todavia o conflito deve ser enfrentado, no espírito e mansidão de Cristo; a verdade deve ser mantida e advogada tal como é em Jesus. Riqueza, honra, conforto, lar — tudo o mais — deve ser consideração secundária. A verdade não deve ser escondida, não deve ser negada ou disfarçada, mas plenamente confessada, e proclamada com ousadia. {ME2 369.3}
O Senhor tem fiéis atalaias nos muros de Sião para clamarem em alta voz e não pouparem, para erguerem sua voz como trombeta, e mostrar a Seu povo sua transgressão e à casa de Jacó os seus pecados. O Senhor permitiu ao inimigo da verdade fazer decidido esforço contra o sábado do quarto mandamento. É desígnio Seu despertar por esse meio interesse decidido naquela questão que é um teste para os últimos dias. Isto abrirá o caminho a que a terceira mensagem angélica seja proclamada com poder. {ME2 370.1}
Ninguém que acredite na verdade, fique agora em silêncio. Ninguém deve ser agora descuidoso; insistam todos em suas petições junto ao trono da graça, pleiteando a promessa: “Tudo quanto pedirdes em Meu nome Eu o farei.” João 14:13. É um perigoso tempo este. Se esta terra de alardeada liberdade está-se preparando para sacrificar todo princípio que faz parte de sua Constituição, fazendo decretos para suprimir a liberdade religiosa, e impor a falsidade e o engano papais, então o povo de Deus precisa apresentar suas petições com fé ao Altíssimo. Há nas promessas de Deus toda animação para os que nEle põem sua confiança. A perspectiva de ser levado a perigo pessoal e aflição, não deve causar acabrunhamento, mas avivar o vigor e as esperanças do povo de Deus; pois o tempo de seu perigo é a ocasião para Deus lhes conceder mais claras manifestações de Seu poder. {ME2 370.2}
Não devemos ficar sentados em calma expectativa de opressão e tribulações, e cruzar as mãos, nada fazendo para conjurar o mal. Sejam nossos unidos clamores enviados ao Céu. Orai e trabalhai, e trabalhai e orai. Mas que ninguém proceda precipitadamente. Aprendei como nunca dantes que deveis ser mansos e humildes de coração. Importa não lançardes contra ninguém injuriosa acusação, seja a indivíduos, seja a igrejas. Aprendei a lidar com a mente das pessoas como Cristo fazia. É preciso por vezes dizer coisas severas; estai, porém, certos de que o Espírito Santo de Deus vos está no coração antes de proferirdes a positiva verdade; deixai-a então abrir seu caminho. Não deveis, vós, fazer o talho. {ME2 370.3}
Não se unir com o mundo
Não deve haver transigência com os que anulam a lei de Deus. Não é seguro neles descansar como conselheiros. Nosso testemunho não deve ser menos decidido agora do que anteriormente; não devemos pôr uma capa em nossa posição real a fim de agradar os grandes homens do mundo. Eles podem desejar que nos unamos com eles e lhes aceitemos os planos, e talvez façam propostas quanto a nossa maneira de agir que dêem ao inimigo vantagem sobre nós. “Não chameis conjuração [confederação em outras versões] a tudo quanto este povo chama conjuração.” Isaías 8:12. Conquanto não devamos buscar conflito e não devamos ofender desnecessariamente, cumpre-nos apresentar a verdade clara e decididamente, e ficar firmes ao que Deus nos ensinou em Sua Palavra. Não deveis olhar ao mundo para aprender o que escrevereis e publicareis ou o que falareis. Testifiquem todas as vossas palavras e obras: “Não... seguindo fábulas artificialmente compostas.” 2 Pedro 1:16. “Temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro.” 2 Pedro 1:19. {ME2 371.1}
Diz-nos o apóstolo Paulo: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela Sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” 1 Coríntios 1:21. Isto foi o cumprimento do plano de Deus para convicção e conversão dos homens, que são constantemente tentados a exaltar as próprias faculdades. O Senhor tornaria manifesto se os homens, por sua própria e finita sabedoria, pudessem adquirir conhecimento da verdade, pudessem conhecer a Deus, seu Criador. Quando Cristo veio a nosso mundo, foi plenamente feita a experiência, e demonstrou-se não ser senão loucura a alardeada sabedoria dos homens. A sabedoria finita foi totalmente incapaz de chegar a conclusões acertadas quanto a Deus, e portanto, o homem era de todo incompetente para julgar Sua lei. O Senhor permitiu que as coisas chegassem em nossos dias a uma crise, na exaltação do erro sobre a verdade, para que Ele, o Deus de Israel, operasse poderosamente para maior exaltação de Sua verdade à proporção que o erro é exaltado. {ME2 371.2}
Olhos postos em Sua igreja, o Senhor tem repetidamente permitido que as coisas cheguem a uma crise para que, em sua extremidade, Seu povo esperasse exclusivamente em Seu auxílio. Suas orações, sua fé, juntamente com seu firme desígnio de ser fiel, têm chamado a interferência de Deus, e então Ele cumpriu Sua promessa: “Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e Ele dirá: Eis-Me aqui.” Isaías 58:9. Seu poderoso braço tem estado estendido para livramento de Seu povo. Deus reserva Suas benignas interposições em favor deles até o momento de sua extremidade; assim torna assinalado Seu livramento, e mais gloriosas Suas vitórias. Quando mais falha toda a sabedoria humana, mais claramente se reconhecerá a interferência do Senhor, e Ele receberá a glória que Lhe é devida. Os próprios inimigos de nossa fé, perseguidores, perceberão que Deus está operando por Seu povo, virando seu cativeiro. {ME2 372.1}
Oração, fé, confiança em Deus
O que é necessário nesse nosso tempo de perigo, é oração fervorosa, misturada com fé sincera, confiança em Deus quando Satanás lança a própria sombra sobre o povo de Deus. Conserve cada um em mente que Deus Se deleita em escutar as súplicas de Seu povo; pois a iniqüidade dominante clama por mais fervente oração, e Deus prometeu que vingará Seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, se bem que tardio para com eles. {ME2 372.2}
Os homens inclinam-se a abusar da longanimidade de Deus, e presumir de Sua paciência. Há, porém, um ponto na iniqüidade humana em que é tempo de que Ele interfira; e terríveis são os resultados. “O Senhor é tardio em irar-Se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente.” Naum 1:3. Maravilhosa é a longanimidade de Deus, porque Ele reprime Seus próprios atributos; mas a punição é todavia certa. Cada século de desregramento tem entesourado ira contra o dia da ira; e quando chegar o tempo, e for plena a iniqüidade, então Deus fará Sua estranha obra. Verificar-se-á ser coisa terrível haver esgotado a paciência divina; pois a ira de Deus cairá tão marcada e fortemente que é representada como sem mistura de misericórdia; e a própria Terra será desolada. É ao tempo da apostasia nacional, quando, agindo segundo os métodos de Satanás, os governantes da Terra se enfileirarem ao lado do homem do pecado — é então que a medida da culpa se encherá; a apostasia nacional é o sinal para a ruína da nação. {ME2 372.3}
Deus lançou Seu povo na brecha a fim de edificar as antigas ruínas, levantar os fundamentos de muitas gerações. Os seres celestes, anjos magníficos em poder, estão à espera, obedientes a Sua ordem, para se unirem com os instrumentos humanos; e o Senhor Se interporá quando as coisas houverem chegado a tal ponto que coisa alguma senão o poder divino poderá frustrar os agentes satânicos em operação. Quando Seu povo estiver no maior perigo, aparentemente incapaz de resistir ao poder de Satanás, Deus operará em seu favor. As situações extremas do homem são a oportunidade de Deus. {ME2 373.1}
É agora o tempo em que os leais e fiéis se devem levantar e resplandecer; pois a glória do Senhor se levanta sobre eles. Não é tempo, agora, de esconder nossa bandeira, não é tempo de tornar-nos traidores quando a batalha aperta renhida, não é tempo de depor nossas armas de guerra. Os atalaias nos muros de Sião devem estar de todo alerta. {ME2 373.2}
Sinto-me tão grata a esse tempo por podermos desviar a mente das dificuldades que nos rodeiam, e da opressão que há de sobrevir ao povo de Deus, e podermos olhar ao Céu de luz e poder! Caso nos ponhamos ao lado de Deus, de Cristo e dos seres celestiais, o vasto escudo da Onipotência se encontrará sobre nós, o poderoso Deus de Israel será nosso ajudador, e não precisamos temer. Aqueles que tocam no povo de Deus, tocam na menina de Seus olhos. ... {ME2 373.3}
Irmãos, levareis convosco o espírito de Cristo ao voltardes para vosso lar e igreja? Haveis de abandonar a incredulidade e a crítica? Avizinhamo-nos de um tempo em que, mais que nunca, precisamos unir-nos, juntos trabalhar. Há força na união. Na discórdia e desunião só há fraqueza. Nunca foi desígnio de Deus que um homem, ou quatro, ou vinte, tomassem nas mãos uma obra importante, e levassem-na avante independentemente dos outros obreiros na causa. Deus quer que Seu povo se aconselhe junto, para ser uma igreja unida, um todo perfeito em Cristo. Para nós a única segurança é entrar nos conselhos do Céu, buscando sempre fazer a vontade de Deus, tornar-nos colaboradores Seus. Nenhum grupo deve formar uma sociedade e dizer: “Vamos tomar este trabalho, e levá-lo avante à nossa maneira; e caso ele não vá como queremos que vá, não daremos nossa influência para que ele vá, absolutamente.” Isto é a voz de Satanás, não a de Deus. Não sigais tais sugestões. {ME2 374.1}
O que carecemos é o espírito de Jesus. Quando o possuímos, amar-nos-emos uns aos outros. Eis as credenciais que devemos apresentar: “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” João 13:35. ... {ME2 374.2}
Uni-vos! uni-vos!
Vamos procurar ter diariamente o coração unido pelos laços do amor. “Tenho porém, contra ti”, diz a Testemunha Fiel, “que deixaste a tua primeira caridade.” Apocalipse 2:4. E Ele diz: “Se não te arrependeres”, “brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal.” Apocalipse 2:5. Por quê? — Porque em nossa separação uns dos outros estamos separados de Cristo. Precisamos unir-nos. Oh! quantas vezes, quando me tem parecido estar na presença de Deus e dos santos anjos, tenho ouvido a voz do anjo dizendo: “Uni-vos, uni-vos, uni-vos. Não deixeis Satanás lançar sua sombra infernal entre irmãos. Uni-vos; há força na união.” {ME2 374.3}
Repito-vos a mensagem. Ao irdes para casa, estai decididos a unir-vos; buscai a Deus de todo o coração, e encontrá-Lo-eis, e o amor de Cristo, que excede a todo entendimento, virá a vosso coração e a vossa vida. — The General Conference Daily Bulletin, 13 de Abril de 1891. {ME2 374.4}
A crise da lei dominical
Durante a noite parecia-me estar enumerando mentalmente as provas que temos para fundamentar a fé que mantemos. Vemos que os sedutores estão indo de mal para pior. Vemos o mundo trabalhando no sentido de estabelecer por lei um falso sábado, e torná-lo uma prova para todos. Esta questão nos enfrentará em breve. O sábado de Deus será calcado a pés, e um sábado espúrio será exaltado. Numa lei dominical há possibilidade de grande sofrimento para os que observam o sétimo dia. A execução do plano de Satanás trará perseguição ao povo de Deus. Os Seus servos fiéis, porém, não necessitam temer o resultado do conflito. Caso sigam o modelo posto diante deles na vida de Cristo, se forem fiéis às reivindicações do Senhor, sua recompensa será a vida eterna, uma vida que se prolongará paralela à existência de Deus. {ME2 375.1}
A este tempo uma obra muito decidida na edificação do caráter devia estar em andamento entre nosso povo. Devemos desenvolver perante o mundo os característicos do Salvador. Impossível é agradar a Deus sem o exercício da fé genuína, santificadora. Somos individualmente responsáveis por nossa fé. A verdadeira fé não é daquelas que falhará sob a prova e a provação; é o dom de Deus a Seu povo. — The Review and Herald, 30 de Setembro de 1909. {ME2 375.2}
Se jamais necessitamos de manifestar bondade e genuína cortesia, é agora. Talvez tenhamos de pleitear mui diligentemente com os conselhos legislativos pelo direito de adorar a Deus segundo os ditames da consciência. Assim designou Deus em Sua providência que as reivindicações de Sua lei sejam levadas perante homens em posições de mais alta autoridade. Ao nos encontrarmos, porém, em presença desses homens, não devemos manifestar sentimentos amargos. Devemos orar constantemente por auxílio divino. Unicamente Deus é que pode segurar os quatro ventos até que Seus servos estejam selados na fronte. — The Review and Herald, 11 de Fevereiro de 1904. {ME2 375.3}
O selo de Deus
“Então me gritou aos ouvidos com grande voz, dizendo: Fazei chegar os intendentes da cidade, cada um com as suas armas destruidoras na mão.” {T5 207.2}
“E clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cinta. E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela. E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. Matai velhos, mancebos, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo Meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.” Ezequiel 9:1, 3-6. {T5 207.3}
Jesus está prestes a deixar o propiciatório do santuário celestial, a fim de usar vestes de vingança, e derramar Sua ira em juízo sobre aqueles que não corresponderam à luz que Deus lhes deu. “Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal.” Eclesiastes 8:11. Em vez de se sensibilizarem pela paciência e longanimidade que o Senhor tem exercido para com eles, os que não temem a Deus nem amam a verdade, fortalecem o coração no mau caminho. Há, porém, limites até para a longanimidade de Deus, e muitos estão ultrapassando tais limites. Sobrepujaram os limites da graça, e portanto Deus deve intervir e reivindicar Sua honra. {T5 207.4}
Disse o Senhor acerca dos amorreus: “E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.” Gênesis 15:16. Posto que essa nação se salientasse por sua idolatria e corrupção, não havia contudo enchido a taça de sua iniqüidade, e Deus não queria dar a ordem para sua destruição completa. O povo deveria ver o poder divino manifestado de maneira destacada, para que ficasse sem desculpa. O compassivo Criador desejava suportar-lhes a iniqüidade até à quarta geração. Então, se não se visse mudança para melhor, Seus juízos cairiam sobre eles. {T5 208.1}
Com infalível precisão, o Ser infinito ainda mantém, por assim dizer, uma conta com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia se oferece com convites ao arrependimento, essa conta permanecerá aberta; quando, porém, os algarismos atingem um certo total que Deus fixou, começa o ministério de Sua ira. Encerra-se a conta. Cessa a paciência divina. Não mais há intercessão de misericórdia. {T5 208.2}
O profeta, olhando através dos séculos, teve uma revelação a respeito desse tempo. As nações da atualidade têm recebido misericórdias inéditas. As mais escolhidas bênçãos de Deus lhes foram concedidas, mas ao seu débito se acham registrados crescente orgulho, cobiça, idolatria, menosprezo de Deus e vil ingratidão. Estão a passos rápidos encerrando sua conta com Deus. {T5 208.3}
Mas o que me faz tremer é o fato de que aqueles que têm recebido maior luz e privilégios tornaram-se contaminados pela iniqüidade que prevalece. Influenciados pelos injustos que os cercam, muitos dos que professam a verdade se tornaram frios e são levados ao sabor das fortes correntes do mal. O geral escárnio lançado contra a verdadeira piedade e santidade, leva os que não se acham intimamente ligados a Deus a perder a reverência por Sua lei. Se seguissem a luz e de coração obedecessem à verdade, essa santa lei lhes pareceria até mais preciosa quanto mais é desprezada e rejeitada. Ao tornar-se mais claro o desrespeito à lei de Deus, torna-se mais distinta a linha de demarcação entre seus observadores e o mundo. O amor aos preceitos divinos aumenta da parte de algumas pessoas, ao mesmo tempo que aumenta o desprezo por parte de outras pessoas. {T5 209.1}
A crise está se aproximando rapidamente. Os acontecimentos rapidamente se intensificam demonstrando que o tempo do castigo divino se aproxima. Conquanto Lhe repugne punir, não obstante castigará, e rapidamente. Aqueles que andam na luz verão sinais do perigo que se aproxima; mas não deverão sentar-se em silenciosa e despreocupada expectativa de ruína, conformando-se com a crença de que Deus abrigará Seu povo no dia da ira. Longe disso, deverão compreender que é seu dever trabalhar diligentemente para salvar outros, esperando, com grande fé, auxílio da parte de Deus. “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Tiago 5:16. {T5 209.2}
O fermento da piedade não perdeu inteiramente seu poder. Na ocasião em que o perigo e a crise da igreja crescem, o grupo que permanece na luz estará suspirando e clamando por causa das abominações cometidas na Terra. Mais especialmente, porém, suas orações subirão em favor da igreja porque seus membros estão agindo segundo a maneira do mundo. {T5 209.3}
As fervorosas orações desses poucos fiéis não serão em vão. Quando vier o Senhor para exercer vingança, virá também como protetor de todos os que conservaram pureza de fé e se guardaram incontaminados do mundo. É nessa ocasião que Deus prometeu vingar Seus escolhidos, que a Ele clamam de dia e de noite, embora Ele Se demore em defendê-los. {T5 210.1}
A ordem é: “Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.” Ezequiel 9:4. Esses que suspiram e gemem haviam estado a pregar as palavras da vida; haviam reprovado, aconselhado e suplicado. Alguns dos que estavam desonrando a Deus, arrependeram-se e humilharam o coração diante dEle. Mas a glória do Senhor apartara-se de Israel; se bem que muitos ainda mantivessem os aspectos formais da religião, faltava Seu poder e Sua presença. {T5 210.2}
Ao tempo em que Sua ira se manifestar em juízos, esses humildes e devotados seguidores de Cristo se distinguirão do resto do mundo pela angústia de sua alma, a qual se exprime em lamentos e pranto, reprovações e advertências. Ao passo que outros procuram lançar uma capa sobre o mal existente, e desculpam a grande impiedade reinante em toda parte, os que têm zelo pela honra de Deus e amor às pessoas, não se calarão a fim de conseguir o favor de ninguém. Seu espírito justo aflige-se dia a dia pelas obras e costumes profanos dos ímpios. São impotentes para deter a impetuosa torrente da iniqüidade, e assim se enchem de dor e sobressalto. Lamentam diante de Deus o verem a religião desprezada nos próprios lares daqueles que receberam grande luz. Lamentam-se e afligem o espírito porque se encontram na igreja orgulho, avareza, egoísmo e engano quase de toda espécie. O Espírito de Deus, que impulsiona a aceitar a reprovação, é espezinhado, ao passo que os servos de Satanás triunfam. Deus é desonrado, a verdade tornada de nenhum efeito. {T5 210.3}
A classe que não se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem chora sobre os pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus. O Senhor comissiona Seus mensageiros, os homens que têm armas destruidoras nas mãos: “Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. Matai velhos, jovens, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai pelo Meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.” Ezequiel 9:5, 6. {T5 211.1}
Vemos aí que a igreja — o santuário do Senhor — foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciãos, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que haviam ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito. Colocaram-se no ponto de vista de que não precisamos esperar milagres e as assinaladas manifestações do poder de Deus, como nos dias da antigüidade. Os tempos mudaram. Estas palavras fortaleceram-lhes a incredulidade, e dizem: O Senhor não fará bem nem mal. É demasiado misericordioso para visitar Seu povo em juízos. Assim, paz e segurança é o grito de pessoas que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido. Adultos, jovens e crianças, todos perecerão juntos. {T5 211.2}
As abominações pelas quais os fiéis suspiravam e gemiam era tudo quanto podia ser discernido por olhos finitos, mas os pecados incomparavelmente piores, os que provocavam o zelo de um Deus puro e santo, achavam-se encobertos. O grande Esquadrinhador dos corações sabe de todo pecado cometido secretamente pelos obreiros da iniqüidade. Essas pessoas chegam a sentir-se seguras em seus enganos e, por causa da longanimidade divina, dizem que o Senhor não vê, e depois procedem como se Ele houvesse abandonado a Terra. Ele, porém, irá expor a hipocrisia e revelar perante outros os pecados que ocultavam com tanto cuidado. {T5 211.3}
Nenhuma superioridade de classe, dignidade ou sabedoria humana, nenhuma posição no serviço sagrado, guardará os homens de sacrificar o princípio quando abandonados a seu próprio, enganoso coração. Aqueles que têm sido considerados como dignos e justos, demonstram-se cabeças de facção na apostasia, e exemplos na indiferença e no abuso das misericórdias de Deus. Ele não tolerará por mais tempo seu ímpio procedimento, e em Sua ira, os tratará sem misericórdia. {T5 212.1}
É com relutância que o Senhor retira Sua presença daqueles que foram abençoados com grande luz e experimentaram o poder da Palavra em ministrar aos outros. Foram antes servos fiéis, favorecidos com Sua presença e guia; mas dEle se apartaram e induziram outros ao erro, e caíram, portanto, no desagrado divino. {T5 212.2}
O dia da vingança de Deus está precisamente diante de nós. O selo de Deus será colocado somente na testa daqueles que suspiram e clamam por causa das abominações cometidas na Terra. Aqueles que se ligam ao mundo por laços de simpatia, estão comendo e bebendo com os ébrios e certamente serão destruídos com os que praticam a iniqüidade. “Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus ouvidos atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males.” 1 Pedro 3:12. {T5 212.3}
Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram sobre a Terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no cálice de Sua indignação, então para sempre será demasiado tarde para o arrependimento e procura de um abrigo. Nenhum sangue expiatório lavará então as manchas do pecado. {T5 212.4}
“E naquele tempo Se levantará Miguel, o grande príncipe, que Se levanta pelos filhos de Teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o Teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro.” Daniel 12:1. Quando vier este tempo de angústia, todo caso estará decidido; não mais haverá graça, nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre o Seu povo. Esses poucos remanescentes, incapazes de se defenderem no conflito mortal com os poderes da Terra, arregimentados pelas forças do dragão, fazem de Deus a sua defesa. Pela mais elevada autoridade terrestre foi feito o decreto para que, sob pena de perseguição e morte, adorem a besta e recebam seu sinal. Queira Deus auxiliar Seu povo agora, pois sem Sua assistência, que poderão eles fazer naquele tempo, em tão terrível conflito? {T5 212.5}
Ânimo, fortaleza, fé e implícita confiança no poder de Deus para salvar, não nos vêm num instante. Essas graças celestiais são adquiridas pela experiência dos anos. Por uma vida de santo esforço e firme apego à retidão, os filhos de Deus estiveram selando o seu destino. Assediados de inúmeras tentações, souberam que deveriam resistir firmemente ou ser vencidos. Compreenderam que tinham uma grande obra para fazer, e em qualquer momento poderiam ser chamados a depor sua armadura; e se chegassem ao final de sua vida com seu trabalho inacabado, isso significaria perda eterna. Aceitaram avidamente a luz do Céu, como fizeram os primeiros discípulos, dos lábios de Jesus. Quando estes primitivos cristãos foram exilados para as montanhas e desertos; quando abandonados em masmorras para morrer de fome, de frio, ou pela tortura; quando o martírio parecia ser o único caminho para saírem de sua angústia, regozijaram-se de que fossem considerados dignos de sofrer por amor de Cristo, que por eles foi crucificado. O digno exemplo deles será um conforto e animação para o povo de Deus, que passará por um tempo de angústia tal como nunca houve. {T5 213.1}
Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que não receberão na testa o selo de Deus. Tinham a luz da verdade, souberam a vontade de seu Mestre, compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas não tiveram as obras correspondentes. Aqueles que estiveram tão familiarizados com as profecias e com os tesouros da sabedoria divina, deveriam ter agido de conformidade com sua fé. Deveriam ter dirigido sua casa segundo os mesmos princípios, para que por meio de uma família bem ordenada pudessem apresentar ao mundo a influência da verdade no coração humano. {T5 213.2}
Por sua falta de consagração e piedade, e por deixarem de alcançar uma norma religiosa elevada, levam outros a contentarem-se com sua posição. Homens de juízo finito não podem ver que, imitando esses homens que tantas vezes lhes abriram os tesouros da Palavra de Deus, certamente hão de pôr em perigo sua salvação. Jesus é o único modelo verdadeiro. Cada qual tem de agora estudar a Bíblia por si mesmo, de joelhos perante Deus, com o coração humilde e dócil de uma criança, se quiser saber o que é que o Senhor dele requer. Por muito alto que qualquer pastor tenha estado no favor de Deus, se negligenciar seguir a luz que lhe é dada por Deus, se se recusar a ser ensinado como uma criancinha, entrará em trevas e enganos satânicos, e levará outros para o mesmo caminho. {T5 214.1}
Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. Cumpre-nos remediar os defeitos de caráter, purificar de toda a contaminação o templo da alma. Então a chuva serôdia cairá sobre nós, como caiu a temporã sobre os discípulos no dia de Pentecostes. {T5 214.2}
Satisfazemo-nos muito facilmente com nossas realizações. Sentimo-nos ricos e acrescidos de bens, e não sabemos que somos desgraçados, miseráveis, pobres, cegos e nus. Apocalipse 3:17. Hoje é o tempo para atender-se à admoestação da Testemunha verdadeira: “Aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e vestidos brancos, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.” Apocalipse 3:18. {T5 214.3}
Devemos nesta vida enfrentar terríveis provas e fazer grandes sacrifícios, mas a paz de Cristo é a recompensa. Tem havido tão pouca abnegação, tão pouco sofrimento por amor a Cristo, que a cruz é quase inteiramente esquecida. Devemos ser co-participantes de Cristo em Seus sofrimentos, se quisermos sentar-nos em triunfo com Ele em Seu trono. Enquanto preferirmos o caminho fácil da condescendência própria, e nos amedrontarmos com a abnegação, nunca se afirmará a nossa fé, e não poderemos conhecer a paz de Jesus nem a alegria que provêm do sentimento da vitória. Os mais exaltados daquela multidão de resgatados que estão em pé diante do trono de Deus e do Cordeiro, vestidos de branco, conhecem a luta necessária para vencer, pois vieram de grande tribulação. Aqueles que se renderam às circunstâncias em vez de empenhar-se neste conflito, não saberão como ficar em pé naquele dia em que haverá angústia em toda alma, e, ainda que Noé, Jó e Daniel estivessem na Terra, não poderiam salvar nem filho nem filha, pois cada um deve livrar sua alma por sua própria justiça. {T5 215.1}
Ninguém necessita dizer que não há esperança para o seu caso, e que não pode viver a vida de cristão. Mediante a morte de Cristo, amplas providências foram tomadas em favor de cada pessoa. Jesus é o nosso auxílio sempre presente em tempo de necessidade. Tão-somente O invoque com fé, e Ele prometeu ouvir e atender suas petições. {T5 215.2}
Sim, fé viva e eficaz! Dela necessitamos; devemos possuí-la, ou desfaleceremos e fracassaremos no dia da prova. As trevas que hão de cair em nosso caminho não deverão desanimar-nos nem levar-nos ao desespero. É o véu com que Deus cobre Sua glória, ao vir Ele para comunicar Suas ricas bênçãos. Deveríamos saber isso por nossa experiência passada. No dia em que Deus tiver uma contenda com o Seu povo, essa experiência será uma fonte de conforto e esperança. {T5 215.3}
É agora que devemos conservar-nos e a nossos filhos incontaminados do mundo. É agora que devemos lavar as vestes de nosso caráter, tornando-as alvas no sangue do Cordeiro. Agora é que devemos vencer o orgulho, as paixões, e a indolência espiritual. Agora é que devemos despertar e fazer decididos esforços para dar simetria ao nosso caráter. “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração.” Hebreus 4:7. Encontramo-nos em situação muitíssimo difícil, esperando e aguardando o aparecimento de nosso Senhor. O mundo está em trevas. “Mas vós, irmãos”, diz Paulo, “já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão.” 1 Tessalonicenses 5:4. Sempre foi propósito de Deus tirar das trevas luz, da tristeza alegria, do cansaço descanso, para serem fruídos pela alma expectante, anelante. {T5 215.4}
Que estão fazendo, irmãos, na grande obra de preparação? Os que se estão unindo com o mundo, estão-se amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam do eu, que se humilham diante de Deus, e purificam a alma pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se para receber na fronte o selo de Deus. Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade. {T5 216.1}
Agora é o tempo de preparar-nos. O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher impuros. Jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo. Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coração enganoso. Todos os que recebem o selo devem ser imaculados diante de Deus — candidatos para o Céu. Pesquisem as Escrituras por vocês mesmos, para que possam compreender a terrível solenidade do tempo presente. {T5 216.2}